Nutricionista é indispensável para o ambiente escolar

Nutricionista é indispensável para o ambiente escolar

O nutricionista é um profissional indispensável em diversas áreas e o ambiente escolar é uma delas. Um dos principais papéis do profissional é proporcionar educação alimentar e nutricional para garantir o desenvolvimento saudável das crianças e dos adolescentes. Além disso, ao atuar nas escolas, o nutricionista possibilita uma série de benefícios para todos os atores envolvidos – dos estudantes aos professores, para toda a equipe pedagógica e para as famílias.

“A escola é uma instituição responsável pela formação de pessoas que estão em processo de desenvolvimento. O nutricionista assume um papel ativo como estimulador de hábitos alimentares saudáveis e influenciador na formação do indivíduo”, afirma a presidente do Conselho Regional de Nutricionistas da 8a Região (CRN-8), Cilene da Silva Gomes Ribeiro.

Ela explica que um dos primeiros atos do nutricionista nas escolas é o de estruturar um cardápio para os estudantes. O cardápio escolar desenvolvido pelo nutricionista visa garantir uma alimentação saudável e adequada, que assegure o atendimento das necessidades nutricionais dos alunos durante o período letivo e atue como um elemento pedagógico e também na prevenção de doenças relacionadas à alimentação, como hipertensão, diabetes e obesidade.

“O nutricionista na escola é responsável pela elaboração de um cardápio dentro de todas as premissas voltadas a cada faixa etária que está envolvida nesse ambiente escolar, garantindo assim que esse estudante tenha condições nutricionais adequadas para um bom aprendizado, crescimento e para a não ocorrência de doenças”, explica Cilene.

A atuação do nutricionista nas escolas não se limita apenas na elaboração de cardápios. O profissional, também é responsável por auxiliar e orientar os alunos a consumirem o alimento de uma maneira mais sustentável e equilibrada. “O nutricionista não atua apenas com o cardápio escolar, garantindo macro e micronutrientes para o bom desenvolvimento das pessoas, mas esse profissional também consegue inserir nestes estudantes um conhecimento para um consumo mais adequado, sustentável e equilibrado”, afirma.

A presidente também explica que outra responsabilidade do nutricionista é garantir aos alunos toda a qualidade dos alimentos ofertados pelas escolas. “O nutricionista no ambiente escolar é responsável por toda a condição e qualidade higiênico-sanitária do que é produzido. Ele também é responsável por assegurar toda a qualidade sensorial dos alimentos que os estudantes e toda a comunidade escolar consumirão”, ressalta a presidente do Conselho.

Agosto Dourado – Conselho de Nutricionistas destaca a importância do aleitamento humano

Agosto Dourado – Conselho de Nutricionistas destaca a importância do aleitamento humano

A campanha Agosto Dourado, celebrado neste mês, visa estimular e promover informações sobre a importância do aleitamento humano. A nutricionista e conselheira do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8), Gisele Pontaroli Raymundo, destaca que a campanha é fundamental para incentivar e desmistificar a amamentação. “A ideia da campanha é que possamos disseminar informações importantes sobre o aleitamento materno para o maior número possível de pessoas. Além disso, buscamos quebrar alguns mitos, preconceitos e lendas e empoderar as mulheres para que possam tomar as suas próprias decisões em relação à alimentação de seus filhos”, afirma.

O nome “Agosto Dourado” faz referência ao leite materno, que é considerado um alimento padrão ouro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade. O leite materno oferece todos os nutrientes que o bebê necessita durante este período, sem a necessidade de se introduzir outros alimentos líquidos.

“O bebê nasce com o sistema digestório muito imaturo, incapaz de fazer a digestão de qualquer tipo de alimento sólido, e o leite materno contém todos os nutrientes necessários para seu contínuo crescimento. Assim, o bebê receberá a quantidade exata de proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e minerais de que necessita”, explica a conselheira. O leite materno também é um aliado à imunidade, pois nele são encontradas imunoglobulinas, que fortalecem o sistema imunológico.

