Saiba como a segurança alimentar nutricional está aliada à eliminação da discriminação racial

Saiba como a segurança alimentar nutricional está aliada à eliminação da discriminação racial

Nutricionista do CRN-8 explica que mulheres e pessoas negras são as que apresentam maiores taxas de insegurança alimentar


Em 21 de março é celebrado o Dia Internacional de luta pela eliminação da Discriminação Racial. Esta é uma data que fomenta o debate sobre a desigualdade racial e as formas de eliminá-la na sociedade. Afinal, os dados são do Relatório da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar evidenciam que a população negra e mulheres são as mais suscetíveis à insegurança alimentar.

Neste dia, o CRN-8 convidou a conselheira Giovana Regina Ferreira (CRN-8 12977) para trazer uma reflexão sobre essa data e como podemos contribuir para a eliminação da discriminação racial. Um assunto que a nutrição tem muito a contribuir.

Pergunta: Por que é importante falar de igualdade racial no quesito de segurança alimentar?

Resposta: Em relação à igualdade racial no contexto da segurança alimentar e nutricional, é essencial abordarmos esse tema, pois partimos do princípio de que a segurança alimentar está diretamente ligada ao direito humano à alimentação adequada. Quando analisamos a população que tem esse direito negado, percebemos que a maioria é composta por mulheres, pessoas negras, indivíduos de baixa escolaridade e com menor renda.

Trata-se de um perfil populacional bem definido, que historicamente enfrenta desvantagens e permanece em posição de minoria nos diversos recortes de privação de direitos. No caso específico da alimentação, que é uma pauta relevante para o Conselho, essa desigualdade se manifesta de forma evidente.

Pensar em igualdade racial significa garantir as mesmas condições para pessoas brancas e negras, o que envolve acesso à educação de qualidade, melhores oportunidades de emprego e, consequentemente, maior renda. Isso contribui para reduzir a vulnerabilidade social da população negra. Portanto, promover a igualdade racial também é promover segurança alimentar e nutricional, pois altera um cenário de desigualdade e retira essa população da linha da insegurança alimentar.

Pergunta: Quais os principais desafios que os negros enfrentam no campo do mercado de trabalho e na academia?

Resposta: Entre os principais desafios enfrentados no campo de trabalho, é importante destacar o racismo institucional. Independentemente de serem instituições públicas ou privadas, historicamente é pouco frequente encontrar não apenas profissionais negros na área da nutrição, mas também em outras áreas, ocupando cargos de chefia. Consequentemente, os salários dessa população acabam sendo mais baixos quando comparados aos de pessoas brancas.

Além disso, na academia, um dado da Plataforma Sucupira mostra que apenas 6,4% dos alunos de pós-graduação se declaram negros. Isso reflete a realidade dos profissionais no mercado de trabalho. No final, essas pessoas não são vistas em posições de liderança, em altos cargos ou se especializando para além da graduação, o que gera uma falta de representatividade nesses espaços

Pergunta: De que forma podemos minimizar a desigualdade racial nesses espaços e na área da nutrição, especialmente?

Resposta: Para diminuirmos a desigualdade racial e estarmos presentes nesses espaços na nutrição e no mercado de trabalho, é fundamental entender que o racismo institucional existe. Negar sua existência gera desafios.

Para que ele deixe de existir, oportunidades devem ser dadas diretamente a essa população. As cotas, atualmente presentes no cenário público, facilitam a entrada de pessoas negras em espaços nos quais dificilmente estariam devido às desigualdades, não apenas raciais, mas também econômicas.

As pessoas negras que já ocupam esses espaços devem se mostrar à população como forma de representatividade, demonstrando até onde a população negra pode e deve chegar. É essencial dar visibilidade a essas pessoas, pois isso funciona como um incentivo para que outras pessoas negras possam se imaginar nesses espaços e entender que, no futuro, eles também poderão ser seus.

Sobre o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial

A data foi instituída pela Organização das Nações Unidades (ONU) em alusão ao massacre de Sharpeville, que ocorreu na África do Sul em 1960, contra pessoas que manifestavam contra o regime de apartheid.

