CNS APROVA PROPOSTA DAS DCN DA NUTRIÇÃO

CNS APROVA PROPOSTA DAS DCN DA NUTRIÇÃO

Do Conselho Federal de Nutricionistas

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) aprovou ontem (20) a proposta das Diretrizes Nacionais Curriculares da Nutrição (DCN). Vale destacar que o documento ainda será apreciado pelo Ministério da Educação (MEC). O texto foi produzido pela então Comissão Especial Transitória do Conselho Federal de Nutricionistas (CET-DCN/CFN), formada por Vanille Valério Barbosa Pessoa, coordenadora e, há época, conselheira do CFN; Manuela Dolinsky, então representante do Fórum de Presidentes dos CRN e, atualmente, diretora do CFN; Magda Ambros Cammerer, há época conselheira do CFN; Alda Verônica Souza Livera, indicada pela ASBRAN, e Érica Patrícia Laranjeira, indicada pela ENEN.

Agora a expectativa é de que o MEC aprove a proposta com celeridade para que as novas diretrizes sejam aplicadas nos cursos de graduação em Nutrição de todo o país, respondendo às necessidades de atualização da formação apontadas por docentes e estudantes de Nutrição durante a produção do documento.

SUSTENTAÇÃO

No dia 19, o CFN apresentou a proposta das DCN na 335ª Reunião do Pleno do CNS, na sede da OPAS/OMS, em Brasília, pelas nutricionistas Kátia Regina Guimarães, vice presidente do órgão, e Vanille Pessoa, colaboradora da Comissão de Formação Profissional (CFP/CFN). Também participaram da reunião as nutricionistas Ruth Guilherme, presidente da ASBRAN, Caroline Romero e Natália Araújo, coordenadora e assessora da Unidade Técnica do CFN, respectivamente.

A apresentação do trabalho durou cerca de 40 minutos, com uma exposição sobre o histórico do trabalho iniciado em 2013 e que, a partir de 2018, foi intensificado com 14 encontros com docentes de universidades públicas e privadas de todo o país. Com destaque para o Encontro de Formação Profissional realizado em 2019, em Brasília. Kátia Guimarães ressaltou que a consistência do trabalho dá respaldo à aplicação da proposta aos cursos de Nutrição. “Foi um trabalho conduzido com muito zelo por todos os envolvidos, que tiveram a sensibilidade de adequar essas diretrizes à realidade atual da profissão e da sociedade brasileira”, disse.

Em sua intervenção, Vanille Pessoa destacou que a proposta apresentada está direcionada à “perspectiva de atender as necessidades da população nas diversas áreas de atuação do nutricionista, mas sempre com o objetivo de formar um profissional que cuide de pessoas”, explicou. Ela ainda detalhou a formatação da proposta em nove capítulos, considerando a construção coletiva do texto como mais um aspecto positivo a ser avaliado.

Assista o trecho da 335ª Reunião do CNS que aprovou as DCN da Nutrição (a partir de 7h18).
Assista o trecho da apresentação das DCN na 335ª Reunião do CNS. (a partir de 5h03)

Foto: Ascom/CNS

Ensino: o papel dos nutricionistas dentro do ambiente escolar

Ensino: o papel dos nutricionistas dentro do ambiente escolar

Crédito: Arnaldo Alves_AEN

Proporcionar uma boa educação alimentar e nutricional para garantir o desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes. Esse é um dos principais papéis exercidos pelos nutricionistas em um ambiente escolar. O Dia Nacional da Alimentação nas Escolas, celebrado nesta sexta-feira (21), tem como propósito alertar toda a comunidade sobre a importância de se manter bons hábitos alimentares para os estudantes. Cabe, justamente, ao nutricionista assumir as atividades de planejamento, coordenação, direção, supervisão e avaliação de todas as ações de alimentação e nutrição no âmbito da alimentação nas escolas e colégios.