Importante destacar que mesmo após a introdução da alimentação sólida, deve-se continuar amamentado até o segundo ano de vida. Além disso, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a mãe que amamenta corre menos risco de desenvolver câncer de mama. Isso porque durante a amamentação as taxas de hormônios que favorecem o avanço desse tipo de doença caem na mulher.

ALIMENTAÇÃO

Durante a fase de amamentação e gestação alguns cuidados devem ser tomados em relação à alimentação materna. É essencial manter uma dieta equilibrada e saudável, com alimentos mais naturais possíveis e rica em frutas, legumes, verduras, e, se possível, com grãos integrais e alimentos ricos em proteínas de boa qualidade. Deve-se evitar alimentos ultraprocessados e não exagerar na gordura saturada.

 “É importante incluir na dieta boas fontes de cálcio que podem ser tanto leite e derivados, como também cereais, tofu, alguns peixes enlatados, como acontece com a sardinha e o atum, e grãos integrais como boas quantidades de cálcio, principalmente para as mulheres que têm algum tipo de intolerância à lactose ou não podem tomar leite por algum motivo”, destaca a nutricionista e conselheira Gisele.

Segundo ela, é essencial que a lactante seja orientada pra evitar alimentos alergênicos, pois alguns bebês podem desenvolver sensibilidade a alguns alimentos, como leite de vaca, ovos amendoim, glúten, frutos do mar e carne de porco. Caso o bebê apresente sintomas de alergia ou algum tipo de intolerância é necessário que seja consultado um nutricionista para ajustar a dieta da mãe, caso seja necessário. “Se, porventura, a mãe tiver algum tipo de deficiência nutricional, o ideal é que ela faça uma suplementação orientada pelos nutricionistas, dos nutrientes necessários”, alerta Gisele. 

Em algumas circunstâncias, a amamentação pode não ser possível, como em caso de adoção ou em situações que a mãe necessita fazer uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação natural. “Nesses casos, é importante que o pediatra ou o nutricionista indique uma fórmula infantil, que consiste em um leite de vaca modificado para se aproximar ao máximo dos nutrientes presentes no leite humano. É fundamental garantir o uso correto da fórmula, seguindo a quantidade adequada e a diluição correta para que o bebê obtenha o efeito mais próximo possível do leite materno”, explica a nutricionista.

CRN-8 integra o Conselho Permanente dos Direitos Humanos do Paraná

CRN-8 integra o Conselho Permanente dos Direitos Humanos do Paraná

O Conselho Regional de Nutricionistas da 8ª Região (CRN-8) é o único representante do setor de saúde no Conselho Permanente dos Direitos Humanos do Paraná (Copedh). Os novos membros tomaram posse em cerimônia realizada no Palácio das Araucárias, em Curitiba, com a participação de representantes de organizações da sociedade civil, do governo estadual, da Assembleia Legislativa e órgãos do Sistema Judiciário.

“Somos a única entidade dentro do Conselho que representa o setor de saúde. Levamos a bandeira para que sejam discutidos mecanismos de erradicar a fome e fornecer segurança nutricional e alimentar para toda sociedade paranaense”, afirma a coordenadora técnica do CRN-8, Carolina Bulgacov Dratch, que é a representante do Conselho no Copedh.

A presidente é Bruna Ravena, da Associação de Travestis e Transexuais de Foz do Iguaçu, e o vice-presidente é Santin Roveda, secretário da Justiça e Cidadania. Dezesseis entidades foram eleitas como titulares e suplentes para representar a sociedade civil na composição do Conselho de 2023 a 2025. O CRN-8 ficou com uma cadeira de suplente.

“O Conselho Permanente dos Direitos Humanos do Paraná é de fundamental importância e relevância para que tenhamos uma sociedade mais justa, igualitária e que assegure, de fato, os direitos humanos a todos os paranaenses”, afirma Carolina.

O Conselho tem por finalidade auxiliar na implementação e acompanhamento das políticas públicas na área de direitos humanos, em todas as esferas da administração pública estadual, a fim de garantir a promoção e proteção de toda a população paranaense.

