Curso Autismo e alimentação saudável

Curso Autismo e alimentação saudável

o curso “Autismo e alimentação saudável” tem inscrições gratuitas e vagas limitadas

Os cem primeiros inscritos garantem participação.

Informações:

Curso com a nutricionista profissional: Raiane Mendes Dantas

Público-alvo: Nutricionistas que pretendem atuar como terapeuta alimentar infantil.

Carga horária: 8h

Plataforma: Zoom

Limite de vagas: 100

Inscrições pelo formulário: https://docs.google.com/forms/d/1ToJ6S_85cZOnjhEYUWb-GsMIY7EBHqcLmEVflbTXTiY/viewform?edit_requested=true

Ensino: o papel dos nutricionistas dentro do ambiente escolar

Ensino: o papel dos nutricionistas dentro do ambiente escolar

Crédito: Arnaldo Alves_AEN

Proporcionar uma boa educação alimentar e nutricional para garantir o desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes. Esse é um dos principais papéis exercidos pelos nutricionistas em um ambiente escolar. O Dia Nacional da Alimentação nas Escolas, celebrado nesta sexta-feira (21), tem como propósito alertar toda a comunidade sobre a importância de se manter bons hábitos alimentares para os estudantes. Cabe, justamente, ao nutricionista assumir as atividades de planejamento, coordenação, direção, supervisão e avaliação de todas as ações de alimentação e nutrição no âmbito da alimentação nas escolas e colégios.

“Uma alimentação saudável fornece os nutrientes adequados ao crescimento e às modificações corporais que ocorrem nesse período. Devemos estimular a alimentação saudável desde a infância, pois os benefícios são inúmeros e só têm a agregar em nossa qualidade de vida, pois, como consequência, esses hábitos vão se tornando rotina para a criança e para a vida adulta possivelmente continuará”, explica a vice-presidente do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8), Thatielly Schwarzbach.

Além disso, a atuação do nutricionista nas escolas gera segurança e garantia de que todos os alunos estão recebendo uma alimentação balanceada. “O nutricionista é o profissional habilitado a mostrar para a criança desde o início da introdução alimentar os benefícios do alimento”, complementa. De acordo com a legislação, os alunos com necessidades alimentares específicas recebem um cardápio conforme suas necessidades.

A alimentação está ligada diretamente à aprendizagem, pois uma criança bem alimentada, segundo relata a profissional, mostra uma melhor disposição para aprender e desenvolver as suas habilidades, além de ajudar a ter uma melhor concentração. “Com total certeza, o alimento saudável acaba contribuindo para um melhor aproveitamento na escola”, enfatiza Thatielly.

É na escola que a criança passa a maior parte do seu dia. Dessa forma, a alimentação no ambiente escolar é muito importante. “O ambiente escolar permite a interação com crianças diferentes da sua casa, com hábitos diferentes e isso é muito rico para que as crianças tenham experiências alimentares diferentes. Muitos pais relatam que seus filhos iniciam a comer determinado alimento na escola, muitas vezes até por influência de um amigo”, conta Thatielly.

A escola ainda oferece a oportunidade para que os estudantes tenham a oportunidade de ter diariamente um cardápio diferenciado. O cardápio da alimentação escolar é um instrumento que visa assegurar a oferta de uma alimentação saudável e adequada, que garanta o atendimento das necessidades nutricionais dos alunos durante o período letivo e atue como um elemento pedagógico.

População com obesidade no Paraná aumenta 22% em 10 anos

População com obesidade no Paraná aumenta 22% em 10 anos

O dia 11 de outubro é instituído pela lei 11.721 de 2008 como o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade

A população adulta do Paraná diagnosticada com algum grau de obesidade aumentou 11% na última década. Em 2012, o índice era de 24,48% e saltou para 35,49% até setembro de 2022. Os dados são do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), do Ministério da Saúde.

Se levar em conta os números gerais, o aumento é de 22% no mesmo período. Em 2012, o Sistema indicou que 38% da população do Paraná, entre crianças, adolescentes e adultos, foi constatada com obesidade. Este número aumentou para 60% de pessoas que têm os graus 1 ou 2 ou 3 de obesidade.

O dia 11 de outubro é instituído pela lei 11.721 de 2008 como o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade e tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção da obesidade.

Os índices da doença são considerados grandes em todo o globo e a tendência é de aumento. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo são obesas.

A nutricionista Gisele Farias, do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná, classifica algumas causas para esse aumento: “Maior oferta de alimentos com alta densidade energética, ou seja, alimentos com muitas calorias em poucas quantidades, ricos em açúcares”.

Além disso, ela avalia que “a população está cada vez mais se exercitando menos, fato que se agravou durante a pandemia da Covid-19”. Em 2019, por exemplo, o Sisvan apontou que o índice de adolescentes com obesidade era de 13%. Em 2021, durante a pandemia, o número chegou a 18%. “Foi muita ansiedade nessa época e as pessoas buscaram conforto na alimentação”, afirma Gisele.

 A obesidade é responsável por causar diversos riscos para a saúde. “A obesidade é uma doença crônica que se relaciona com o desenvolvimento de inúmeras outras doenças crônicas, com maior risco de vida, como as doenças cardiovasculares, como cardiopatias, hipertensão arterial, aumento da chance de acidente vascular cerebral (AVC), maior risco de diabetes, esteatose hepática, doenças ósseas e articulares. E também as doenças sociais, como o aumento de depressão, entre inúmeras outras situações”, explica Gisele.