“Uma alimentação saudável fornece os nutrientes adequados ao crescimento e às modificações corporais que ocorrem nesse período. Devemos estimular a alimentação saudável desde a infância, pois os benefícios são inúmeros e só têm a agregar em nossa qualidade de vida, pois, como consequência, esses hábitos vão se tornando rotina para a criança e para a vida adulta possivelmente continuará”, explica a vice-presidente do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8), Thatielly Schwarzbach.

Além disso, a atuação do nutricionista nas escolas gera segurança e garantia de que todos os alunos estão recebendo uma alimentação balanceada. “O nutricionista é o profissional habilitado a mostrar para a criança desde o início da introdução alimentar os benefícios do alimento”, complementa. De acordo com a legislação, os alunos com necessidades alimentares específicas recebem um cardápio conforme suas necessidades.

A alimentação está ligada diretamente à aprendizagem, pois uma criança bem alimentada, segundo relata a profissional, mostra uma melhor disposição para aprender e desenvolver as suas habilidades, além de ajudar a ter uma melhor concentração. “Com total certeza, o alimento saudável acaba contribuindo para um melhor aproveitamento na escola”, enfatiza Thatielly.

É na escola que a criança passa a maior parte do seu dia. Dessa forma, a alimentação no ambiente escolar é muito importante. “O ambiente escolar permite a interação com crianças diferentes da sua casa, com hábitos diferentes e isso é muito rico para que as crianças tenham experiências alimentares diferentes. Muitos pais relatam que seus filhos iniciam a comer determinado alimento na escola, muitas vezes até por influência de um amigo”, conta Thatielly.

A escola ainda oferece a oportunidade para que os estudantes tenham a oportunidade de ter diariamente um cardápio diferenciado. O cardápio da alimentação escolar é um instrumento que visa assegurar a oferta de uma alimentação saudável e adequada, que garanta o atendimento das necessidades nutricionais dos alunos durante o período letivo e atue como um elemento pedagógico.

ENCONTRO REGIONAL DEBATE ENSINO À DISTÂNCIA NA ÁREA DE NUTRIÇÃO

ENCONTRO REGIONAL DEBATE ENSINO À DISTÂNCIA NA ÁREA DE NUTRIÇÃO

Ao final, a Comissão de Formação Profissional do CRN-8 ressaltou que existem vários desafios para a construção de uma formação profissional na área da saúde com qualidade

O Encontro das Comissões de Formação Profissional – Região Sul, realizado em outubro pelo Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8), teve a participação de membros das Comissões de Formação Profissional do CRN-2 (RS), CRN-10 (SC) e CRN-8 e debateu o ensino à distância (EAD) da área e suas implicações. Além disso, o evento visou criar estratégias e mecanismos para aperfeiçoar a formação profissional dos universitários.

O professor universitário do curso de Nutrição Alisson David relata que cerca de 69% dos alunos optam pelo ensino à distância pela flexibilidade dos horários. A situação se intensificou durante a pandemia da Covid-19. “A pandemia nos obrigou a sair da zona de conforto e a buscar ferramentas para melhorar para o aluno e também para o professor”, afirma.

A professora de ensino superior Rubia Daniela Thieme concorda que a pandemia acelerou o processo de EAD, o que forçou o professor a se adaptar para ministrar aulas à distância. “Houve um aumento no número de estudantes de EAD”, constata.

Entretanto, ela alerta para pontos que precisam ser avaliados criteriosamente. Rubia aponta que esse modelo ao mesmo que tempo que ajuda na democratização do ensino pode levar a uma desvalorização do próprio professor. “Os docentes ministram aulas nos cursos EAD para várias turmas durantes vários finais de semana, ou durante a semana, com um número excessivo de estudantes, gerando mais trabalhos para serem corrigidos, por exemplo, ocorrendo um barateamento da mão de obra e uma desvalorização do profissional”, ressalta.

A professora afirma que a instituição de ensino deve oferecer suporte técnico para o professor. “Muitas vezes, o ambiente doméstico acaba se tornando o ambiente de trabalho. Por isso, algumas universidades começaram a arcar com os custos da internet e equipamentos, mostrando, assim, outra maneira de valorização deste profissional”, aponta Rubia.

