“Ser nutricionista é uma arte”: entre incertezas e desafios, Glória viu a profissão se estabelecer como referência na saúde

“Ser nutricionista é uma arte”: entre incertezas e desafios, Glória viu a profissão se estabelecer como referência na saúde

Como parte do projeto “Valorizando os Profissionais 60+”, contamos a história da profissional Glória Maria e os desafios enfrentados na nutrição clínica

CURITIBA — Nos primórdios, os primeiros seres humanos caçavam seu alimento mais por uma questão de instinto e adaptação ao ambiente. Com o passar dos anos, civilizações antigas como Egito, Grécia e Roma começaram a ver a alimentação de forma mais sistemática, especialmente com o cultivo e a domesticação dos animais. Não demorou muito para, a partir de então, começar uma grande revolução partindo da Idade Média e Renascença até a revolução científica e a era de descobertas com pesquisadores como Antoine Lavoisier com os estudos do metabolismo até Casimir Funk com a descoberta das vitaminas.

Toda essa evolução foi gradual e aos poucos o mundo passou a entender cada vez mais como a nutrição tem um papel importante na atuação clínica. Hoje, a área é robusta e com grande atuação em hospitais e clínicas. Foi nesse contexto em que Glória Maria Alves da Silva, ou Glorinha para os íntimos, se encantou pela nutrição. “Sempre amei a área clínica, alimentado pelo meu desejo de ajudar pessoas”, comenta.

No terceiro quadro do projeto Valorizando os Profissionais 60+, o CRN-8 traz a história da profissional que iniciou a sua atuação na nutrição em um momento de incertezas e dificuldades. Porém, aos poucos, galgou seu espaço e começou a trabalhar na clínica inspirada pelo seu amor à área.

Início na profissão

Glória se sentiu atraída pela Nutrição por ser um curso novo na área da saúde. Com muita expectativa a respeito da profissão, ela se matriculou no curso na Universidade Federal do Paraná (UFPR) que teve a sua primeira turma em 1980 e deu o primeiro passo a uma carreira que mudaria sua vida.

No entanto, os desafios persistiam. “A gente tinha muita dificuldade com os estudos, pois não existiam materiais específicos para a área da nutrição e era o início de muitos consensos que estavam em construção para basear e protocolar o exercício da profissão”, comenta. Uma das aulas que Gloria fez foi na disciplina de “Bioquímica de Alimentos” que falava sobre água livre nos alimentos. “A gente teve que ler diversos livros das disciplinas de bioquímica celular, bromatologia, fisiologia para ser ter uma ideia sobre o assunto, pois não tinha um compilado focado para a Nutrição”, exemplifica.

Mas, não eram só esses os desafios. O reconhecimento do curso pelo Ministério da Educação (MEC) ainda estava pendente e os estudos eram atrelados pela incerteza de o curso fechar ou não. “Foi graças a movimentação dos alunos e professores na época, que conseguimos manter o curso funcionando”, explica. “Além disso, a gente tinha uma vontade muito grande de trabalhar na área, especialmente porque o campo de pesquisas permitia muitas possibilidades de investigações e análises a serem feitas”, relembra.

O início na atuação profissional

Mesmo com a paixão pela área clínica, o trabalho de Glória começou na produção de alimentos. Ela trabalhava na elaboração de ficha técnicas das preparações, procurando sempre mostrar um diferencial em seu trabalho. Ela ficou nessa área entre os anos de 1984 e 1989. Naquela época, o profissional já executava a ficha técnica das preparações, mas era chamado de ordem de produção. Nesta ordem, tinha todos os ingredientes da preparação, o peso bruto e líquido, baseado no fator de correção, onde fazia a multiplicação pelo número de comensais para elaborar a lista de compras. Este processo era informatizado em um programa da época onde a tela era preta e o texto era de coloração verde.

Até que uma notícia iria chegar e mudar o rumo de sua carreira: a abertura do primeiro concurso para Nutricionistas da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA). A prova foi realizada em 1988 e a nomeação aconteceu em 1989. Foi então, que ela começou a atuar na clínica.

Entre as principais dificuldades encontradas, Glória cita a falta de entendimento sobre a atuação do nutricionista. “Muitos colegas confundiam a nossa atuação, várias pessoas desconheciam o papel do nutricionista, e por esta razão, era uma dificuldade conversar com as pessoas”, explica.

Contudo, existem momentos em sua memória que fazem todo esforço valer a pena. “Uma vez, um médio de renome no Hospital em que trabalhava me nomeou como responsável para repassar informações a respeito de um paciente em estado grave. Primeiramente, eu achei que ele tinha confundido e disse que era ‘nutricionista e não médica’. A resposta me surpreendeu: ele respondeu que havia pedido para mim, justamente, por essa razão, porque eu sabia qual era a dieta fornecida ao paciente e essa era uma das questões que impactaria significativamente no desfecho do caso”, relata Glória.

