Orientações nutricionais para o verão

Orientações nutricionais para o verão

Com a chegada do verão, começa também a época de férias, sol e diversão, especialmente na praia. Mas, para aproveitar o melhor da estação, é essencial tomar cuidados com a saúde, a alimentação e a pele, alerta Vanessa Penteado, conselheira do Conselho Regional de Nutrição do Paraná (CRN-8).

Vanessa compartilhou orientações práticas para quem deseja curtir o verão de forma segura e saudável:

Alimentação equilibrada é essencial

A conselheira destaca a importância de consumir frutas da estação, que são abundantes no verão e ricas em nutrientes. “Inclua pelo menos três porções de frutas por dia no seu cardápio. Aposte também em saladas variadas com verduras e legumes, dando preferência a carnes magras e grelhadas”, aconselha.

Hidratação em primeiro lugar

No calor, a hidratação deve ser uma prioridade. “Água mineral ou filtrada, bem geladinha, deve estar com você o tempo todo. Cuide para manter a hidratação ao longo do dia, especialmente se estiver na praia ou praticando atividades ao ar livre”, reforça Vanessa. A água é fundamental para a preservação de uma vida saudável. Ela desempenha o papel de regular a temperatura do corpo, transportar substâncias nutritivas e expelir impurezas, além de atuar como lubrificante nas articulações e integrar processos metabólicos vitais, como a assimilação de nutrientes e a excreção de dejetos.

Evitar consumo de alimentação inadequada

Certos alimentos precisam ser evitados para que a pele continue saudável durante o verão, como o consumo excessivo de doces, gorduras saturadas, frituras, bebidas alcoólicas e cafeína, pois esses itens contribuem para a desidratação do organismo. Alimentos ultraprocessados contêm altas quantidades de açúcar, sal, gorduras, intensificadores de sabor, corantes, aromatizantes, conservantes, entre outros aditivos, e podem prejudicar a saúde da pele, cabelos e unhas.

Trocas saudáveis

Uma alimentação equilibrada e fácil de digerir é essencial, especialmente durante os períodos de calor intenso, quando o corpo necessita de mais energia para manter sua temperatura ideal, o que pode retardar o processo digestivo. Para melhorar a saúde e o bem-estar, recomenda-se substituir refrigerantes por sucos naturais, incluir mais legumes e verduras, seja crus ou cozidos, e optar por temperos mais suaves, evitando alimentos com pimentas fortes, por exemplo. Reforçar a importância de priorizar alimentos ricos em fibras, grãos integrais, frutas e cereais, conforme as orientações de profissionais de nutrição.

Orientações padrões

Vanessa também recomenda o uso de guarda-sol, roupas de banho com proteção UV e chapéus como aliados na proteção contra os raios solares.

Após um dia de exposição ao sol, é fundamental hidratar a pele para mantê-la saudável. “Depois de um banho morno, aplique um bom hidratante corporal para fortalecer a pele e prepará-la para o dia seguinte”, explica a conselheira.

Com essas dicas simples, Vanessa Penteado garante que é possível aproveitar o verão com saúde, segurança e bem-estar. “Curtam essa época maravilhosa, mas com responsabilidade e cuidado. Assim, todos terão um verão inesquecível!”, conclui.

Conselheira do CRN-8 orienta sobre os impactos do câncer na nutrição

Conselheira do CRN-8 orienta sobre os impactos do câncer na nutrição

O Dia Nacional do Combate ao Câncer, celebrado em 27 de novembro, visa alertar a sociedade sobre a doença e a importância de preveni-la. O câncer ocupa a segunda maior causa entre as principais causas de óbitos no planeta, segundo a Organização Mundial da Saúde. A nutricionista do Conselho Regional de Nutrição no Paraná, Ana Paula Garcia, orienta como uma alimentação adequada contribui para o processo de tratamento.

Ela informa que comumente os tipos de câncer que mais acometem a alimentação são aqueles que afetam o trato gastrointestinal, como os de esôfago, pâncreas, estômago e intestino. Além da enfermidade, o tratamento – como a radioterapia – também pode impactar a saúde alimentar do paciente, em especial dos portadores de câncer na cabeça e no pescoço. Isso gera muitos sintomas na região da boca e garganta, como é o caso da mucosite e de alteração do paladar, além de alterações mecânicas que dificultam a ingestão.

“O benefício de uma boa alimentação para o tratamento auxilia na prevenção de complicações (mantendo a massa magra, auxiliando no manejo de sintomas e reduzindo o risco de infecções) e contribui para a qualidade de vida dos pacientes”, informa Ana Paula. Quanto aos malefícios de uma má alimentação, ela aponta que são muitos. “Um dos maiores riscos é a desnutrição, que está associada com complicações no tratamento e piora do prognóstico. Além disso, a desnutrição compromete ainda mais o sistema imune e a resposta ao processo”, complementa. 