Em 2023, foi sancionada pelo Governo Federal a Lei 14.519/23, que estabelece o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé. Desta forma, dando mais volume às campanhas e ações de conscientização que acontecem nesse dia.

Fechamento Sede Curitiba

AVISO: ATENDIMENTO SEDE CURITIBA (24 DE MARÇO)

Atenção, profissionais!

A Sede do Conselho Regional de Nutrição da 8ª Região, em Curitiba, estará fechada para atendimento na próxima segunda-feira, 24 de março. Retomaremos o atendimento normalmente a partir de terça-feira, 25 de março.

Agradecemos a compreensão! Neste dia, dúvidas ou solicitações podem ser enviadas para o e-mail geral: crn8@crn8.org.br.

Alimentação saudável previne fatores de risco que podem causar doença renal crônica

Alimentação saudável previne fatores de risco que podem causar doença renal crônica

No Dia Mundial do Rim, nutricionista da Fundação Pró-Renal compartilha dicas sobre como a alimentação pode ajudar a prevenir e combater a doença renal crônica.


O Dia Mundial do Rim é comemorado na segunda quinta-feira do mês de março. A campanha promovida pela Sociedade Brasileira de Nefrologia busca reforçar a importância do diagnóstico e do acesso ao tratamento da doença renal crônica (DRC). Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 10% da população brasileira tem algum tipo de doença nos rins.

Entre os principais grupos de risco para doenças renais estão pessoas com diabetes, obesidade e hipertensão. Dessa forma, a saúde nutricional e uma boa alimentação são fatores essenciais no cuidado com os rins. Por isso, o Conselho Regional de Nutrição da Oitava Região convidou a nutricionista Mayara Olikszechen (CRN9-012), da Fundação Pró-Renal, para falar conosco sobre como a nutrição tem um papel importante no combate às doenças renais.

A Fundação Pró-Renal Brasil é uma organização beneficente que se dedica à pesquisa, educação e cuidado de pacientes renais. Oferece suporte completo ao tratamento conservador (pré-diálise) por meio de uma equipe multiprofissional, além de contar com uma estrutura que envolve desde centro cirúrgico de nefrologia até ambulatórios, onde a nutricionista Mayara atua.

Os principais cuidados com a alimentação

Conforme mencionamos, entre os principais fatores de risco para doenças renais estão diabetes, obesidade e hipertensão. Dessa forma, Mayara orienta que uma das formas de prevenir a doença renal crônica é prestar atenção ao preparo das refeições. “Uma orientação muito importante é reduzir o uso de sal durante o preparo das refeições, evitar alimentos industrializados (congelados, enlatados, defumados e outros), reduzir o consumo de açúcar em geral, evitar bebida alcoólica e controlar o peso”, explica.

Assim, priorizar alimentos in natura é sempre a melhor forma de prevenir problemas nos rins.

Além da alimentação, outros fatores de risco incluem doenças cardiovasculares, idade avançada e histórico familiar de doença renal. A Sociedade Brasileira de Nefrologia também destaca situações específicas, como cálculos renais frequentes, tabagismo, doença renal relacionada à gravidez e até defeitos congênitos. Nesses casos, o ideal é manter acompanhamento médico frequente para identificação e diagnóstico correto.

>>Leia também: “IMC isoladamente não é diagnóstico”: nutricionista do CRN-8 explica mitos e verdades sobre a obesidade

Os sintomas da doença renal crônica

“A doença renal crônica é assintomática na maior parte dos pacientes em estágio inicial”, explica a nutricionista Mayara. Contudo, entre os principais sinais de alerta estão náuseas, perda de apetite e de peso, cansaço, fraqueza muscular, alterações na urina (espuma, cheiro forte e coloração mais escura) e inchaço nas pernas, pés e tornozelos. “No entanto, em alguns casos, os sinais e sintomas podem ser confundidos com outras doenças”, acrescenta.