O período eleitoral ocorreu entre abril, com a instalação da comissão eleitoral, até junho, com a nomeação dos membros eleitos. A votação foi de forma virtual durante a Assembleia do Copedh, no dia 16 de junho. Além das entidades, foram empossados membros do governo estadual, da Assembleia Legislativa e órgãos do Sistema Judiciário, que também compõem o colegiado.

Em audiência pública, presidente do CRN-8 sugere ações para o combate à obesidade

Em audiência pública, presidente do CRN-8 sugere ações para o combate à obesidade

Em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Paraná na última quinta-feira (22), a presidente do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8), Cilene da Silva Gomes Ribeiro, apontou diversas ações que devem ser implementadas de forma conjunta para que medidas de prevenção e tratamento ao sobrepeso e à obesidade ocorram na sociedade.

         A audiência, intitulada “Ações Integradas para o Combate à Obesidade no Paraná”, foi proposta pelo presidente da Frente Parlamentar da Medicina, o deputado Ney Leprevost. O encontro reuniu diversos especialistas para abordar essa doença crônica, progressiva e que possui dados alarmantes: 70,71% de paranaenses então com sobrepeso e 36,79% são obesos. Os números estão acima dos nacionais, que apontam 68,6% de pessoas com sobrepeso e 33,98% com obesidade. Os dados foram apresentados à Assembleia Legislativa pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), uma das entidades que solicitou a audiência.

“O CRN-8 atua na garantia de Segurança Alimentar e Nutricional da população, e por ser a obesidade uma doença multifatorial, é que a pauta da obesidade se faz tão cara para todos os nutricionistas deste estado e do Brasil”, afirmou a presidente.

Cilene ressaltou que o alimento e a alimentação são fatores fundamentais para a prevenção e tratamento de várias doenças, inclusive da obesidade. “Esta escolha refere-se tanto as condições que definem as escolhas, quanto ao acesso aos alimentos saudáveis. Além de se fazer necessário implementar dispositivos legais para a regulação e a tributação de alimentos ultraprocessados”, ressaltou. Os ultraprocessados são os produtos cuja fabricação envolve várias etapas e técnicas de processamento e contêm muitos ingredientes, como refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos, snacks e macarrão instantâneo.

A presidente defendeu ainda a necessidade de se regular a publicidade de alimentos ultraprocessados para o público infantil, bem como instituir mecanismos legais para a regulamentação das cantinas escolares. “É necessário incentivar desde cedo a alimentação saudável”, aponta.

Cilene ainda sugeriu que se deve fortalecer as ações de Vigilância Alimentar e Nutricional em escolas e Unidades Básicas de Saúde e também o Programa de Atenção às pessoas com sobrepeso e obesidade. “É necessário o fortalecimento da Linha de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade, com ações e programas que garantam sua existência e realização. Ao mesmo tempo, são imprescindíveis ações de promoção da alimentação adequada e saudável e atividade física”, salienta a presidente do Conselho.

De acordo com ela, é fundamental estabelecer um plano de cuidado para o alcance de peso recomendado na Atenção Primária à Saúde (APS). “Isso exige atenção especializada de nutricionistas dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). Soma-se a isso, a necessidade de implementar planos terapêuticos individualizados na APS a partir da presença de nutricionistas”, reforça.

         Após a audiência pública, foi formado um grupo de trabalho com o objetivo de coletar informações e sugestões para um projeto de lei visando à saúde dos paranaenses, com a prevenção e o tratamento da obesidade.

CRN-8 assegura a aprovação do Estado para a reabertura de turmas do curso de TND em Londrina

CRN-8 assegura a aprovação do Estado para a reabertura de turmas do curso de TND em Londrina

Nos últimos dois semestres o Curso Técnico em Nutrição e Dietética no Colégio Estadual Polivalente, de Londrina, não teve autorização para abrir novas turmas. Diante desta situação, o Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8) protocolou um ofício junto à Secretaria Estadual de Educação solicitando que fosse realizada a abertura de novas turmas ainda neste ano.

         Em resposta, a Secretaria emitiu um ofício no qual autorizou a abertura de uma turma para o 2º semestre de 2023. “Foi uma conquista não só do Conselho, mas de toda comunidade de Londrina e região”, salienta a presidente do CRN-8, Cilene Gomes Ribeiro.