A conselheira orienta como o consumo seguro dos alimentos é imprescindível para uma boa nutrição. É fundamental a higienização dos alimentos para todas as pessoas. Porém, ela ressalta que, para aquelas com algum comprometimento no sistema imune, isso se torna ainda mais importante. Desse modo, recomenda-se realizar as refeições em locais confiáveis, optar por alimentos que passam por um processo de cozimento. Manipular e armazenar corretamente os alimentos em casa, etc. A nutricionista destaca que “sobre os cuidados para se manter nutrido, é orientado fracionar mais as refeições em pequenas porções, escolher alimentos com alta densidade energética e realizar o acompanhamento nutricional para verificar a necessidade de suplementação”.

A principal orientação é consultar um nutricionista, pois muitas particularidades são consideradas ao definir a terapia nutricional. Em alguns casos, pode ser necessário optar pela dieta: com suplementos; enteral método de alimentação que fornece nutrientes e calorias a pacientes que não conseguem se alimentar por via oral; ou parenteral, acesso a elementos nutritivos via intravenosa, ou seja pela veia. Para outros, os ajustes de consistência já auxiliam para realizar a ingestão adequada. É importante identificar os motivos dessa dificuldade de se alimentar (inapetência, tumor sólido/obstrução, enjoos, distensão abdominal, etc) para definir a melhor estratégia nutricional.

Texto: estagiária Manoela Gouvea com supervisão

Conselho realiza último encontro anual do CRN-8 Jovem

Conselho realiza último encontro anual do CRN-8 Jovem

O Conselho Regional de Nutrição do Paraná (CRN-8) realizou na semana passada o último encontro do CRN-8 Jovem do ano de 2024. O evento contou com a presença da diretoria da instituição: a presidente Deise Regina Baptista, o vice-presidente Alisson David Silva, a secretária Vanessa Costa Penteado e a tesoureira Lilian Mitsuko Tanikawa. As conselheiras membros da Comissão de Formação Profissional (CFP) Camilla Kapp Fritz, Giovana Regina Ferreira e Tatiana Marin também estiveram presentes.

A coordenadora técnica do CRN-8, Carolina Bulgacov Dratch, a assistente técnica Daiane Carvalho Silva e a gerente Andréa Bonilha participaram do evento. Durante o encontro, realizado em Curitiba, as estudantes representaram suas respectivas faculdades, deram depoimentos pessoais e manifestaram agradecimento ao programa do Conselho.

A estagiária Ana Kelly Pereira do Nascimento Bueno, estudante do sexto período do curso de Nutrição contou como o CRN-8 Jovem auxiliou em sua formação. “Particularmente, eu passei a ver o CRN de forma diferente. Eu vi que o Conselho trabalha para ajudar os nutricionistas a serem profissionais melhores e a terem a ética em vigor. O programa acrescentou muito na minha formação”.

Durante este ano, participaram alunos das seguintes instituições: UniCesumar, Universidade Positivo, PUCPR, UniBrasil, Centro Universitário Filadélfia (UniFil), Centro Universitário União das Américas Descomplica, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Uniopet, Faculdade Estácio, Centro Universitário Dinâmica das Cataratas, IES Anhanguera Paranaguá, Colégio Estadual Polivalente de Londrina, Unipar – Francisco Beltrão, Centro Universitário Integrado, Universidade Federal da Fronteira Sul, Faculdades Pequeno Príncipe, Uni Dom Bosco, Claretiano, Uninter, Anhanguera, Universidade Tuiuti do Paraná, Faculdade de Apucarana, Colégio Estadual Julia Wanderley de Curitiba e Universidade Federal do Paraná.

Para a coordenadora técnica, Carolina Bulgacov Dratch, o programa é um canal que existe entre o CRN-8 e as instituições de ensino por meio dos alunos. “Além de fomentar a troca de experiências entre os estudantes, o Programa atua como um canal de comunicação, com o objetivo de fortalecer a conexão entre as Instituições de Ensino Técnico e Superior em Nutrição e o CRN-8”.

Durante o ano, o CRN-8 Jovem marcou presença em diversos eventos, como a caminhada do Novembro Azul, promovida pela Associação Comercial do Paraná (ACP). Na oportunidade, as estudantes do programa promoveram atividades de sensibilização sobre nutrição com o público. Também houve a caminhada alusiva à campanha do Outubro Rosa. As alunas entregaram materiais informativos e amostras de alimentos funcionais que além de fornecer nutrientes, trazem benefícios extras para a saúde, ajudando a diminuir os riscos de doenças crônicas.