Por isso, é essencial consultar um médico para realizar exames específicos que confirmem o diagnóstico da doença renal crônica. A Sociedade Brasileira de Nefrologia recomenda a dosagem de creatinina no sangue e o exame de urina como principais testes para detecção. Inclusive, o mote da campanha de 2025 será justamente “Seus rins estão ok? Faça exame de creatinina para saber”, incentivando o diagnóstico precoce.

Acompanhamento nutricional para portadores de doença renal crônica

A nutricionista Mayara destaca que a alimentação adequada é essencial em todas as fases da doença renal. “O acompanhamento nutricional ajuda a retardar a progressão da lesão nos rins e a controlar doenças associadas, como diabetes e hipertensão, desde o tratamento conservador (pré-diálise) até o pós-transplante”, explica.

Na diálise, esse cuidado também é fundamental para prevenir a desnutrição e a perda de massa muscular (sarcopenia). Além disso, o nutricionista monitora a ingestão de eletrólitos para evitar inchaço (edema) e problemas cardiovasculares.

O cuidado com a alimentação também está relacionado à ingestão adequada de água. A hidratação traz inúmeros benefícios aos rins, pois auxilia na formação da urina e na eliminação de toxinas do sangue. A água também regula a pressão sanguínea, mantém o equilíbrio hídrico e previne o acúmulo de resíduos que podem levar à formação de pedras nos rins ou infecções.

Por isso, perguntamos à Mayara qual a quantidade ideal de água que devemos ingerir diariamente. “No geral, recomenda-se para a população saudável uma média de 35 ml de líquidos por quilo de peso. Basta multiplicar seu peso por 35”, explica. Por exemplo, para uma pessoa de 70 kg, o cálculo resulta em 2.450 ml, ou seja, cerca de 2,4 litros de água. “Mas isso pode variar conforme a intensidade da atividade física, a presença de cardiopatias e outros fatores. Por isso, é importante também fazer o acompanhamento nutricional para identificar a quantidade adequada em cada caso”, finaliza.

Orientações para nutricionistas

Aos profissionais de nutrição, Mayara recomenda dois principais guidelines como referência para o atendimento de pacientes com doença renal crônica:

KDOQI Clinical Practice Guideline for Nutrition in CKD: 2020 Update

European Guidelines for the Nutritional Care of Adult Renal Patients

Para aqueles que desejam atuar na área de nefrologia, ela deixa um conselho: “Como em qualquer área, o primeiro passo é realmente gostar do que faz. Depois, dedicar-se à prática clínica, buscando especializações, cursos e congressos para capacitação e atualização profissional”.

“IMC isoladamente não é diagnóstico”: nutricionista do CRN-8 explica mitos e verdades sobre a obesidade

“IMC isoladamente não é diagnóstico”: nutricionista do CRN-8 explica mitos e verdades sobre a obesidade

Celebrado em 04 de março, a data reforça a importância de lutarmos contra estigmas relacionados a obesidade, que vai muito além de uma dieta com altos índices calóricos


O Dia Mundial da Obesidade é celebrado em 04 de março. Essa é uma data estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para refletir sobre quais ações são realizadas e o que precisa ser feito para contribuir no combate à condição. Contudo, ainda é evidente a proliferação considerável de desinformação acerca da obesidade, especialmente sobre como uma pessoa se torna obesa e o tratamento, muitas vezes resumido a dietas restritivas.

Desta forma, a data foi criada para contribuir na discussão do tema como forma de conscientização, especialmente sobre seus riscos e estigmas que podem ser prejudiciais. Para nos ajudar a entender mais sobre o assunto, convidamos Ana Paula Garcia Fernandes, nutricionista e Conselheira do Conselho Regional de Nutrição da Oitava Região (CRN-8), para nos explicar sobre alguns mitos e verdades em relação a obesidade. Confira!

Freepik/2025

Afinal, o que é a obesidade?

Antes de tudo, é fundamental compreender o que é a obesidade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se do acúmulo excessivo de gordura corporal em níveis prejudiciais à saúde.

Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) estima que, em 2025, mais de 167 milhões de pessoas ficarão menos saudáveis devido a obesidade. No Brasil, cerca de 25% da população sofre com doenças associadas a obesidade.

Essa informação é importante, porque a obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento de outras Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que podem ser diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e alguns tipos de cânceres, conforme o Ministério da Saúde.

A nutricionista explica que a obesidade não acomete uma determinada população, mas pessoas de diferentes idades, gêneros e condições sociais. “Quando pensamos no aumento da taxa de obesidade, percebemos que ela quase triplicou se usarmos como base os anos 70”, detalha Ana Paula. “Além disso, esse número é quase cinco vezes maior em crianças e adolescentes, que também estão sendo cada vez mais diagnosticadas com essa condição”, explica.

O IMC e os estigmas da obesidade

Uma das formas de classificar e identificar a obesidade é por meio do Índice de Massa Corporal (IMC), que se baseia em uma equação matemática entre peso e altura para gerar um valor de referência.

Por exemplo, para uma pessoa com 1,70 metro de altura, um IMC considerado normal varia entre 20 e 24. Caso a mesma pessoa apresente um índice acima de 30, pode ser um indicador de obesidade. No entanto, o IMC não deve ser encarado como um diagnóstico, pois não reflete, isoladamente, o estado de saúde do indivíduo. Assim, embora seja um parâmetro relevante, ele deve ser analisado em conjunto com outros fatores igualmente importantes.

“A obesidade está além de uma dieta com altos índices calóricos”, explica Ana Paula. Essa é uma condição crônica e multifatorial, que afeta milhões de pessoas em diferentes regiões. Ela também pode ser causada por problemas genéticos, metabólicos, mas também psicológicos, socioculturais e ambientais.

A obesidade é uma condição que não é causada apenas por hábitos alimentares. Por isso, a nutricionista explica que uma das preocupações é a criação de estigmas em relação a essa condição. “As pessoas são julgadas e culpabilizadas pelo seu peso e a gente precisa refletir que, ao projetarmos essa imagem, ignoramos a complexidade do problema”, detalha Ana.

Mitos e verdades sobre a obesidade

O CRN-8 separou seis afirmações que podem gerar dúvidas e preocupações aos pacientes. Com ajuda da nutricionista, iremos destrinchar cada uma delas e lhe explicar mais profundamente sobre se isso é mito ou verdade.

“O jejum intermitente e outras dietas podem ser feitas por qualquer pessoa”MITO

Existem diversas estratégias que podem ser utilizadas para alcançar a perda de peso. Inclusive, o jejum intermitente já foi utilizado em algumas situações. Porém, é importante que todas as dietas e estratégias sejam definidas com acompanhamento profissional, já que cada indivíduo vai ter uma especificidade e os resultados não serão iguais para todos.

“Ao lembrarmos dessas dietas da moda, a maioria que são publicadas na internet, não têm embasamento científico. Precisamos sempre ter um acompanhamento profissional para fazer qualquer tipo de dieta, e que esse profissional seja habilitado como diz o Código de Ética Profissional”, explica Ana Paula.

“Pessoas com sobrepeso não são saudáveis”MITO

O peso corporal não é o único indicador de saúde. “Existem vários fatores que precisam ser analisados e isso é feito pela análise e interpretação de exames clínicos, hábitos alimentares e outros indicadores. Desta forma, entendemos se a pessoa realmente está com algum tipo de inadequação em relação à sua saúde ou não”, explica Ana.

“Outros fatores além da alimentação também podem causar a obesidade”VERDADE

A obesidade é multifatorial. Ou seja, condições genéticas, ambientais e inclusive psicológicas, também contribuem para o aumento desse risco. Por exemplo, problemas como depressão e ansiedade podem contribuir para a obesidade.

“Evitem comer glúten e lacticínios, pois engordam e fazem mal”PARCIALMENTE VERDADE

Alimentos com glúten ou lactose podem causar desconforto para pessoas com doença celíaca, intolerância ou sensibilidade. “Nestes casos, a exclusão de certos alimentos na dieta pode ser indicada pelo profissional”, conta a nutricionista.