Diante da importância do profissional Técnico em Nutrição e Dietética para Londrina e região e da grande procura pelo Curso, o Colégio percebeu que seria um prejuízo enorme a não abertura de novas turmas.

“Por isso, entendemos a necessidade de solicitar ao CRN-8 reivindicar junto à Secretaria a permissão para a abertura de novas turmas e a manutenção de tão importante curso gratuito aos alunos, no Colégio Estadual Polivalente”, explica a coordenadora do Curso, Gerusa Ayres.

“Nossa solicitação ao CRN8, para que intercedesse junto à SEED pela autorização de novas turmas do Curso Técnico em Nutrição e Dietética, foi frutífera. O CRN-8 prontamente nos atendeu e isto foi fundamental”, complementa.

Gerusa relata que o curso de TND no Colégio Estadual Polivalente, de Londrina, está em funcionamento desde o ano de 2016. Nos últimos anos, especialmente durante e após a pandemia da Covid-19, o curso sofreu com as dificuldades apresentadas pelos estudantes no acompanhamento das aulas no sistema remoto, e também após o retorno, no sistema presencial.

“Alunos que iniciaram no sistema remoto tiveram dificuldades no retorno presencial e isso gerou elevado índice de evasão, fazendo com que a Secretaria de Estado da Educação não autorizasse a abertura de novas turmas nos dois últimos semestres”, enfatiza a coordenadora.

Frente Parlamentar em Defesa do Nutricionista é lançada no Congresso

Frente Parlamentar em Defesa do Nutricionista é lançada no Congresso

Com a participação de diretores, conselheiros federais, colaboradores do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), presidentes e conselheiros dos 11 Conselhos Regionais de Nutricionistas, representando o Sistema CFN/CRN,  foi lançada no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, na terça-feira (30), a Frente Parlamentar em Defesa do Nutricionista. O evento também marcou a divulgação da agenda legislativa, com as pautas acompanhadas pelo CFN, em Brasília (DF).

Para o coordenador da Frente, deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE), os nutricionistas são profissionais essenciais para a sociedade brasileira. “Na legislatura passada realizamos diversos eventos para traduzir o sentimento de vocês para esta Casa. Vamos trabalhar ainda mais, de forma incansável pela valorização da profissão de vocês. Contem com a gente e viva a Nutrição”.

O presidente do CFN, nutricionista Élido Bonomo destacou a importância da instalação da Frente Parlamentar com a participação das entidades de Nutrição. “Temos um conjunto de projetos para debater com o Congresso Nacional, visando garantir a segurança alimentar e nutricional da população brasileira e o nosso compromisso com a categoria para fortalecer cada vez mais a nossa profissão”.

Também participaram da solenidade os deputados federais Erika Kokay (PT-DF) e Delegado da Cunha (PP-SP); Glaucia Medeiros, diretora da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran); Alexandra Silva, diretora da Federação Nacional dos Nutricionistas (FNN) e Alice Beatriz, representante da Executiva Nacional de Estudantes de Nutrição (ENEN). A presidente do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8), Cilene Gomes Ribeiro, esteve presente no evento.

Frente Parlamentar em Defesa do Nutricionista é lançada no Congresso. Foto: Vinícius Loures/Câmara dos Deputados

Nutricionistas podem atuar com práticas  integrativas como possibilidades terapêuticas

Nutricionistas podem atuar com práticas  integrativas como possibilidades terapêuticas

Os nutricionistas podem atuar com o uso das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) como possibilidades terapêuticas. As Resoluções 679 e 680, ambas de 2021, normatizaram as PICS e a Fitoterapia como ferramentas profissionais para complementar o atendimento aos pacientes. No entanto, para atuar nessas áreas, é necessário registrar a documentação de habilitação destas especialidades junto aos Conselhos Regionais de Nutrição e Conselho Federal de Nutrição (CFN). O paciente também pode conferir os nutricionistas habilitados para adoção da Fitoterapia e demais PICS no site.