As orientações trouxeram sugestões práticas para incluir alimentos funcionais, como aveia, linhaça e frutas, na alimentação diária. Houve ainda uma ação sobre saúde e segurança alimentar para população idosa em julho. Para o público de 20 a 60 anos foi aplicado um questionário previsto no Guia Alimentar “Como ter uma alimentação saudável” e também realizado orientações nutricionais.

Os alunos também participaram das duas audiências públicas realizada na Assembleia Legislativa do Paraná. Em outubro as estudantes estiveram presentes na audiência pública que abordou o tema “audiência pública “Como a Legislação Estadual Pode Contribuir Para a Diminuição do Desperdício de Alimentos no Combate à Fome”.

Os alunos também participaram do Encontro dos Coordenadores dos Cursos Técnicos e Superiores em Nutrição do Paraná, realizada em agosto. O evento, que ocorreu de forma híbrida, teve como objetivo promover discussões relevantes e compartilhar conhecimentos sobre a prática da nutrição, com foco nas novas tendências e desafios enfrentados pelos profissionais da área.

O conselheiro e vice-presidente Alisson David Silva destaca que o CRN-8 Jovem é fundamental para aproximar o estudante do seu conselho de classe, para que o aluno possa entender mais a fundo como funcionam as relações entre a profissão e a sociedade e como que funciona toda a luta para valorização profissional. Alisson também comenta como foi a sua experiência quando estudante e estagiário da primeira turma do programa em 2017. “Lembro que na época não tinha conhecimento de como funcionava realmente o Conselho ou pra que ele servia. Ao participar do CRN-8 Jovem, consegui compreender uma parte da essencialidade dele para a formação profissional.”.

Tatiane do Santos Brito, estudante do oitavo período de nutrição apontou que “a partir da participação no CRN-8 Jovem eu pude entender melhor a função do Conselho”. “Quando estamos na faculdade pensamos que é algo que só quer nos cobrar anuidade, mas estando aqui no meio, participando, vejo que não é só cobrança. O valor que pagamos é simbólico por tudo que o Conselho faz por nós”, completa.

Texto: estagiária Manoela Gouvea com supervisão

Nutricionista desmitifica cinco fake news sobre diabetes

Nutricionista desmitifica cinco fake news sobre diabetes

O diabetes afeta cerca de 10% de toda população brasileira, conforme dados disponibilizados pela pesquisa Vigitel Brasil 2023 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que mais de 12 milhões de brasileiros convivam com a doença. Em todo o mundo, são 250 milhões de pessoas com a diabetes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A previsão é de que o número de casos dobre até 2030.

Em meio a tantas informações e orientações propagadas pela internet, não faltam receitas e dicas milagrosas que prometem controlar a doença. Em alusão ao Dia Mundial da Diabetes, celebrado neste 14 de novembro, a nutricionista e conselheira do Conselho Regional de Nutrição do Paraná (CRN-8), Camilla Kapp Fritz esclarece cinco mitos em torno dessa condição.

Uma das mentiras propagadas é a de que quem tem diabetes não pode comer beterraba e cenoura. Outra fake news é de que a pessoa com diabetes também não pode se alimentar de frutas. “É essencial reforçar que as frutas e algumas verduras, em especial beterraba e cenoura, apesar de possuírem frutose na sua composição, são alternativas saudáveis e podem ser consumidas por pacientes com diabetes em porções adequadas”, esclarece a nutricionista. A média recomendada é de quatro porções de frutas diárias e consumir verduras duas vezes ao dia.

Camilla ressalta que se deve lembrar de preferir frutas com mais fibras, tais como laranja, maçã, pera ou com alto índice de gordura, como o abacate, para reduzir o impacto glicêmico. 

Outro mito muito propagado é a de quem possui diabetes pode substituir o açúcar por mel, pois o mel é natural. “Apesar de natural, o mel tem alto teor de frutose e glicose, podendo causar alterações na glicemia e prejudicar o controle do diabetes”, aponta.

Ainda na linha do açúcar, não se pode trocar seus doces por doces diet e comê-los à vontade. “Os produtos dietéticos, que apesar de serem isentos do açúcar, nem sempre são mais saudáveis e podem, inclusive, ter mais calorias do que o alimento convencional, como é o caso do chocolate diet, por exemplo. Portanto, não se deve ingerir doces diet à vontade, o consumo de doces deve ser realizado com moderação”, aponta Camilla Fritz.