No entanto, para as pessoas que não possuem essa intolerância ou sensibilidade, é um mito. “Inclusive, uma dieta saudável não significa restringir um grupo ou alimento específico sem necessidade”, diz Ana. “Não há evidências de que o glúten ou o leite, isoladamente engorda. Tudo vai depender do plano alimentar”, conclui.

“Mudar o estilo de vida é mais eficaz para emagrecimento do que remédios”VERDADE

Os medicamentos podem auxiliar no processo de emagrecimento, desde que sejam indicados conforme a necessidade do paciente por um profissional. Para isso, há uma série de critérios que determinam a prescrição do fármaco. Ainda assim, mesmo nos casos em que seu uso é necessário, o medicamento atua apenas como coadjuvante. Sem a adoção de hábitos alimentares mais saudáveis, não é possível alcançar resultados duradouros.

Se a pessoa procura emagrecer, mas não tem indicação para uso de algum medicamento, uma alimentação equilibrada e exercícios físicos são eficazes e trarão muitos benefícios.

Combater a obesidade não promover um padrão de corpo e beleza, e sim, uma questão de saúde pública” – VERDADE

A obesidade não é apenas um debate sobre estética ou exclusivo de um consumo de calorias. Conforme explica a nutricionista Ana Paula, a obesidade é um problema de saúde pública e com origem multifatorial.

“Ao promover ações de conscientização sobre a obesidade, não podemos pensar que estamos promovendo um ideal de beleza, mas sim, promovendo a saúde por meio de informações baseadas em estudos científicos”, explica.

“Neste dia 04 de março, a ideia é promover ações concretas para combater a desinformação e publicizar a prevenção por meio de hábitos alimentares equilibrados e um tratamento adequado”, conta. “O primeiro passo é combater esse estigma, especialmente em relação a dietas sem embasamento científico, para que as pessoas entendam que não é a ingesta um doce após o almoço que aumentar as suas chances de ficar obeso. Aqui, a importância está no equilíbrio”, finaliza a nutricionista.

Vai curtir a folia? Confira 5 dicas de alimentação no Carnaval

Vai curtir a folia? Confira 5 dicas de alimentação no Carnaval

Evitar o excesso de ultraprocessados e manter a hidratação são algumas das dicas essenciais para ter energia e disposição durante as festas


Como está a sua alimentação para o Carnaval? O feriado principal acontece entre os dias 03 e 04 de março. No entanto, algumas festas e eventos já começam nessa sexta-feira (28) na maioria do país. Essa festa envolve blocos de ruas, trios elétricos, desfiles de escola de samba e muita folia que pode durar horas. Por isso, manter uma das formas mais eficazes de garantir a saúde e o bem-estar é manter uma dieta equilibrada.

A alimentação diz muito sobre como nosso corpo reage. Além disso, você deve prestar atenção ao clima. Afinal, o Carnaval é celebrado durante o verão no Brasil e muitas cidades registraram ondas de calor que passam dos 40 graus celsius.

Por isso, o CRN-8 convidou a nossa conselheira, Fernanda Manera (CRN-8 9665), para falar conosco sobre como cuidar dos nossos hábitos durante a festa.

Portanto, confira agora 5 dicas de alimentação no Carnaval!

Foto: Freepik

Uma boa alimentação oferece energia

Cuidar da nutrição é essencial. Conforme explica a nutricionista, manter uma dieta equilibrada e rica é uma das principais dicas de alimentação no Carnaval. “Manter esse hábito vai te ajudar a garantir mais energia e disposição durante a festa”, explica Fernanda.

A duração de um trio elétrico depende da programação. Porém, existem festas em cidades grandes como Salvador (BA) que um trio pode durar até nove horas seguidas. Desta forma, uma boa alimentação que nutre o seu corpo e te fornece energia é essencial para manter o “pique”.