Segundo o Ministério da Saúde, as PICS são tratamentos que fazem uso de recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais e utilizados na prevenção de diversas doenças, como hipertensão e depressão. Em alguns casos, também podem ser usadas como tratamentos paliativos em algumas doenças crônicas. É importante ressaltar que as PICS não substituem o tratamento tradicional, mas, sim, funcionam como um complemento no tratamento.

As PICS autorizadas pela Resolução 679/2021 do CFN são: apiterapia (exceto apitoxina); aromaterapia; Arteterapia; ayurveda; biodança; bioenergética; cromoterapia; dança circular; homeopatia; imposição de mãos/reiki; medicina antroposófica; medicina tradicional chinesa (como, auriculoterapia e práticas corporais; meditação; musicoterapia; reflexoterapia; shantala; terapia comunitária integrativa; terapia de florais; e yoga.

 Na Resolução CFN nº 680, os nutricionistas encontram informações sobre a regulamentação da prática de fitoterapia na assistência nutricional e dietoterápica. A aplicação da fitoterapia pelo nutricionista trata do uso de plantas medicinais em suas diferentes preparações, englobando plantas medicinais in natura, drogas vegetais e derivados vegetais, com exceção de substâncias ativas isoladas ou altamente purificadas, administradas exclusivamente pelas vias oral e enteral. A resolução prevê ao profissional a necessidade de incluir no prontuário do paciente a justificativa do uso do fitoterápico. Vale lembrar que a Resolução CFN 681/2021, que regulamenta a prática de acupuntura pelo nutricionista foi suspensa por determinação judicial.

Nutricionista, conselheira e delegada do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8), Kelly Franco é especialista em Fitoterapia e utiliza, quando necessário, o tratamento em seus pacientes. “A fitoterapia traz estratégias antioxidantes e anti-inflamatórias devido ao suporte nutricional na riqueza de fitoquímicos e compostos bioativos, tendo como finalidade auxiliar na prevenção e no tratamento de diversas patologias”, explica.

Kelly ressalta que, aliado ao tratamento nutricional convencional, “o uso de fitoterápicos alivia os sintomas de doenças crônicas, além de possuírem aplicações para todo o sistema corporal. Com isso, complementa-se a ação do nutricionista através da inclusão dos compostos bioativos e os fitoquímicos ajudam na melhora da saúde humana em conjunto com ação das vitaminas e dos sais minerais do metabolismo primário da planta”.

Leia as Resoluções:

679/2021

680/2021

Conselho Regional de Nutricionistas anuncia profissionais selecionados no RepresentAção

Conselho Regional de Nutricionistas anuncia profissionais selecionados no RepresentAção

O Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8) anunciou os profissionais selecionados para integrar o programa RepresentAção. O projeto tem o objetivo de ampliar e fortalecer a representatividade dos nutricionistas e técnicos em nutrição e dietética em todas as regiões do Paraná e aproximar a entidade de estudantes, profissionais, instituições de ensino e gestores públicos.

A partir disso, o programa visa aumentar a participação do Conselho junto à sociedade, viabilizar a realização de eventos científicos nas instituições de ensino superior e técnico do estado, ampliar as ações políticas na região e nos canais de comunicação com os inscritos. O RepresentAção objetiva ainda valorizar o nutricionista e técnico em nutrição, incentivando a prática profissional ética, crítica e competente.

O representante participará de reuniões de orientações com o CRN-8, além de encontros virtuais com apresentação do relatório e discussão das ações a serem realizadas. Cada representante ocupará a vaga durante um ano, sendo possível a prorrogação por mais um ano.

Reunião on-line entre a diretoria do CRN-8 e os representantes selecionados

“Quando pensamos neste programa, um dos grandes desejos era a aproximação maior do profissional e que pudéssemos ser voz e dar voz para ele. Enquanto a nossa categoria não se unir, a sociedade não irá nos perceber”, ressalta a presidente do CRN-8, Cilene Ribeiro.

Conheça os representantes selecionados:

NORTE CENTRAL:

Amanda Menon

Nutricionista mestra em ensino, com especialização em nutrição clínica e alimentos funcionais e em segurança alimentar e nutricional.