Principais mudanças na profissão

Para Glória, a profissão mudou muito ao longo dos anos. Com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento científico dos protocolos que tangem a profissão, a nutrição se tornou cada vez mais reconhecida. “É muito bom ver a evolução da nossa profissão. Agora temos pareceres técnicos que cabem somente ao nutricionista, como a dieta enteral como prática do nutricionista e diversos protocolos que foram, inclusive, reconhecidos por órgãos como a Prefeitura Municipal de Curitiba”, exemplifica.

Mas, as mudanças não vieram de forma fácil. Glória comenta que durante a sua carreira, ela encontrou diversos desafios. “Sofríamos muito com o desconhecimento da nossa área de atuação e a falta de valorização por outros profissionais da saúde”, explica. Contudo, aos poucos, esse espaço foi sendo conquistado com muita pesquisa e paciência.

“O que mais me deixa feliz é perceber que com essa valorização, atualmente, a maioria dos pacientes solicitam a presença de um nutricionista e temos nosso espaço cada vez mais respeitado”, comemora Glória. Com as mudanças, a profissão ganhou cada vez mais fôlego e relevância em seu espaço.

Perspectiva e legado

Ao ser perguntada o que a motiva continuar atuando como nutricionista, Glória responde que o seu maior combustível é o amor. “Eu gosto muito da profissão e sei que somos capazes de mudar vidas. Por isso, vejo muito a nossa profissão como uma arte e o que eu deixo de ensinamento aos jovens profissionais é não desistirem da carreira”, finaliza.

O projeto “Valorizando os Profissionais 60+”, uma homenagem aos nutricionistas da terceira idade que enfrentaram contextos adversos e pavimentaram o caminho para as novas gerações.

A proposta é dar visibilidade a essas trajetórias e reconhecer as vivências que moldaram a profissão tal como a conhecemos.

Por Pedro Henrique Oliveira Macedo – Jornalista

Câmara de Curitiba homenageia os Nutricionistas e reforça presença do profissional na Saúde Única

Câmara de Curitiba homenageia os Nutricionistas e reforça presença do profissional na Saúde Única

Proposto pelo vereador Nori Seto (PP), a homenagem foi realizada em alusão ao Dia do Nutricionista celebrado em 31 de agosto

CURITIBA — Os nutricionistas do Paraná receberam votos de congratulações e aplausos da Câmara Municipal de Vereadores de Curitiba em sessão solene realizada em 01º de setembro. Proposto pelo vereador Nori Seto (PP), o Conselho Regional de Nutrição da 8ª Região (CRN-8), esteve presente para acompanhar a cerimônia e receber, de forma simbólica, essa homenagem para todos os profissionais.

Estiveram presentes todos os membros da nossa diretoria: a presidente Deise Regina Baptista; o vice-presidente, Alisson David Silva; a tesoureira Lilian Mitsuko Tanikawa; e a secretária Vanessa Costa Pentado.

O Dia do Nutricionista é celebrado em 31 de agosto, em alusão ao nascimento da Associação Brasileira de Nutrição, fundada nessa mesma data no ano de 1949. Desde então, a data é reservada para homenagear e reconhecer o trabalho dos profissionais da nutrição, estratégicos nas políticas públicas e exerce um trabalho essencial em todas as fases da vida.

A presidente do CRN-8, Deise Baptista, reforça que a presença do nutricionista na saúde pública é investimento para a segurança nutricional e alimentar das populações. “Acredito que o principal ponto seja reconhecer o nutricionista como investimento em conhecimento técnico e científico. Temos que ampliar a compreensão da sociedade e dos gestores públicos sobre as atribuições do nutricionista. Quanto mais claro for o entendimento do papel que desempenhamos, seja na elaboração de políticas públicas, seja na promoção da saúde e na segurança alimentar, maior será a valorização”, comenta Deise.

Para celebrar o dia, o Sistema Conselhos Federal e Regionais de Nutrição (CFN/CRN) promoveu a campanha “Nutricionista todo dia, em todo lugar!” em uma mobilização nacional de valorização da categoria. Entre as atividades esteve a proposta de iluminação de diversos monumentos em diferentes cidades do Brasil com verde, em celebração à profissão. No Paraná, a estufa do Jardim Botânico de Curitiba se destacou de verde durante a noite do dia 31 de agosto. A Câmara de Vereadores foi iluminada de verde na noite do dia 01º de setembro.