Também não se recomenda trocar refrigerante por qualquer suco natural. Sugere-se evitar, segundo a nutricionista, o consumo de sucos naturais como de laranja por exemplo, pois o suco não possui as fibras como a fruta in natura, e consequentemente um alto índice glicêmico.

O QUE É DIABETES 

O diabetes é uma condição crônica e sem cura, caracterizada pela produção insuficiente de insulina pelo corpo ou pela dificuldade em utilizá-la de forma eficaz. A insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, é fundamental para transformar açúcar, amido e outros nutrientes em energia. Na ausência ou deficiência dessa ação, os níveis de glicose no sangue se elevam, causando a hiperglicemia — principal característica do diabetes. Se não controlada, a doença pode causar complicações graves, como danos aos rins, olhos, coração, nervos, vasos sanguíneos, entre outros órgãos e sistemas.

O diabetes tipo 1, em resumo, é causado pela destruição autoimune das células do pâncreas que produzem insulina e não está relacionado ao consumo de açúcar. Já o diabetes tipo 2 ocorre por uma redução na produção de insulina e/ou resistência à insulina, sendo influenciado por hábitos de vida inadequados, como sedentarismo, má alimentação, tabagismo, obesidade e estresse.

Outro caso comum de diabetes, é a diabetes gestacional.  Quando o nível de açúcar no sangue se eleva, ou seja, quando os hormônios interferem na produção de insulina da gestante. O Ministério da Saúde aponta que afeta de 2% a 4% de todas as gestantes. 

CUIDADOS NUTRICIONAIS

 O principal objetivo dos cuidados nutricionais em uma pessoa com diabetes é auxiliar no controle da glicemia, pois o açúcar no sangue é proveniente dos alimentos ingeridos, sendo que alguns possuem uma quantidade maior de glicose, como os carboidratos, em comparação com as proteínas e gorduras. Vale ressaltar que pessoas com diabetes não devem excluir completamente os carboidratos da sua alimentação, pois esses alimentos são essenciais para gerar energia e auxiliar no funcionamento adequado do organismo.  

A conselheira do CRN-8 aponta as orientações nutricionais básicas para tratamento do diabetes é o controle da ingestão de carboidratos, que deve ser dentro do recomendado e preferir os cereais integrais, frutas, verduras e leguminosas, além de evitar os alimentos industrializados ricos em açúcares. 

O consumo adequado de fibras é essencial para auxiliar a redução dos picos de glicemia, pois diminui a absorção dos açúcares, além de causar sensação de saciedade prolongada. A recomendação de fibras para adultos é de em média 25 a 30 gramas de fibras por dia. “Para garantir uma ingestão adequada é importante incluir fontes diversificadas, que podem ser encontradas nas frutas, principalmente no bagaço das frutas, vegetais diversos, especialmente os folhosos e crus, sementes como as de linhaça e chia, farelo de aveia, feijões e outras leguminosas, como lentilha, ervilha e grão de bico e cereais integrais”, salienta a nutricionista.  

Camilla ressalta também a dica com o controle do açúcar.  O açúcar de mesa deve ser evitado por pacientes com diabetes, pois é uma substância altamente calórica que não possui nenhum nutriente essencial, mas desencadeia um pico de hiperglicemia. “O uso de adoçantes artificiais pode ser recomendado como uma estratégia para pessoas com diabetes, com intuito de reduzir a ingestão de carboidratos simples e manter o paladar doce, sem esquecer de sempre estar associado a uma dieta saudável com preferência dos alimentos in natura”.

Com Agência Brasil e portal do Ministério da Saúde

CRN-8 participa de evento em alusão ao Novembro Azul

CRN-8 participa de evento em alusão ao Novembro Azul

A Rua XV de Novembro, no centro de Curitiba, ganhou tons de azul na manhã desta segunda-feira (4), durante a caminhada do Novembro Azul, promovida pela Associação Comercial do Paraná (ACP). Com o objetivo de conscientizar sobre a prevenção do câncer de próstata e promover a saúde masculina, o evento reuniu dezenas de pessoas e contou com a participação de representantes do Conselho Regional de Nutrição do Paraná (CRN-8), incluindo a presidente Deise Regina Baptista, o vice-presidente Alisson David Silva, a secretária Vanessa Penteado e a tesoureira Lilian Tanikawa.

A coordenadora técnica do CRN-8, Carolina Bulgacov Dratch, e a assistente técnica Daiane Carvalho Silva, também estiveram presentes, reforçando a presença do Conselho na ação. Durante a caminhada, alunas do programa CRN-8 Jovem realizaram ações de conscientização nutricional com o público, enfatizando a importância de uma alimentação saudável como parte da prevenção de doenças crônicas, incluindo o câncer de próstata.

