CRN-8 REÚNE CFN E NUTRICIONISTAS EM DEFESA DO NASF

CRN-8 REÚNE CFN E NUTRICIONISTAS EM DEFESA DO NASF

Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica são essenciais para a saúde básica da população

A diretoria do Conselho Regional de Nutricionistas da 8ª Região (CRN-8) realizou ontem, 08 de junho, reunião virtual da qual participaram o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) e o Conselho Estadual de Saúde do Paraná, bem como nutricionistas dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) dos municípios do estado. O objetivo foi a formalização de um documento em defesa do NASF, cujo incentivo financeiro foi extinto pelo Ministério da Saúde (MS) no início deste ano.

Sônia Regina Barbosa, conselheira do CFN, declarou, durante a reunião, que a entidade tem realizado reuniões e encontros virtuais para debater o tema e a preocupação é muito grande, desde o ano passado, com a questão dos NASFs. “Os conselhos regionais precisam do mapeamento do que acontece com os profissionais, do trabalho que estão executando e da conscientização do trabalho do nutricionista dentro do NASF. É preciso reforçar o debate e as ações junto às entidades, instituições e parlamentares, para não perder o que já conquistamos e sedimentar a atuação do nutricionista nos municípios”.

Segundo o presidente do CRN-8 Alexsandro Wosniaki CRN-8 3823, é importante centralizar as ações neste momento. “Vamos reunir as visões dos municípios que têm e que não têm o NASF e embasar a importância do nutricionista na constituição e tentar garantir assim os repasses do governo federal”.

Participaram da reunião membros da diretoria do CRN-8, o presidente Alexsandro Wosniaki CRN-8 3823, a vice-presidente Cilene da Silva Gomes Ribeiro CRN-8 418, a secretária Tatiane Winkler Marques Machado CRN-8 5406, a conselheira do CFN Sônia Regina Barbosa CRN-8 79, a representante do CRN-8 no Conselho Estadual de Saúde, Juliane Bertolin CRN-8 2401, a gerente do CRN-8 Andréa Bonilha CRN-8 926 e as nutricionistas do NASF da grande Curitiba Aline Sobania CRN-8 3567, Ana Paula Zuchi CRN-8 2999, Ana Paula Balemberg CRN-6255, Jhulie Rissato CRN-8 3335, Lilian Tanikawa CRN-8 1183, Karin Will CRN-8 4608, Kari Leise Stelle CRN-8 1439, Karyne Sant’ana CRN-8 1117, Paula Roberta Martins Rodrigues CRN-8 3138, Vanessa Crovador CRN-8 6138, Clarissa Nicoletti CRN-8 3004, Juliana Ceronato CRN-8 2292 e Ana Paula Berebetti CRN-8 4627.

Resguardar os direitos da população

O CFN ajuizou, em fevereiro, uma Ação Civil Pública (ACP) na 13ª Vara Federal do Distrito Federal, com o objetivo de retirar os efeitos da Portaria nº 2.979, de 12 de novembro de 2019, do MS, que modificou os critérios de rateio dos recursos de transferências para o Sistema Único de Saúde (SUS).

A portaria do MS extingue os NASF-AB, conforme deixa claro a NOTA TÉCNICA Nº 3/2020-DESF/SAPS/MS, assinada pelo diretor do Departamento de Saúde da Família, Otávio Pereira D’Ávila, e pelo secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim, ambos integrantes do Ministério da Saúde.

A ação pode ser consultada no portal da justiça federal sob o nº 1005571-51.2020.4.01.3400.