Leia também: Inscreva-se em nosso evento do Dia do Nutricionista

Campanha Saúde Única e a Lei Municipal nº 16.500

Após a homenagem na Câmara, o CRN-8 foi convidado pelo vereador Nori Seto e sua equipe de gabinete para uma reunião de alinhamento e aproximação de estratégias para valorização da saúde na cidade. O tópico surgiu baseado na sanção da Lei Municipal nº 16.500/2025, que institui a Campanha de Promoção do Conceito e dos Profissionais da Saúde Única ou Uma Só Saúde.

A campanha é anual e preferencialmente realizada na semana do dia 03 de novembro, data em que celebra o Dia Nacional da Saúde Única, instituído pela Lei Federal nº 14.792 de 5 de janeiro de 2024.

O conceito de Saúde Única (tradução direta do inglês One Health) é uma abordagem que reconhece, de forma integrada, a conexão indissociável entre saúde humana, animal, vegetal e ambiental. O conceito defende que essa colaboração multidisciplinar é essencial para otimizar o bem-estar de pessoas, animais e do planeta.

Por isso, a equipe de Nori Seto convidou o CRN-8 para participar com outros conselhos profissionais da saúde da divulgação e valorização dessa campanha. A nutrição está diretamente envolvida nos pilares estabelecidos pelo conceito de Saúde Única, conforme explica o vice-presidente, Alisson David Silva. “A saúde humana é indissociável da nutrição, pois uma boa saúde depende de uma alimentação adequada. Contudo, para que essa alimentação seja possível, é fundamental que o meio ambiente proporcione condições de produção de alimentos e que haja acesso a eles de maneira justa e adequada”, explica.

Entre as formas de execução da campanha, a Lei nº 16.500 convida a promoção de ações abrangendo congressos, seminários, divulgações e difusão de orientações comunitárias sobre a importância e o papel dos profissionais da Saúde Única para saúde global.

Por Pedro Henrique Oliveira Macedo – Jornalista

Ministro da Educação homologa novas Diretrizes Curriculares Nacionais da graduação em Nutrição

Ministro da Educação homologa novas Diretrizes Curriculares Nacionais da graduação em Nutrição

Medida consolida debates e reformula a formação dos futuros nutricionistas


BRASÍLIA — Em um movimento considerado decisivo para a modernização do ensino superior em Nutrição no Brasil, o ministro da Educação, Camilo Santana, homologou nesta quarta-feira (14) o parecer CNE/CES nº 445/2024, aprovado pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE). O documento fixa as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o curso de graduação em Nutrição, na modalidade bacharelado, conforme o processo nº 23001.000642/2022-18.

A homologação encerra um ciclo iniciado em 2020, quando o Conselho Federal de Nutrição (CFN) instituiu a Comissão Especial e Transitória de Revisão das DCNs, reunindo especialistas, docentes e representantes da categoria para repensar a formação profissional. Desde então, a proposta passou por análise do Conselho Nacional de Saúde, foi submetida a consulta pública em 2024 e recebeu aprovação do CNE.

O novo texto reforça a formação crítica e humanista, baseada no direito humano à alimentação adequada. Define campos de atuação que vão da nutrição clínica à saúde coletiva, passando pela alimentação coletiva, indústria, comércio, docência, pesquisa e áreas emergentes. As competências incluem tomada de decisão, trabalho em equipe, gestão e atuação ética, integrando saberes para promoção, prevenção e recuperação da saúde.

A homologação contou com a presença da diretoria do CFN e de presidentes e diretores dos 11 Conselhos Regionais de Nutrição (CRN), reforçando o caráter coletivo e representativo do processo.

“A aprovação das novas diretrizes é um marco histórico para a Nutrição no Brasil e resultado de um trabalho coletivo, construído com a contribuição de docentes, pesquisadores, profissionais e entidades comprometidas com a excelência na formação em Nutrição. Esse avanço está alinhado aos desafios contemporâneos, fortalecendo o papel do nutricionista na promoção da saúde e na defesa do direito humano à alimentação adequada”, afirma Erika Carvalho, presidente do Conselho Federal de Nutrição.

Segundo o CFN, as novas DCNs respondem às demandas emergentes da área e às mudanças impulsionadas pela evolução científica e tecnológica neste século. Com a homologação, a resolução seguirá para publicação no Diário Oficial da União, o que oficializará as novas diretrizes e permitirá sua adoção nos projetos pedagógicos de todos os cursos de Nutrição do país.

A implantação, de caráter obrigatório, deverá ocorrer de forma gradual nas Instituições de Ensino Superior (IES), com prazo máximo de dois anos a partir da publicação da resolução.