As alunas do CRN-8 Jovem também distribuíram materiais informativos, que abordaram de forma didática como a nutrição pode contribuir para a redução dos riscos de diversas doenças. Com orientações acessíveis, as estudantes incentivaram o público a adotar hábitos alimentares saudáveis, mostrando a importância de incluir alimentos nutritivos no dia a dia como forma de melhorar a qualidade de vida e fortalecer o sistema imunológico.

A presidente do CRN-8, Deise Baptista, destacou a importância da nutrição como fator preventivo. “Participar de eventos como o Novembro Azul nos permite reforçar a relevância de uma alimentação saudável e preventiva para o público masculino. Esse é um momento oportuno para conscientizar sobre a importância de hábitos saudáveis e do acompanhamento médico regular”, afirmou Deise.

Com a presença de sua diretoria e equipe técnica, o CRN-8 reforçou a importância da nutrição na prevenção de doenças e o impacto positivo de escolhas alimentares adequadas na vida dos homens, promovendo bem-estar e longevidade.

Nutricionistas nas escolas: saúde e educação de mãos dadas

Nutricionistas nas escolas: saúde e educação de mãos dadas

Neste dia 21 de outubro é comemorado o Dia Nacional da Alimentação nas Escolas, uma data que reforça a importância de uma alimentação saudável para crianças, jovens e adultos no ambiente escolar. Essa celebração visa conscientizar a população sobre a necessidade de promover bons hábitos alimentares, uma prática que vai além do consumo de alimentos, influenciando o aprendizado, o desenvolvimento físico e mental, e a qualidade de vida dos estudantes.

Nutricionistas desempenham um papel essencial na promoção da saúde e no desenvolvimento das crianças, conforme destaca Fernanda Manera, conselheira do Conselho Regional de Nutrição do Paraná (CRN-8) e nutricionista de alimentação escolar.

Segundo Fernanda, o nutricionista é responsável por uma série de atribuições fundamentais no ambiente escolar, como a elaboração de cardápios que atendam às necessidades nutricionais das diferentes faixas etárias e a promoção de atividades de educação alimentar e nutricional. “Planejamos refeições adequadas a cada faixa etária, com nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento das crianças; e identificando os escolares com necessidades de alimentação especiais, através do diagnóstico nutricional realizado pelo nutricionista”, explica Fernanda.

Além disso, esse profissional atua na criação de manuais de boas práticas e na realização de testes de aceitabilidade entre os alunos, garantindo que a alimentação oferecida seja nutritiva e bem aceita.

A presença de um nutricionista em ambiente escolar é essencial na promoção da saúde e no combate à má nutrição, orientando a escolha de alimentos que atendam às necessidades nutricionais de diferentes faixas etárias e respeitando as particularidades culturais e regionais dos alunos. Ao elaborar cardápios escolares equilibrados, o nutricionista contribui diretamente para a melhora da concentração, do desempenho escolar e da prevenção de doenças relacionadas à má alimentação, como obesidade e diabetes.

“O nutricionista é o profissional capacitado para elaborar e calcular as refeições, adequando as preparações a cada faixa etária, com macro e micronutrientes em quantidades corretas, associado a qualidade sensorial e respeitando a cultura alimentar daquela população”, ressalta a conselheira.

Foto: Sergio-Amaral/MDS

Crescimento e desempenho escolar

A alimentação balanceada influencia diretamente no desempenho escolar e no desenvolvimento cognitivo das crianças. Estudos demonstram que refeições adequadas, planejadas por nutricionistas têm um impacto positivo na concentração e no aprendizado, além de prevenir doenças relacionadas à má alimentação, como obesidade e diabetes.

Fernanda Manera ressalta que é necessário que seja elaborada uma dieta variada, com comida de verdade, com alimentos de todos os grupos alimentares: frutas, verduras e legumes, cereais e tubérculos/raízes (como arroz, mandioca, batata, milho), leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico) e carnes e ovos (se a família consumir). “Isso deve sempre respeitar a oferta local e a cultura alimentar da população”, complementa a nutricionista.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem o nutricionista como figura central no planejamento das refeições servidas nas escolas públicas do Brasil. Ele é responsável por garantir que cada refeição seja nutricionalmente equilibrada, considerando a oferta de alimentos frescos e regionais.