Ao final, a Comissão de Formação Profissional do CRN-8 ressaltou que existem vários desafios para a construção de uma formação profissional na área da saúde com qualidade e que essa realidade se estende tanto para os cursos presenciais quanto os à distância.  

Mais da metade da população do Paraná enfrenta insegurança alimentar

Mais da metade da população do Paraná enfrenta insegurança alimentar

Dia Mundial de Alimentação, celebrado recentemente, alerta para o problema da fome no país

Mais da metade da população brasileira convive com algum grau de insegurança alimentar. São 125,2 milhões de pessoas nessa situação, segundo o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, foi feito pela Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional) e executado pelo Instituto Vox Populi. A margem de erro é de 0,9 pontos percentuais, para mais ou para menos. Os dados foram divulgados em junho deste ano.

            Isso significa que seis a cada 10 brasileiros convivem com algum grau de insegurança alimentar, que representa um aumento de 7,2% desde 2020 e de 60% na comparação com 2018. Os dados indicam ainda que 33,1 milhões de pessoas não tem o que comer – 15,5% da população do país. No fim de 2020, 19,1 milhões de brasileiros/as conviviam com a fome. Os dados indicam que a situação social e econômica do Brasil regrediu nos últimos anos.

            Apenas no estado do Paraná, a pesquisa aponta que 53,5% dos lares enfrentam algum grau de insegurança alimentar. Ou seja, em mais da metade dos domicílios há relatos de incerteza em relação ao acesso aos alimentos. Isso representa mais de 6 milhões de pessoas – o que equivale a mais de 50% da população paranaense.

            Os dados acendem um alerta social e econômico para todo o país. No último dia 16 foi celebrado o Dia Mundial da Alimentação. Comemorado desde 1981, a data é alusiva ao dia de criação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), em 1945. O tema deste ano é o tema é “Não deixar ninguém para trás”. A ONU estima que no mundo todo mais de 130 milhões de pessoas correm risco de passar fome até o final deste ano.

            Análise

A presidente do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8), Cilene da Silva, afirma que os altos índices de insegurança alimentar demonstram um retrato da realidade social brasileira. “Uma população que, realmente, tem carências absurdas, não tem acesso a alimentos e quando tem, acaba tendo acesso a alimentos que não são de qualidade sensorial, microbiológica, e nem nutricionalmente adequados”, afirma. Isso faz, segundo ela, que a população sofra “uma série de consequências que podem ser tanto associadas a doenças vinculadas ao não consumo ou ao consumo excessivo desses alimentos, como também todas as questões sociais relacionadas à fome’’.

A presidente ainda ressalta o papel do nutricionista no combate à fome e insegurança alimentar. “O nutricionista é um profissional essencial em toda a cadeia de produção, distribuição e consumo do alimento. Ele traz consigo não só o conhecimento técnico, mas o conhecimento humano e social, que pode auxiliar diretamente em todas as políticas públicas para que a gente possa erradicar, ou diminuir brevemente a fome, a pobreza e a desigualdade social”, explica.

População com obesidade no Paraná aumenta 22% em 10 anos

População com obesidade no Paraná aumenta 22% em 10 anos

O dia 11 de outubro é instituído pela lei 11.721 de 2008 como o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade

A população adulta do Paraná diagnosticada com algum grau de obesidade aumentou 11% na última década. Em 2012, o índice era de 24,48% e saltou para 35,49% até setembro de 2022. Os dados são do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), do Ministério da Saúde.

Se levar em conta os números gerais, o aumento é de 22% no mesmo período. Em 2012, o Sistema indicou que 38% da população do Paraná, entre crianças, adolescentes e adultos, foi constatada com obesidade. Este número aumentou para 60% de pessoas que têm os graus 1 ou 2 ou 3 de obesidade.