Área de atuação: Alimentação escolar e docência

SUDOESTE

Ana Cláudia Ferreira

Pós graduada em Residência em Nutrição Cardiovascular pelo HC/UFPR

Área de atuação: Alimentação escolar

REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA

Camilla Kapp Fritz

Especialização em obesidade clínica e cirúrgica pela Faculdade Evangélica do Paraná, mestre em saúde da criança e do adolescente pela UFPR em 2018, doutorando no mesmo programa desde 2021.

Área de atuação: clínica e docência.

NOROESTE

Franciele Câmara

Especialização em Nutrição Clínica ambulatorial e hospitalar. Especializando em Nutrição Clínica no Envelhecimento

Atuação em Instituição de longa permanência para idosos. Atuação em Entidades Assistencial com foco em Nutrição social e alimentação coletiva.

CENTRO-SUL

Ludgero Sangalleti

Formado em 2018, com especialização em Nutrição Clínica no esporte e atividade física.

Mestrando em Ciências Farmacêuticas

OESTE

Clenise Capellani dos Santos

Mestrado e Doutorado em Sociedade, Cultura e Fronteiras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Área de atuação: Docência. Atualmente atua como Nutricionista Clínica com Nutrição Enteral Domiciliar e Consultoria em Nutrição.

Nutricionista orienta como a alimentação pode ser aliada no tratamento da endometriose

Nutricionista orienta como a alimentação pode ser aliada no tratamento da endometriose

Uma dieta equilibrada combinada com uma profunda avaliação nutricional é uma aliada fundamental no tratamento de pacientes com endometriose, uma doença inflamatória que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva. Trata-se da presença de células do endométrio (uma mucosa que reveste a parede interna do útero) fora da cavidade uterina, podendo atingir ovários, intestino, bexiga. Com isso, em vez de serem expelidas, elas migram para o sentido oposto, voltando a multiplicar-se e a sangrar.

Durante o mês de março acontece campanha “Março Amarelo”, uma ação para conscientização da endometriose com a missão de aumentar o conhecimento sobre uma doença que afeta cerca de 200 milhões de mulheres em todo o mundo. Dentre os sintomas da endometriose estão: dor pélvica crônica, dor ao urinar ou evacuar, dor durante a relação sexual e uma razão comum para a infertilidade.

A nutricionista e conselheira do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8), Letícia Mazepa, explica que o acompanhamento com um nutricionista ajuda a melhorar a qualidade de vida das mulheres acometidas por esta patologia. “O monitoramento do peso corporal e os ajustes qualitativos da dieta poderão melhorar a qualidade de vida dessas mulheres. Dessa forma, o nutricionista conduz a avaliação nutricional para identificar a necessidade de redução de gordura corporal, verificar os hábitos alimentares atuais dessa paciente, analisar exames laboratoriais e sinais e sintomas que, em conjunto, irão ajudar o profissional a uma prescrição com foco em uma dieta rica em alimentos anti-inflamatórios, redução da gordura corporal quando necessário e, ainda, avaliar a demanda  de suplementações, como vitamina D, vitaminas e compostos bioativos com atividade antioxidante”, afirma.

Letícia, que trabalha na área de saúde da mulher e fertilidade, ressalta a importância da saúde intestinal para o controle de processos inflamatórios da doença. “Para isso, é importante ter um aporte adequado de fibras e suplementação de probiótico, quando necessária. O objetivo é contribuir para o equilíbrio da microbiota intestinal e, consequentemente, reduzir o risco do aumento da inflamação”, completa.

Segundo ela, o consumo de frutas, vegetais, gorduras poli-insaturadas (como o ômega 3), a ingestão adequada de cálcio e aporte adequado de antioxidantes devem ser encorajados tanto para redução do risco como na estratégia complementar ao tratamento da doença. “Por outro lado, um excesso de ingestão de carne vermelha, gordura saturada, gorduras trans, álcool, cafeína e alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar e gordura são citados com fatores que podem aumentar o risco da endometriose”, alerta a nutricionista. Há estudos que indicam que a suplementação de nutrientes e compostos bioativos antioxidantes, a exemplo de vitaminas C e E, minerais como selênio e zinco, fitoquímicos e resveratrol são benéficos no tratamento e prevenção da doença.