Impacto Duradouro na Saúde e Educação

Além disso, esse profissional tem um papel educativo crucial na formação de hábitos alimentares saudáveis. Ao trabalhar junto com a equipe pedagógica, o nutricionista promove atividades como hortas escolares e oficinas culinárias, proporcionando aos alunos uma vivência prática sobre a importância de uma alimentação equilibrada. “A educação alimentar começa na escola, mas pode ser levada para a casa, envolvendo os pais no processo”, diz Fernanda.

Com isso, a presença do nutricionista nas escolas vai além dos alunos, alcançando toda a comunidade escolar, desde professores e funcionários até as famílias. “Os pais têm um papel fundamental na alimentação dos filhos e, ao se aproximarem da escola, podem ajudar a consolidar bons hábitos alimentares também em casa”, enfatiza Fernanda. Iniciativas como a distribuição do Guia Alimentar Para a População Brasileira também ajuda a disseminar informações sobre alimentação saudável para além dos muros escolares.

CRN-8 participa de debate sobre legislação para redução do desperdício de alimentos

CRN-8 participa de debate sobre legislação para redução do desperdício de alimentos

O Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estima que quase 50 milhões de brasileiros vivam em situação de insegurança alimentar grave ou moderada. Para encontrar formas de mudar esta triste realidade e debater a contribuição do Poder Público para modernizar a legislação referente à doação de alimentos, a Assembleia Legislativa do Paraná promoveu nesta quarta-feira (16) a audiência pública “Como a Legislação Estadual Pode Contribuir Para a Diminuição do Desperdício de Alimentos no Combate à Fome”. O objetivo foi propor iniciativas que trazem bons resultados no combate ao problema, criando mecanismos para que produtores de alimentos possam doar o excedente com segurança, evitando que comida saudável vá para o lixo.

O debate ocorreu no Dia Mundial da Alimentação por iniciativa da Comissão de Defesa do Consumidor, presidida pelo deputado Paulo Gomes (PP), em conjunto com o Conselho Regional de Nutrição (CRN-8). A participação do CRN-8 foi essencial para garantir que a segurança alimentar fosse o foco das discussões, contando com a presença de Deise Regina Baptista, atual presidente do CRN-8, Vanessa Costa Penteado, conselheira do CRN-8, a coordenadora técnica Carolina Bulgacov Dratch, e alunos do programa CRN-8 Jovem. O evento reuniu representantes do Poder Público e privado da área de alimentação, além de responsáveis por entidades que combatem o problema.

O CRN-8 tem sido ativo em campanhas e iniciativas que promovem a segurança alimentar, atuando como um elo entre a legislação vigente e a prática dos profissionais de nutrição, garantindo que as doações sejam seguras e eficazes. Cilene da Silva Gomes Ribeiro, ex-presidente do CRN-8, também participou e destacou a importância do controle higiênico-sanitário e da segurança alimentar nas doações.

“Existem vários entes da sociedade, como restaurantes comerciais, indústrias e o próprio varejo supermercadista, que podem fazer doação de alimentos bons para consumo, mas não o fazem. Para isso, porém, é necessário que uma série de critérios seja observada, principalmente de controle de qualidade”, afirmou.

O deputado Paulo Gomes ressaltou que o objetivo da audiência é aproximar entidades governamentais e não governamentais, fortalecendo parcerias que possam ampliar projetos de combate ao desperdício de alimentos. Ele afirmou que vai trabalhar para atualizar a legislação e criar mecanismos que incentivem a doação segura de alimentos.

Carolina Dratch, Deise Baptista e Vanessa Penteado ao lado do secretário Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi

Mitos e verdades sobre os diferentes tipos de sal: o que você precisa saber

Mitos e verdades sobre os diferentes tipos de sal: o que você precisa saber

O consumo excessivo de sal é uma preocupação crescente para a saúde pública, especialmente em relação a complicações cardiovasculares e renais. De acordo com a nutricionista e conselheira do Conselho Regional de Nutrição do Paraná (CRN-8), Ana Paula Garcia, o aumento da pressão arterial é uma das consequências mais graves desse hábito. “A pressão alta sobrecarrega o coração e os vasos sanguíneos, aumentando significativamente o risco de infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC)”, alerta Ana Paula. Além disso, o excesso de sódio também pode sobrecarregar os rins, resultando em retenção de líquidos e aumentando a probabilidade de formação de pedras nos rins.

Com tantas opções disponíveis no mercado, conhecer os diferentes tipos de sal e suas particularidades pode ser essencial para quem busca um consumo mais consciente. Ana Paula Garcia explica as características de alguns dos principais tipos de sal:

Sal marinho: Obtido pela evaporação da água do mar sem passar por processos de refinamento, este sal preserva uma série de microminerais e possui um sabor mais suave em comparação ao sal refinado.