O dia 11 de outubro é instituído pela lei 11.721 de 2008 como o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade e tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção da obesidade.

Os índices da doença são considerados grandes em todo o globo e a tendência é de aumento. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo são obesas.

A nutricionista Gisele Farias, do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná, classifica algumas causas para esse aumento: “Maior oferta de alimentos com alta densidade energética, ou seja, alimentos com muitas calorias em poucas quantidades, ricos em açúcares”.

Além disso, ela avalia que “a população está cada vez mais se exercitando menos, fato que se agravou durante a pandemia da Covid-19”. Em 2019, por exemplo, o Sisvan apontou que o índice de adolescentes com obesidade era de 13%. Em 2021, durante a pandemia, o número chegou a 18%. “Foi muita ansiedade nessa época e as pessoas buscaram conforto na alimentação”, afirma Gisele.

 A obesidade é responsável por causar diversos riscos para a saúde. “A obesidade é uma doença crônica que se relaciona com o desenvolvimento de inúmeras outras doenças crônicas, com maior risco de vida, como as doenças cardiovasculares, como cardiopatias, hipertensão arterial, aumento da chance de acidente vascular cerebral (AVC), maior risco de diabetes, esteatose hepática, doenças ósseas e articulares. E também as doenças sociais, como o aumento de depressão, entre inúmeras outras situações”, explica Gisele.

CONSELHO DE NUTRICIONISTAS DO PR APRESENTA TRABALHOS EM CONGRESSO NACIONAL

CONSELHO DE NUTRICIONISTAS DO PR APRESENTA TRABALHOS EM CONGRESSO NACIONAL

Evento acontece de 4 a 7 de outubro em Maceió

O Conselho de Nutricionistas do Paraná (CRN-8) estará presente no XXVII Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran), evento que já se consolidou como um dos maiores da área na América Latina, entre os dias 4 e 7 de outubro em Maceió, capital de Alagoas. O CRN-8 apresentará dois trabalhos no evento. O primeiro aborda o tema teleconsulta e o segundo trata do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

         O artigo “Teleconsulta na nutrição em tempos de Covid-19”, escrito por Julisse Klemtz Wagner, Alessandra Carvalho Roncaglio e Carolina Bulgacov Dratch, atesta que cerca de 80% das nutricionistas entrevistadas para o trabalho aderiram ao atendimento remoto. “Apesar de ser uma medida de caráter excepcional, é um modelo que poderá ser mantido. Para isso, é essencial contar com recursos tecnológicos adequados, que garantam a segurança e a eficiência do atendimento”, conclui o artigo.

No entanto, as autoras destacam a dificuldade de fiscalizar o exercício profissional neste modelo de atendimento, o que leva necessidade de se aprimorar os métodos e instrumentos de fiscalização.

NAS ESCOLAS

         Já o trabalho “Atendimento ao critério de universalidade do Programa Nacional de Alimentação Escolar durante a pandemia de Covid-19 e de suspensão das aulas presenciais no Estado do Paraná”, das autoras Fabíola Machado Brandão, Nayara Nunes Medeiros e Emiria Nakano, buscou verificar o critério de universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede pública de educação básica no Paraná em relação ao recebimento de gêneros alimentícios durante a pandemia.

“Dos 252 municípios avaliados, 39,6% contemplaram todos os alunos para entrega de gêneros alimentício”, aponta o estudo.

O CONGRESSO

         A edição 2022 do Conbran tratará da Segurança Alimentar e Nutricional. A fome disparou em vários continentes e políticas públicas com respostas rápidas são cada vez mais urgentes. Dentro deste cenário, é preciso estabelecer um debate consequente sobre a Alimentação e Nutrição, em uma perspectiva crítica que exige visão ampliada para as diferentes fases da vida.