A IMPORTÂNCIA DO NUTRICIONISTA CONTRA A OBESIDADE INFANTIL

A IMPORTÂNCIA DO NUTRICIONISTA CONTRA A OBESIDADE INFANTIL

Nutricionistas são essenciais na criação de Políticas Públicas no combate à obesidade infantil

No Dia da Conscientização Contra a Obesidade Infantil, 03 de junho, o Conselho de Nutricionistas da 8ª Região reforça a importância da alimentação adequada e saudável, além de incluir atividades físicas no dia a dia. Os números da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicados em 2017, mostram que há 124 milhões de crianças e adolescentes obesos em todo o mundo. Já os registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) avaliam que uma em cada grupo de três crianças, com idade entre cinco e nove anos, está acima do peso no País. As notificações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, de 2019, revelam que 16,33% das crianças brasileiras entre cinco e dez anos estão com sobrepeso; 9,38% com obesidade; e 5,22% com obesidade grave. Em relação aos adolescentes, 18% apresentam sobrepeso; 9,53% são obesos; e 3,98% têm obesidade grave.

O CRN-8 conversou com a Nutricionista e professora Marcia Messaggi, CRN-8 7742, que ministra aulas em Dietoterapia Infantil na UFPR, para explicar o porquê da obesidade infantil ser uma doença crônica, o que causa e como a nutrição pode interferir neste processo. O CRN-8 também conversou com a nutricionista responsável pelo setor de alimentação escolar de Curitiba, Maria Rosi Marques Galvão, CRN-8 3093 para citar as políticas públicas realizadas que estabilizaram o número de crianças obesas no município, relatando assim, a importância da presença do nutricionista na criação das políticas públicas referentes a Segurança Alimentar e Nutricional.

O que é Obesidade Crônica

Márcia Messaggi explica que a Obesidade Cônica é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo e é considerada como uma doença crônica por se se manifestar de forma lenta e com duração longa. “A obesidade na infância está associada com a elevação da pressão arterial, resistência à insulina, diabetes mellitus, dislipidemia e com o aumento da morbimortalidade cardiovascular na idade adulta”.

De acordo com a nutricionista, a obesidade infantil pode apresentar diversas causas, uma vez que ocorre por associação de fatores genéticos, comportamentais e ambientais, sendo que os principais fatores responsáveis pelo seu desenvolvimento são os hábitos alimentares incorretos e o sedentarismo. Segundo ela, é importante identificar o excesso de gordura corporal nessa população e criar estratégias para prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas no futuro. “Entre os hábitos alimentares observa-se um aumento significativo no consumo de alimentos ricos em gordura, em carboidratos e alimentos ultraprocessados. Estes hábitos têm sido mais frequentes na sociedade devido ao pouco tempo desprendido ao preparo das refeições e consequentemente temos uma menor oferta de alimentos saudáveis as crianças e adolescentes que, assim, têm cinco vezes mais chances de serem obesos quando adultos”.

Desafio Conjunto

Márcia explica que a obesidade infantil pode ser combatida com a incorporação de hábitos de vida relativamente simples. “A reeducação alimentar a partir da adoção de uma alimentação saudável, voltada para a adequação da quantidade de calorias, as preferências alimentares, o aspecto financeiro e o estilo de vida, juntamente com a atividade física são aspectos importantes para o tratamento da obesidade infantil. Desta maneira, a alimentação é um aspecto de relevada importância, assim como a atuação do nutricionista direcionada para este grupo populacional, visto que, a qualidade de vida é dependente da alimentação correta juntamente com a prática de atividade física para garantir um bom estado de saúde”.

Políticas públicas no combate à obesidade infantil

De acordo com o relatório do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Escolar – SISVAN Escolar de 2019 do município de Curitiba, as taxas de obesidade no período 2013-2017 estão estáveis. De acordo com a nutricionista responsável pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar no Município de Curitiba Maria Rosi Marques Galvão, em 2014 houve uma queda na taxa de obesidade, algo que não acontecia desde 2003. “Esta queda, da ordem de 0,7 pontos percentuais quebrou uma tendência de aumento em 10 anos consecutivos da série histórica do SISVAN-Escolar de Curitiba. Em 2015 a taxa de obesidade retorna para 15,66% um aumento de 0,9 pontos percentuais relativamente a 2014. As taxas de obesidade nos anos seguintes estão muito próximas deste pico de 2014, mas mantém uma tendência de leve queda no período de 2015 a 2017, embora sem significância estatística”.