Sal rosa do Himalaia: Extraído das salinas da região do Himalaia, é valorizado por sua rica composição de minerais, como cálcio e magnésio.

Flor de sal: Colhida manualmente da superfície das salinas, é famosa por sua textura delicada e sabor concentrado, sendo ideal para finalizar pratos.

Sal negro: Conhecido por seu alto teor de enxofre, tem um aroma característico que lembra o da gema de ovo, tornando-se popular em pratos veganos para imitar esse sabor.

Sal light: Uma alternativa com menos sódio, que combina cloreto de sódio com cloreto de potássio, sendo indicado para pessoas que precisam reduzir a ingestão de sódio.

Sal grosso: Utilizado principalmente em churrascos devido à sua granulação rústica e boa aderência aos alimentos.

Sal refinado: O tipo mais comum, passa por processos de refinamento e iodização, sendo amplamente utilizado para prevenir deficiências de iodo na alimentação.

Embora não haja um “melhor” tipo de sal, Ana Paula destaca a importância de reduzir o consumo de sal em geral. “Sais com menor teor de processamento, como o marinho ou o rosa, podem conter pequenas quantidades de minerais além do cloreto de sódio, o que pode ser benéfico em pequenas quantidades”, explica.

Para quem deseja reduzir a ingestão de sal, a nutricionista sugere “adaptar o paladar” para apreciar alimentos com menos sal, sem comprometer o sabor. Ela também recomenda substituir o sal por outros temperos. “Ervas frescas como manjericão, alecrim e salsa não só adicionam sabor, mas também oferecem benefícios nutricionais adicionais. Especiarias como páprica, cominho e pimenta-do-reino são excelentes para temperar sem adicionar sódio. Limão ou vinagre também são ótimas opções para realçar o sabor dos alimentos de forma natural”, sugere Ana Paula.

O consumo de sal no Brasil é preocupante. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o recomendado é que cada pessoa consuma cerca de 5 gramas de sal por dia. No entanto, a média de consumo do brasileiro é de aproximadamente 9 gramas diárias, quase o dobro do recomendado.

Receita de sal de ervas

Ingredientes:

¼ de xícara de sal marinho

1 colher de sopa de manjericão seco

1 colher de sopa de alecrim seco

1 colher de sopa de salsa desidratada

Modo de preparo: Em um processador de alimentos ou moedor, combine o sal, o manjericão, o alecrim e a salsa. Triture até que as ervas estejam bem misturadas e o sal tenha uma textura fina e uniforme. Transfira o sal de ervas para um frasco limpo e seco e armazene em local fresco e seco.

A receita de sal de ervas é uma ótima alternativa para quem deseja reduzir o consumo de sal convencional, sem abrir mão do sabor nos pratos.

Cuidar da alimentação ajuda a prevenir os sintomas da enxaqueca

Cuidar da alimentação ajuda a prevenir os sintomas da enxaqueca

O consumo de determinados alimentos e bebidas podem ter influência direta para desencadear crises de enxaqueca, uma doença neurológica crônica que causa dores de cabeça intensas e, geralmente, é acompanhada de outros sintomas, como náuseas, vômito e sensibilidade à luz e ao som. Cuidar da alimentação pode aliviar os sintomas e prevenir novas crises.

            A nutricionista e conselheira do Conselho Regional de Nutrição do Paraná (CRN-8), Ana Paula Garcia, ressalta que as causas podem variar de pessoa para pessoa, porém existem alguns produtos mais comuns que funcionam como “gatilhos” para desencadear esses sintomas. “Alguns alimentos são considerados mais propensos para provocar uma crise de enxaqueca, como chocolate, carnes processadas, bebidas alcoólicas, cafeína, laticínios, adoçantes artificiais e glutamato monossódico – este último presente em temperos e alimentos industrializados”, afirma.

Ficar em jejum durante muito tempo também pode provocar dor de cabeça, incluindo enxaqueca. “Assim, é importante manter uma alimentação regular e equilibrada para evitar essas oscilações”, ensina a profissional.

Foto: Divulgação/Freepik

            Ela também relata a importância de se procurar um profissional de nutrição para poder fazer um acompanhamento e ter mais controle para evitar as crises. “O apoio de um nutricionista pode ser extremamente importante no manejo da condição, proporcionando uma visão mais completa e eficaz para o controle dos sintomas. Este profissional pode auxiliar a identificar alimentos que desencadeiam crises e elaborando planos alimentares com nutrientes essenciais e alimentos anti-inflamatórios”, salienta.