         Mais informações no site: https://conbran.com.br/

Representantes do CRN-8:

Alessandra Roncaglio – nutricionista fiscal 

Nayara Nunes – nutricionista fiscal 

Julisse Wagner – coordenadora do setor de fiscalização 

Carolina Bulgaov Dratch – coordenadora técnica

Thatielly Garcia – conselheira, vice-presidente e coordenadora das comissões de ética e de licitação do CRN-8 

Leticia Mazepa – conselheira, secretária, membro da comissão de formação profissional, coordenadora da comissão de comunicação do CRN-8 

Nutricionistas contribuem para a redução do desperdício de alimentos

Nutricionistas contribuem para a redução do desperdício de alimentos

O Dia Internacional da Conscientização sobre a Perda e o Desperdício de Alimentos, celebrado neste 29 de setembro, acende um alerta sobre a necessidade de se intensificar ações para reduzir o desperdício alimentar em todo o mundo. Um dos profissionais que exerce papel fundamental para conscientizar a população e combater essa realidade é o nutricionista.

“No momento em que o nutricionista entra em ação e que as empresas permitem ao nutricionista a gestão desse alimento, é possível reduzir todas essas perdas desnecessárias, seja perda na compra, no recebimento ou no processo produtivo”, afirma a presidente do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8), Cilene da Silva Ribeiro. A data foi celebrada pela primeira vez em 2020 e foi instituída pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

         Cilene destaca ainda que o nutricionista pode auxiliar na conscientização por meio da educação alimentar e nutricional. “O nutricionista atua para que se evidencie o que pode ou não ser consumido, mostrando, inclusive, como podemos aproveitar de maneira mais integral determinadas partes dos alimentos”, salienta a presidente do Conselho.

Segundo a FAO, anualmente uma média de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas em todo o mundo, o que representa um terço do que é produzido. No Brasil, cerca de 27 milhões de toneladas são desperdiçadas durante o ano. Um estudo recente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) indicou que uma família brasileira desperdiça aproximadamente 130 quilos de comida por ano. Os alimentos mais que mais vão para o lixo são aqueles que compõe um PF, ou seja, arroz (22%), carne bovina (20%), feijão (16%) e frango (15%).

Além disso, muitos alimentos são desperdiçados em todas as fases – da produção a comercialização. Alguns dos motivos que levam a perda desses alimentos são: a falta de comunicação entre produtores e vendedores e o manuseio incorreto dos alimentos. “Os desperdícios acontecem em todas as instâncias da cadeia produtiva dos alimentos”, ressalta a presidente do CRN-8.

COMO REDUZIR O DESPERDÍCIO

Cilene elenca algumas dicas de como se reduzir a perda de alimentos. Confira:

Na escolha dos alimentos: Não importa se o alimento está “feio ou bonito”. Ele continua sendo um alimento e não deve ser desperdiçado.

Comprando de um pequeno produtor local: Cerca de 50% dos alimentos são perdidos durante o transporte. Ao diminuir este percurso, as chances de os alimentos serem perdidos também diminuem.

Planejamento de compras: Adquirir alimentos que realmente a família irá consumir e que não irá estragar e parar na lata de lixo.

Montagem de cardápios: Pode-se priorizar alimentos locais e que estão sendo produzidos em determinada época do ano.

Confira a entrevista completa no canal do CRN-8 do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=h5eUGVmMeVQ

Conselho orienta profissionais de 117 CEIs de Curitiba

Conselho orienta profissionais de 117 CEIs de Curitiba

Durante o mês de setembro, o Conselho de Nutricionistas do Paraná (CRN-8) orientou diretores e nutricionistas de 117 Centros de Educação Infantil (CEIs) contratados via Prefeitura de Curitiba. Os encontros foram realizados nos dias 01 e 23 na sede da Secretaria Municipal da capital. Na oportunidade, a conselheira Veridiane Sirota e a coordenadora técnica Carolina Bulgacov Dratch ministraram palestras debatendo as atribuições do nutricionista na área de alimentação e no planejamento de cardápio em ambiente escolar.