“Na época, era tudo mais manual e menos dinâmico”: Deise Baptista e a evolução da Nutrição baseada em evidências científicas

“Na época, era tudo mais manual e menos dinâmico”: Deise Baptista e a evolução da Nutrição baseada em evidências científicas

No segundo quadro do projeto “Valorizando os Profissionais 60+”, acompanhamos o testemunho da atual presidente do CRN-8, que viu a nutrição se consolidar como área de pesquisa científica


Deise Regina Baptista assumiu a presidência do CRN-8 em outubro de 2024

Limão com água morna em jejum, o vilão imaginário do glúten, a exclusão indiscriminada da lactose e o temor infundado aos carboidratos. Em tempos de redes sociais, mitos alimentares se espalham como rastilho de pólvora, desafiando a ciência e colocando em risco a saúde coletiva. Em resposta a essa avalancha de desinformação, o Conselho Federal de Nutrição (CFN) lançou em 2024 a campanha Nutrição é Ciência, reafirmando o compromisso com uma prática profissional embasada em evidências.

Mas nem sempre a nutrição ocupou esse lugar de reconhecimento. Nos anos 1980, a profissão ainda lutava por espaço, respeito e regulamentação. Os recursos tecnológicos eram escassos e o prestígio, limitado. Era preciso coragem para trilhar esse caminho, que Deise Regina Baptista trilhou com firmeza. Hoje presidente do Conselho Regional de Nutrição da 8ª Região (CRN-8), Deise é uma dessas vozes que moldaram o presente da Nutrição, ecoando lutas que não devem ser esquecidas.

O CRN-8 lança a segunda edição do projeto Valorizando os Profissionais 60+, uma iniciativa voltada à valorização dos profissionais dessa faixa etária e as suas vivências ao longo da vida profissional.

Na história de hoje, vamos conhecer mais sobre a trajetória de Deise, que assim como outros profissionais, se envolveu na área acadêmica e percorreu um caminho como professora, contribuindo, de certa forma, para a consolidação da nutrição baseada em evidências.

Uma juventude marcada pelo desejo de cuidar

Desde muito jovem, Deise já demonstrava sensibilidade por temas ligados à saúde e à qualidade de vida. “O que me motivou a seguir essa carreira foi o desejo de ajudar as pessoas a viverem melhor e ter uma melhor qualidade de vida”, relembra com ternura. Cursou Nutrição na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e, em 1987, obteve o diploma. Seu primeiro desafio profissional foi no Hospital Universitário Júlio Muller, onde atuou como nutricionista convidada.

“Naquela época, tudo era mais limitado. As pesquisas eram feitas em livros, nada de Google, Bases de Dados Científicas, Inteligência Artificial, e o trabalho era majoritariamente manual”, conta. A tecnologia ainda engatinhava, e o cenário da saúde pública oferecia poucos recursos. Apesar disso, o entusiasmo por fazer a diferença prevalecia. “Mesmo com as dificuldades, a gente não desistia. Trabalhávamos com dedicação para oferecer o melhor possível aos pacientes”, relembra.

O encontro com a docência: um sonho realizado

O hospital foi ponto de partida, mas o coração de Deise batia também pela sala de aula. Fez especializações em Saúde Pública e em Administração Hospitalar, consolidando a base que a levaria à docência. Em 1990, passou no concurso para professora da UFMT, a mesma universidade onde se formara.

“O meu sonho sempre foi ensinar. Poder voltar à instituição como professora foi uma conquista imensa”, afirma. A experiência hospitalar, agora transposta para o ensino superior, servia de ponte entre a teoria e a prática. Em 1992, Deise se transferiu para a Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, onde seguiu sua trajetória acadêmica com ainda mais vigor. Ingressou no mestrado, no doutorado e em múltiplos cursos de atualização, especialmente na área clínica, que tanto a encantava.

Um percurso de luta e reconhecimento

Ao longo de sua carreira, Deise vivenciou as dificuldades impostas à profissão — o preconceito de outros profissionais da saúde, a incompreensão sobre o real papel do nutricionista e a escassez de oportunidades práticas. “Algumas vezes nos deparávamos com situações em que os interlocutores não reconheciam a importância da Nutrição e desconheciam as atividades profissionais do Nutricionista”, relembra.

Essa realidade, porém, mudou com o tempo. Com o avanço da ciência, o campo da Nutrição passou a ser valorizado como parte fundamental da promoção da saúde. Deise esteve presente nessa transformação, não somente como espectadora, mas como protagonista, seja na produção científica, bem como na orientação e tutoria de novos profissionais.

Em abril de 2025, durante uma participação do CRN-8 na Câmara Municipal de Araucária (região metropolitana de Curitiba), alguns nutricionistas da cidade foram ao local prestigiar o discurso da presidente no plenário da câmara. Coincidentemente, a maioria dos profissionais foi alunos da Deise. “Ainda hoje eu encontro ex-alunos com quem trabalhei, ou ainda trabalho, reconhecidos pelo seu profissionalismo, ética e competência, o que me admira profundamente e me dá orgulho de dizer: dever cumprido”, relata Deise emocionada.