            Além disso, é essencial a pessoa procurar ajuda médica. “A pessoa deve procurar ajuda de um profissional se as crises forem frequentes ou intensas, afetando a qualidade de vida; se os medicamentos habituais não estiverem controlando adequadamente as crises; se surgirem novos sintomas ou os existentes piorarem; e se os medicamentos causarem efeitos colaterais indesejados” ressalta a nutricionista.

            Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, cerca de 30 milhões de brasileiros sofrem de enxaqueca, e 1 bilhão de pessoas no mundo todo. Para diagnosticar o problema existe o médico que é especialista em neurologia.

Ação realizada pelo CRN-8 alerta para cuidados na alimentação dos idosos

Ação realizada pelo CRN-8 alerta para cuidados na alimentação dos idosos

Um levantamento realizado recentemente pelo Conselho Regional de Nutrição do Paraná (CRN-8) revela dados preocupantes sobre o estado nutricional e os hábitos alimentares tanto da população idosa quanto de adultos na faixa etária de 20 a 60 anos. A pesquisa, baseada no Instrumento MAN (Mini Avaliações Nutricionais) e no teste “Como está sua alimentação?”, demonstra a importância do acompanhamento nutricional em diferentes fases da vida.

A ação sobre saúde e segurança alimentar para população idosa foi realizada em julho com a participação dos alunos do Programa CRN-8 Jovem, orientados por profissionais do CRN-8. A atividade foi organizada pela Associação Comercial do Paraná (ACP) e foi realizada de forma gratuita na Rua XV de Novembro, no centro de Curitiba.

A ação apontou que entre os idosos, os resultados mostram que, apesar de 78% dos entrevistados se considerarem livres de problemas nutricionais, 35% estão em risco de desnutrição e 4% já se encontram desnutridos. Isso evidencia a necessidade de um cuidado mais atento com a nutrição desse grupo, especialmente porque muitos não percebem sua real condição de saúde. No entanto, 4% dos idosos realizam apenas uma refeição completa ao dia, um dado que reforça a urgência de intervenções nutricionais.

Para a população entre 20 e 60 anos, o teste “Como está sua alimentação?” revelou que muitos ainda precisam adotar hábitos alimentares mais saudáveis. Apenas 27% consomem duas porções de frutas por dia, e 47% ingerem menos de quatro copos de líquidos diariamente. Além disso, o consumo de embutidos, frituras e salgadinhos é alarmante, com 27% dos entrevistados relatando o consumo desses alimentos diariamente. Outro dado preocupante é que 47% nunca leem as informações nutricionais nos rótulos dos alimentos industrializados, uma prática que poderia auxiliar na escolha de opções mais saudáveis.

Esses dados reforçam a necessidade de atuação constante dos nutricionistas na promoção de uma alimentação saudável e na prevenção de doenças crônicas. A educação nutricional, combinada com o incentivo à prática de atividade física, pode fazer a diferença na qualidade de vida de ambas as faixas etárias estudadas. Em resumo, o papel do nutricionista se mostra essencial para a promoção da saúde e do bem-estar da população.

Treinamento

Os estudantes do CRN-8 Jovem foram previamente treinados para a atividade. Durante a ação, também foram aferidas medidas antropométricas, como peso, altura, circunferência do braço e da panturrilha. Com essas informações, foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC) e foi possível verificar se é necessário realizar alguma adequação alimentar.

A nutricionista Flávia Cristina Severo Grando participou do evento e foi a responsável por orientar os estudantes. “Com o processo de envelhecimento, naturalmente o idoso passa por alterações de composição corporal, muitas vezes associada a patologias crônicas ou agudas e o ato de alimentar-se requer atenção. A solidão, falta de disposição, falta de estímulos, debilitação, redução do paladar e tantas outras alterações fisiológicas e do contexto social, impactam na alimentação e por vezes no baixo consumo alimentar, além de inadequado nutricionalmente e isso trará impacto na condição nutricional e na qualidade de vida do idoso. Assim, toda a sociedade precisa se mobilizar para o cuidado e importância da assistência nutricional ao idoso, além dos adultos mais jovens”, afirma a profissional.

Os alunos voluntários do CRN-8 Jovem que participaram do evento foram: Ana Kelly Pereira do Nascimento Bueno, Elisa de Sousa, Flávia Sansaloni, Gabriele Vitoria Bartos Minoreto, Nicole Flores Pinto, Pamela Peixoto de Oliveira Loroza, Priscila Graunki, Sulamita dos Santos Magno, Tano da Silveira de Assis Bastos, Tatiane Bento da Silva, Tatiane dos Santos Britos, Thais Maria Silva, Maria Eduarda Casini Macedo, Elisa de Souza Oliveira, Patrícia dos Santos.

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