            Para Mariângela Brunetti, gerente dos CEIs contratados da prefeitura, o encontro ressalta a importância do papel de um nutricionista para fomentar o desenvolvimento nutricional das crianças. “É preciso valorizar o nutricionista dentro do CEI. É ele quem possui os conhecimentos e critérios técnicos para preparar um cardápio saudável visando o melhor para o desenvolvimento dos alunos”, salientou.

            No decorrer das palestras, Carolina Dratch destacou a missão do Conselho e os princípios éticos que o nutricionista deve seguir em sua profissão, além de reforçar a importância do papel que um nutricionista exerce em ambiente escolar. “É de competência exclusiva do nutricionista elaborar o cardápio para as crianças”, enfatizou.

Carolina ainda listou as atividades obrigatórias e complementares – determinadas por lei. “O nutricionista em um ambiente escolar deve

atender as especificidades de cada criança, seja por alergias a alimentos, cuidados médicos, orientações religiosas ou estilo de vida das famílias – no caso de quem segue uma dieta vegetariana, por exemplo”, destacou. “É preciso respeitar os hábitos regionais, culturais e étnicos. Também é necessário elaborar um cardápio diferente para cada faixa etária. Não se pode usar o mesmo cardápio para uma criança de um ano e outra de quatro anos”, afirmou a coordenadora técnica do CRN.

            Já Veridiane mostrou aos presentes diversas opções para se montar cardápios variados dentro dos CEIs. “Até o primeiro ano de idade, recomendo não usar nada de sal na preparação dos alimentos. Mas deve-se temperar com cebola, alho, cheirinho verde, entre outros. A partir de um ano, o sal pode entrar sem exagero”, ensinou a nutricionista.

Acadêmicos do CRN-8 Jovem destacam a missão do “Guia de princípios de ética e conduta”

Acadêmicos do CRN-8 Jovem destacam a missão do “Guia de princípios de ética e conduta”

Estudantes dos cursos de Nutrição de nove instituições de ensino do Paraná que participam do programa CRN-8 Jovem, do Conselho Regional de Nutricionistas da Oitava Região (que representa o Paraná), gravaram diversos vídeos ressaltando o papel fundamental que o Guia de Princípios de Ética e de Conduta para Acadêmicos de Nutrição exerce para o setor. Afinal, é por meio desse documento que os alunos conhecem as práticas permitidas e proibidas, com as diretrizes essenciais para a conduta ética no âmbito acadêmico.

            O Guia foi lançado em setembro de 2021 pelos Conselhos Regionais de Nutricionistas da 2ª, 3ª, 8ª, 9ª e 10ª Regiões. “Este material tem como objetivo nortear e orientar os estudantes de nutrição quanto as condutas éticas bem como servir de material de apoio para as instituições de ensino. Entendemos que a ética é um dos pilares para o sucesso profissional e que deve ser abordada de maneira transversal em todas as disciplinas da formação do nutricionista”, ressalta a nutricionista e coordenadora técnica do CRN-8, Carolina Bulgacov Dratch.

            Nos vídeos, que estarão disponibilizados nas redes sociais do Conselho, os próprios estudantes reforçam os direitos e os deveres que devem ser seguidos por quem ainda não concluiu a formação. “Entendemos que os valores éticos devem ser rotina natural do futuro profissional em suas relações, valores pessoais e institucionais, protegendo e valorizando a categoria profissional”, completa Carolina.

            O documento pode ser acessado pelo link: https://crn8.org.br/wp-content/uploads/2021/09/Guia_de_Principios_de_Etica_CRN8.pdf.

            Encontro

            Neste último dia 20, aconteceu de maneira on-line o sexto encontro do ano do CRN-8 Jovem. A reunião debateu o envolvimento do nutricionista nas políticas públicas de saúde, de alimentação e de nutrição. A próxima reunião será realizada em outubro.

O programa tem o objetivo de aproximar o acadêmico de graduação em Nutrição e o acadêmico do curso técnico em Nutrição e Dietética do Paraná com o conselho da categoria.             

Serviço:

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