Na presidência do CRN-8, Deise tem realizado diversas ações de Relações Institucionais e Governamentais. Na foto, ela está presente em uma audiência da Frente Parlamentar da Medicina e Odontologia da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP).

As Doenças Crônicas como missão de vida

Entre os diversos temas que marcaram sua trajetória, um se destacou com força singular: as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Diabetes mellitus, hipertensão arterial e obesidade passaram a ser objetos de estudo e cuidado constante. Sua dissertação de mestrado e a tese de doutorado exploraram com profundidade a diabetes mellitus — uma das grandes epidemias silenciosas do século.

“Tive a oportunidade de realizar estudos no exterior e de ingressar na Sociedade Brasileira de Diabetes, o que foi um marco na minha vida profissional”, compartilha. Suas publicações ganharam projeção nacional e ajudaram a consolidar sua autoridade no campo. Integra desde os anos 2000 a Sociedade Brasileira de Diabetes, somando sua voz às de outros especialistas comprometidos com o avanço da ciência.

Uma nova Nutrição, novos horizontes

Deise testemunhou uma grande mudança. A Nutrição de hoje é mais tecnológica, integrada e baseada em evidências. “Temos softwares de análise de dietas, exames laboratoriais sofisticados e acesso rápido à informação científica. Antes, tudo era mais demorado, mais artesanal”, explica.

A relação entre profissional e paciente também se transformou. Hoje, o cuidado é multidisciplinar, integrando médicos, psicólogos, educadores físicos e, claro, o próprio paciente, que deixa de ser passivo para se tornar agente da própria saúde. “O nutricionista não é mais apenas um prescritor, mas um facilitador. Alguém que escuta, orienta, acompanha”, finaliza.

Em meio a mitos e desinformação, é urgente lembrar que Nutrição é ciência — mas também é história, memória, legado. Deise Regina Baptista nos mostra, com sua trajetória, que cada atendimento, cada aula e cada artigo publicado são sementes lançadas no solo fértil de um Brasil mais saudável, mais justo e mais consciente.

Valorizando quem abriu caminho

O projeto Valorizando os Profissionais 60+, uma homenagem aos nutricionistas da terceira idade que enfrentaram contextos adversos e pavimentaram o caminho para as novas gerações.

A proposta é dar visibilidade a essas trajetórias e reconhecer as vivências que moldaram a profissão tal como a conhecemos.

Atendimento ao Público

Atendimento ao Público nos dias 25, 26 e 27 de junho

Atenção, profissionais!

Devido a um treinamento interno, a Sede do CRN-8 em Curitiba e a Delegacia em Londrina não terão atendimento nos dias 25, 26 e 27 de junho!

Durante o fechamento, não haverá atendimento presencial nem pelo telefone. Para isso, entre em contato via e-mail que responderemos na sequência!

Setor de Cadastro:
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Agradecemos a compreensão!

Paraná aprova lei que proíbe ultraprocessados em lanchonetes e cantinas de escolas públicas ou privadas

Paraná aprova lei que proíbe ultraprocessados em lanchonetes e cantinas de escolas públicas ou privadas

A Lei n.º 22.479/2025 sancionada complementa o Código de Defesa do Consumidor (22.130/2024), que já previa a proibição, mas agora com mais detalhes os tipos de alimentos


Na segunda-feira (16), o Governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), sancionou a Lei n.º 22.479/2025 que dá outras providências ao Código de Defesa do Consumidor do Paraná (Lei Estadual n.º 22.130), que entrou em vigor ainda em 2025. Publicada no Diário Oficial do Paraná, a nova lei altera a redação entre os artigos 110 e 113, que passa a detalhar os ultraprocessados proibidos de serem vendidos em lanchonetes e cantinas de unidades educacionais públicas ou privadas.

O Código do Consumidor foi proposta pelo deputado estadual Paulo Gomes (PP) e entrou em vigor em maio de 2025. O Conselho Regional de Nutrição da 8ª Região (CRN-8) foi um dos órgãos que contribuiu com a redação do texto, participando de debates preparatórios desde 2023. Ao todo, o Código contempla 107 leis estaduais e 38 projetos de lei, distribuídos em 325 artigos que abrangem uma ampla variedade de temas.

Kids eating lunch at elementary school

Proibição de ultraprocessados nas escolas: veja o que muda!


A lei entra em vigor a partir da sua publicação (16 de junho de 2025) e os estabelecimentos terão o prazo de 90 dias para se adequarem ao nela disposto. Com ela, a lei passa também a referenciar com maior detalhe o Guia Alimentar para População Brasileira e o Guia Alimentar para Crianças Brasileiros Menores de Dois anos, ambos do Ministério da Saúde.