Nutricionistas exercem papel fundamental no combate à obesidade

Nutricionistas exercem papel fundamental no combate à obesidade

Neste 4 de março celebra-se o Dia Mundial da Obesidade. O combate a essa doença, que afeta quase 1 bilhão de pessoas no mundo, exige a atuação de um nutricionista. Será esse profissional que irá adequar e adaptar a alimentação do indivíduo, atuando na prevenção e no tratamento de pessoas com obesidade.

A Pesquisa Nacional de Saúde do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019 apontou que a cada dez brasileiros, seis apresentavam problemas de excesso de peso ou obesidade, o que aumenta o risco de ter problemas de saúde como infarto, diabetes, acidente vascular cerebral (AVC), entre outras. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2025, aproximadamente 167 milhões de pessoas em todo o planeta – adultos e crianças – ficarão menos saudáveis por estarem acima do peso ou obesas.

São diversos fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença, como predisposição genética, uso de determinados medicamentos, condições socioeconômicas, questões comportamentais, entre outros. A conselheira e nutricionista do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8), Letícia Mazepa classifica o estilo de vida como uma das principais causas da doença.

“Sem dúvidas o estilo de vida é um dos principais responsáveis pelo aumento do risco dessa patologia, o que inclui uma alimentação com excesso de calorias, rica em produtos ultraprocessados, açúcar, gordura saturada e o sedentarismo”, afirma.

Como a doença possui várias causas é necessário que o tratamento seja realizado através de uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, profissionais de educação física e psicólogos, por exemplo. Cabe ao nutricionista identificar e avaliar as mudanças que podem ser implementadas na rotina do paciente para melhorar a qualidade da alimentação e o aporte de nutrientes. Trata-se de uma reeducação alimentar.

“O nutricionista auxilia nos ajustes quantitativos e qualitativos do padrão alimentar. Além dos ajustes na dieta em si, o nutricionista trabalha com a percepção do indivíduo frente à alimentação, especialmente na presença de distúrbios alimentares”, afirma Letícia. Com isso, o foco é ajudar na mudança do comportamento alimentar do paciente.

“A partir da primeira conversa com o nutricionista já é possível aplicar mudanças que vão contribuir com o emagrecimento. Os reflexos dessas mudanças são individuais, ou seja, depende das características metabólicas, da conduta que foi definida e especialmente da adesão ao tratamento”, completa a conselheira do CRN-8.

O acompanhamento nutricional para pessoas com obesidade é imprescindível, principalmente quando se identifica a presença de uma relação conturbada com o alimento, como: apetite excessivo, dificuldade em controlar a saciedade e aumento significativo do peso corporal. “O acompanhamento nutricional é sempre bem-vindo, afinal, a ausência da obesidade não representa, necessariamente, boa saúde. Quanto antes iniciar o tratamento, menores os riscos de agravar o ganho de gordura corporal e as possíveis consequências da patologia”, alerta Letícia.

         ESPAÇOS COLETIVOS

A conselheira ressalta ainda a importância dos nutricionistas em espaços públicos e coletivos. Segundo ela, para uma prevenção mais efetiva da obesidade, o nutricionista deve estar presente em ambientes coletivos, como escolas, unidades de saúde, hospitais, instituições de longa permanência para idosos e em órgãos de gestão da saúde.

“A presença do nutricionista nesses ambientes é essencial no processo de educação alimentar e nutricional. Com isso, é possível agir frente aos indicadores associados à saúde e obesidade e contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas na busca do acesso da população ao atendimento especializado e, principalmente, à uma alimentação adequada e saudável”, ressalta Letícia.

         A DATA

Desde 2020, a Federação Internacional da Obesidade celebra o Dia Mundial da Obesidade em 04 de março. O objetivo é coordenar os esforços para reconhecer a obesidade como uma doença multifatorial e crônica, que se tornou um dos maiores problemas de saúde pública. Até 2019, a data adotada para celebrar o Dia Mundial da Obesidade era 11 de outubro.