Jejum e excesso de fast food: os erros da alimentação no Carnaval

Sem exagero. Essa é a principal dica da nutricionista Fernanda, que mostra que entre os maiores descuidos está o consumo de muito alimento ultraprocessado. Ou o contrário, ficar sem comer durante muito tempo.

“Seja ficar sem comer ou se alimentar de muita comida rápida causa mal-estar, desidratação e pode interromper a sua festa”, explica. “O mesmo é o uso excessivo de álcool. Assim é necessário tomar cuidado com as quantidades e não exagerar”, orienta Fernanda.

O que não pode faltar no cardápio?

Por isso, o que não pode faltar no cardápio do folião no Carnaval é uma alimentação diversa e planejamento. “Você precisa se alimentar de coisas nutritivas como frutas, verduras, cereais integrais, proteínas magras, oleaginosas como castanhas”, diz a nutricionista.

Outra informação importante é tentar se alimentar bem em todas as refeições possíveis. “Por exemplo, se você quer curtir o bloquinho de tarde, é interessante que você capriche no café da manhã com frutas, iogurtes ou laticínios, ovos e entre outros”, exemplifica.

Água: a sua companheira durante todo Carnaval

Uma dica essencial para alimentação no Carnaval é sempre carregar uma garrafa d’água. “É importante que você se hidrate antes mesmo de sentir sede”, ressalta Fernanda. Já que é muito comum as pessoas acabarem esquecendo durante a festa.

“É importante reforçamos essa dica, especialmente porque os dias têm sido muito quente e precisamos garantir a correta hidratação“, explica. Para contribuir com a sua hidratação é possível também consumir água de coco e sucos naturais.

Alimentação pós-Carnaval

Após curtir toda a festa é importante manter os cuidados com a saúde. Fernanda explica que a principal dica nesse caso é voltar a ter uma rotina de bons hábitos o mais rápido possível. “Você não precisa de uma alimentação especial ou de suplementação, basta voltar a se alimentar corretamente”, exemplifica a profissional.

Além disso, Fernanda reforça que não é preciso reproduzir as “dietas detox”. “A melhor dieta detox que você pode fazer é deixar o seu fígado trabalhar. Esse é o órgão responsável pela desintoxicação do nosso organismo, então, caso a gente volte a ter a alimentação correta, o órgão consegue fazer o seu papel”, detalha. Por isso, se você não tem problemas de saúde hepáticos, não é preciso se preocupar.

Essas foram algumas dicas para aproveitar de forma mais adequada o Carnaval. A festa e a folia pode ser feita à vontade, contanto que seja respeitado os excessos e cuidado da sua alimentação.

Confira mais nas redes sociais do CRN-8.

Recesso Carnaval 2025

AVISO: RECESSO CARNAVAL 2025

O Conselho Regional de Nutrição da Oitava Região informa que estará em recesso nos dias 03 e 04 de março devido ao Feriado de Carnaval.

O atendimento remoto será retomado em 05 de março, a partir das 13h e finalizando às 16h30. A sede e a delegacia em Londrina voltarão ao funcionamento presencial em 06 de março.

Confira os contatos que podem ser acionados no dia 05:

Setor de Cobrança
cobranca@crn8.org.br | (41) 99113-1218

Setor de Cadastro – Pessoa Física
cadastro@crn8.org.br | (41) 99112-8520

Setor de Ética e Denúncia
etica@crn8.org.br

Setor de Pessoa Jurídica
pessoajuridica@crn8.org.br

Setor de Fiscalização Curitiba
fiscalizacao@crn8.org.br
(41) 99113-3386 – Fiscal Alessandra
(41) 99113-5208 – Fiscal Emíria
(41) 99112-7879 – Fiscal Nayara
(41) 98474-4576 – Fiscal Gislaine

Setor de Fiscalização Londrina
fiscallondrina2@crn8.org.br

Delegacia de Londrina – Administrativo
londrina@crn8.org.br | (41) 99112-7935

Setor de Compras
compras@crn8.org.br

Agradecemos a compreensão e desejamos um ótimo Carnaval!