O novo texto detalha com mais clareza os tipos de alimentos e bebidas que são considerados ultraprocessados. Tal medida reforça o papel da nutrição na prevenção da obesidade, diabete, hipertensão e problemas do aparelho digestivo, bem como outras enfermidades.

No que diz respeito à nutrição e à promoção de uma alimentação saudável, o Código contempla diversos temas relevantes para os profissionais da área e também para os prestadores de serviços em outros ambientes, além do educacional.

A seguir, o CRN-8 retrata na íntegra o texto publicado na edição nº 11924 do Diário Oficial do Paraná de 16 de junho de 2025.


A partir de agora, os textos da lei passam a vigorar com a seguinte redação:


Art. 110. Lanchonetes, cantinas e estabelecimentos assemelhados situados em unidades educacionais públicas e privadas que atendam à educação básica deverão seguir padrões técnicos de qualidade, higiene e equilíbrio nutricional que assegurem a saúde dos consumidores, de modo a prevenir obesidade, diabetes, hipertensão e problemas do aparelho digestivo, dentre outras enfermidades.


§ 1º Proíbe os estabelecimentos referidos no caput deste artigo de realizar a venda de alimentos e bebidas, cuja fabricação envolva diversas etapas técnicas de processamento e ingredientes de uso exclusivamente industrial, com altos teores de açúcar e gordura ou contendo em suas composições substâncias químicas sintéticas ou naturais que possam ser prejudiciais à saúde, conforme o Guia Alimentar para a População Brasileira e no Guia Alimentar para Crianças Brasileiras


Menores de Dois anos do Ministério da Saúde, tais como:
I – bebidas com quaisquer teores alcoólicos;
II – balas, pirulitos, gomas de mascar, biscoitos recheados, chocolates, algodão doce, chup-chup, suspiros, maria-mole, churros, marshmallow, sorvetes de massa,
picolés de massa com cobertura e confeitos em geral;
III – cereais açucarados, salgadinhos industrializados e biscoitos salgados tipo aperitivo;
IV – frituras em geral;
V – salgados assados que tenham em seus ingredientes gordura hidrogenada;
VI – pipoca industrializada e pipoca com corantes articiais;
VII – bebidas formuladas industrialmente que contenham açúcar ou adoçantes em seus ingredientes, tais como:
a) refrigerantes;
b) néctares;
c) refrescos;
d) chás prontos para o consumo;
e) água de coco industrializada;
f) bebidas esportivas;
g) bebidas lácteas;
h) bebidas achocolatadas;
i) bebidas alcoólicas;
j) cerveja sem álcool; e
k) bebidas energéticas;
VIII – embutidos;
IX – alimentos que contenham adoçantes e antioxidantes artificiais;
X – bebidas com alto teor calórico;
XI – produtos com gordura saturada ou gordura trans;
XII – demais produtos que estejam em desacordo com:
a) o Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE;
b) o Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde;
c) o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos do Ministério da Saúde.

§ 2º A vedação de comercialização dos alimentos indicados no § 1º deste artigo não é aplicável a estudantes e demais consumidores com Transtorno Alimentar Repetitivo Evitativo – Tare, em especial àqueles que possuem a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista – Ciptea e apresentam restrições ou seletividade alimentar.


§ 3º Os estudantes e consumidores referidos no §2°deste artigo podem ingressar e consumir, no estabelecimento escolar, alimentos constantes de sua relação pessoal seletiva alimentar.(NR)


Art. 111. Os estabelecimentos referidos no caput do art. 110 deverão:
I – divulgar com destaque, nas tabelas nutricionais dos alimentos comercializados, as seguintes informações:
a) quantidade de calorias;
b) presença de glúten ou lactose;
c) concentração de carboidratos.
II – fixar, em local visível, mural de um metro quadrado, para divulgação sobre a qualidade nutricional dos alimentos e demais aspectos de uma alimentação
equilibrada e saudável;
III – funcionar mediante a expedição de alvarás específicos pela Vigilância Sanitária e pela Secretaria da Educação.


Parágrafo único. A relação de informações de que trata o inciso I deste artigo deverá ser elaborada e assinada por nutricionista, indicando o número de sua inscrição no Conselho Regional de Nutrição. (NR)

Art. 112. O estabelecimento que desrespeitar o disposto nesta Seção estará sujeito às seguintes penalidades, também aplicáveis aos seus representantes legais:
I – advertência e notificação para se adequar ao disposto nesta Lei, no prazo de cinco dias;
II – multa equivalente a 20 UPF/PR (vinte vezes a Unidade Padrão Fiscal do Paraná), na hipótese de descumprimento do previsto no inciso I deste artigo, multa essa que poderá ser dobrada em caso de reincidência;
III – fechamento do estabelecimento e proibição de os representantes legais exercerem o mesmo ramo de atividade, no caso de reincidência múltipla.(NR)


Art. 113. Os estabelecimentos referidos no caput do art. 110 desta Lei que não possuam cardápios deverão atender ao disposto nesta Seção por meio de informações legíveis e de fácil acesso aos consumidores.(NR)

Atendimento ao Público nos dias 17 e 18 de junho

Atendimento ao Público nos dias 17 e 18 de junho

Atenção, profissionais!

Informamos que o curso interno previsto para os dias 12 e 13 de junho sofreram ALTERAÇÃO de data e acontecerá nos dias 17 e 18 de junho.

Durante esses dias, a sua solicitação pode ser enviada nos e-mails ou pelo Portal 24 Horas!

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Dia Mundial da Segurança dos Alimentos: comida segura, ciência em ação

Dia Mundial da Segurança dos Alimentos é celebrado em 07 de junho

Em 2025, o tema da campanha é “Comida Segura: Ciência em Ação” visando reforçar o papel da ciência na segurança dos alimentos


Em 07 de junho, comemora-se o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para sensibilizar as pessoas sobre a importância de manter alimentos seguros ao longo da cadeia produtiva e consumo.

Para 2025, o tema escolhido foi “Comida Segura: Ciência em ação”, que visa reforçar o papel da ciência na segurança dos alimentos, enfatizando que as pesquisas não se resumem apenas ao conhecimento e devem ser aplicadas no cotidiano. Desde 2018, a data também conta com a participação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Diferença entre Segurança dos Alimentos e Segurança Alimentar

Antes de falarmos sobre a segurança dos alimentos é importante diferenciar da segurança alimentar. Apesar de parecidos, ambos os termos possuem definições e estratégias diferentes.

Ao falarmos “Segurança Alimentar e Nutricional”, ou também comumente usada a sigla SAN, estamos nos referindo ao Direito Humano à Alimentação Adequada. Ou seja, é a garantia de que todos tenham acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente que permitam a utilização adequada de nutrientes para a saúde e o desenvolvimento.

Leia também: Saiba como a segurança alimentar nutricional está aliada à eliminação da discriminação racial

Esse direito deve ser garantido por meio de políticas públicas e ações que visem a produção, a distribuição e o consumo de alimentos saudáveis. A SAN é um desafio importante a ser enfrentado, pois a insegurança alimentar afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

Conforme o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o Brasil possui ainda 2,5 milhões de pessoas no mapa da fome. Ou seja, que não têm acesso regular aos alimentos. Leia mais aqui.

A Segurança dos Alimentos é um dos pilares da Segurança Alimentar.

Já ao falarmos a Segurança dos Alimentos, que contempla a data celebrada pela ONU, estamos falando da garantia de que os alimentos são seguros para o consumo e livres de riscos.

Estes riscos podem ser classificados em diferentes tipos:

Riscos BiológicosBactérias, vírus e parasitas
Riscos QuímicosProdutos de limpeza, produtos químicos e hormônios
Riscos FísicosInsetos, cabelos, resíduos de plástico, madeira, entre outros.

Esses riscos podem causar danos à saúde do consumidor. Isso abrange todas as etapas da cadeia alimentar, desde a produção até o consumo e envolve a aplicação de boas práticas de higiene e controle de qualidade. A Segurança dos Alimentos garante que os alimentos não apresentem riscos para a saúde do consumidor, ou seja, que são livres de contaminação e adequados para o consumo.

A Segurança dos Alimentos é essencial para evitar a ocorrência de doenças transmitidas por alimentos (DTAs) que podem ter consequências graves para a saúde como intoxicação alimentar, toxinfecção e infecções alimentares.

Para garantir essa segurança existem Normas Regulamentadoras, que podem ser nacionais ou internacionais. Elas estabelecem requisitos para a Segurança dos Alimentos e devem ser adotadas para garantir a qualidade alimentar. Entre elas temos a ISO 22000 e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no Brasil.

CRN-8 marca presença em Seminário do CFN sobre alimentação e mudanças climáticas

CRN-8 marca presença em Seminário do CFN sobre alimentação e mudanças climáticas

O evento foi promovido pelo Sistema CFN/CRN e realizado em Belém (PA), cidade que receberá a COP30 em novembro

No dia 30 de maio, o Conselho Regional de Nutrição da 8ª Região (CRN-8) marcou presença no seminário Alimentação, Saúde e Mudanças Climáticas – Rumo à COP30. O evento foi promovido pelo Sistema Conselhos Federal e Regionais de Nutrição (CFN/CRN), com apoio da Secretaria de Saúde Pública do Governo do Estado do Pará, e realizado em Belém, capital paraense e cidade-sede da COP30, prevista para novembro.

A mesa de abertura contou com a participação de Erika Carvalho, presidente do CFN; Yonah Figueira, presidente do CRN-7; Edney Pereira, secretário adjunto de Gestão Administrativa da Sespa; Heloísa Guimarães, secretária adjunta de Gestão de Políticas de Saúde da Sespa; e Eduardo Costa, secretário de Estado de Turismo.

O CRN-8 foi representado pela presidente Deise Regina Baptista, que acompanhou toda a programação do evento, marcada por intensas atividades e debates. O seminário teve como objetivo fomentar um espaço de diálogo técnico e político sobre os impactos da crise climática na alimentação e na saúde. Além de nutricionistas, o evento reuniu gestores públicos, estudantes e representantes da sociedade civil organizada.

“Este foi um evento de grande importância e que aborda um tema em ampla evidência na atualidade”, afirmou Deise. “As mudanças climáticas impactam diretamente a nossa alimentação. Por isso, é fundamental debatermos essa pauta e oferecer embasamento técnico e científico que fortaleça políticas públicas capazes de garantir a segurança alimentar e nutricional no futuro”, completou a presidente.

Ao longo do dia, o seminário promoveu articulações políticas e técnicas em preparação para a COP30. Entre os temas debatidos estiveram estratégias governamentais para a saúde e segurança alimentar e nutricional no contexto das mudanças climáticas, além de desafios ambientais e a promoção da justiça alimentar e ambiental na Amazônia. A expectativa é que os diálogos realizados contribuam como subsídio técnico às ações que serão apresentadas pelo Brasil durante a conferência climática da Organização das Nações Unidas.

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Durante o evento, foi apresentada a minuta da Nota Técnica do CFN, que está em processo de elaboração por um Grupo de Trabalho instituído pelo Conselho. Os temas debatidos no encontro subsidiarão a construção do documento, que visa propor contribuições para a agenda climática na saúde e nos sistemas alimentares, destacando o papel do CFN e dos profissionais da Nutrição nesse cenário.

Sobre a COP3

A COP (Conferência das Partes) é um fórum anual promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), que reúne os países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) para discutir e negociar medidas de combate às mudanças climáticas.

A 30ª edição da conferência será realizada pela primeira vez no Brasil, tendo como sede a cidade de Belém, no estado do Pará. A escolha da capital paraense se deu por sua localização estratégica na região amazônica, o que confere destaque à importância do bioma na regulação do clima e na preservação da biodiversidade global.

Conheça as empresas credenciadas ao CRN-8

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Com as empresas credenciadas, nutricionistas e TNDs acessam serviços com condições diferenciadas

Nutricionistas e Técnicos em Nutrição e Dietética do Paraná possuem vantagens em empresas credenciadas ao CRN-8 Para usufruí-los é necessário que o profissional não apresente pendências em seu cadastro e apresente a carteirinha profissional.

Confira as empresas que possuem convênio com o CRN-8:

C5 Contabilidade

O CRN-8 possui parceria com a C5 Contabilidade, um escritório contábil especializado na área da saúde. O profissional inscrito no Conselho conta com uma abertura de empresa grátis e 10% de desconto nos honorários contábeis.

Site: https://www.c5contabilidade.com.br/

E-mail: falecom@c5.cnt.br

Telefone: (49) 98815-1973


Ponto de Luz Clínica de Psicológica

A Ponto de Luz é uma clínica com mais de 20 anos e oferece desconto aos profissionais inscritos no CRN-8 nos atendimentos.

Site: https://pontodeluzpsicologia.com.br/

Telefones: (41) 3324-7519 | (41) 99246-7955


Ciclic Corretora de Seguros

Os profissionais também contam com condições especiais na contratação de seguros da Ciclic Corretora de Seguros, desde de soluções que envolvem viagem, residência e outros tipos de seguros.

Site: https://www.ciclic.com.br/

Telefone: 0800 024 4386


Faculdade Unyleya

Os profissionais credenciados no CRN-8 possuem descontos. Confira:

Graduação a distância: 28 cursos com descontos de até 59,9% (O desconto varia conforme o curso escolhido).
Pós-graduação a distância: mais de 1.800 cursos com descontos de até 73% (O desconto varia conforme o curso e a forma de pagamento escolhida).

Site: www.unyleya.edu.br

E-mail: convenios@unyleya.com.br / rosilene.trinkel@unyleya.edu.br


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O CRN-8 possui um Edital de Credenciamento aberto para empresas interessadas em firmar parceria e oferecer descontos especiais aos profissionais registrados e colaboradores!

Por meio deste chamamento público, pessoas jurídicas de direito privado podem credenciar-se para conceder descontos em serviços ou produtos, beneficiando nutricionistas, técnicos em nutrição e dietética (TND), e colaboradores do CRN-8. É uma oportunidade única de contribuir com o fortalecimento da classe e oferecer vantagens exclusivas!