As políticas públicas de Alimentação Escolar podem estar relacionadas a estabilização do números. Um exemplo é o Programa de Reeducação Alimentar e Nutrição Adequada – PRANA, programa oferecido por instituição de ensino parceiras, onde os estudantes de Nutrição, sob supervisão dos nutricionistas professores e técnicos da Secretaria Municipal de Educação e a de Saúde, realizam atendimentos aos estudantes com obesidade. São realizadas atividades lúdicas envolvendo as famílias e que têm tido impacto significativo sobre as escolhas alimentares e a saúde dos participantes.

Ações e programas

Maria Rosi Marques Galvão explica que as duas secretarias, de Educação e Saúde, atuam desde 1996 no monitoramento anual do estado nutricional dos alunos atendidos na Rede Municipal de Ensino. “Para a coleta desses dados, os professores de Educação Física recebem uma capacitação anual para aprimoramento da técnica. Em 2019 foi possível monitorar 86.499 alunos da Rede Municipal de Ensino. Este estudo possibilita nortear ações de educação nutricional e planejamento de cardápio de acordo com a realidade da clientela”.

Outros programas também são desenvolvidos, com o objetivo de estabilizar ou diminuir o número de crianças obesas em Curitiba, como a Horta nas Escolas, capacitação de professores, material pedagógico e outros, incluindo o Programa Mama Nenê, que incentiva o aleitamento materno, capacitando os profissionais que atuam em berçários nos Centro Municipal Educação Infantil (CMEI) para orientar as mães e acolher nos Cantinhos da Amamentação, local adequado, com oferta de água e utensílios. “Na mesma linha, há o treinamento de lactaristas para o correto armazenamento e manipulação do leite materno e para orientar as mães que optem por levar o leite ordenhado à unidade educativa. Já para as crianças maiores de seis meses a introdução alimentar no berçário é realizada em atividades de estímulo à alimentação saudável. As professoras de berçário também são sensibilizadas acerca da importância dos 1000 primeiros dias de vida dos bebês para a formação de bons hábitos alimentares. Para isso, usamos o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, junto com atividades de reflexão e dinâmicas”, conclui Maria Rosi.

SUPERAÇÃO NA PANDEMIA É TEMA CENTRAL EM REUNIÃO DO CRN-8 JOVEM

SUPERAÇÃO NA PANDEMIA É TEMA CENTRAL EM REUNIÃO DO CRN-8 JOVEM

2ª reunião de 2020 do CRN-8 Jovem é realizada virtualmente

O Conselho Regional de Nutricionistas da 8ª Região realizou a 2ª reunião de 2020 do CRN-8 Jovem na última terça-feira, 02 de junho, em ambiente virtual, devido as recomendações da Organização Mundial de Saúde em relação aos procedimentos na pandemia da doença Covid-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2

A reunião contou com 12 participantes, incluindo os membros da Comissão de Formação Profissional (CFP), Deise Regina Baptista CRN-8 699, Nanci Rouse Teruel Berto CRN-8 2127 e Camila Brandão Polakowski CRN-8 6951, além da coordenadora técnica do CRN-8, Carolina Bulgacov Dratch CRN-8 2038. Mônica Dupas Nicolosi CRN-8 192, professora do curso de Técnico em Nutrição e Dietética (TND) do SENAC Centro (Curitiba) também esteve presente, além de alunos e alunas das Instituições de Ensino Técnico e Superior em Nutrição (Faculdades Integradas Espírita, FAPAR, UNICENTRO, FAG, UNIANDRADE, Colégio Estadual Julia Wanderley, Senac Centro, UNNISOCIESC e UNINTER).

O CRN-8 apresentou as ações desenvolvidas pelo Sistema CFN/CRN e pelo CRN-8 e discutiu as experiências dos alunos e professores referente ao processo de ensino-aprendizagem neste momento de isolamento social que estamos vivenciando.

Segundo a coordenadora da CFP, a professora Deise, o período de adaptação tem sido desafiador, “São muitos desafios e superação para alunos e professores continuarem o ensino neste momento de isolamento social. Relatam-se casos de superação, adequação da casa, equipamentos adequados e plataformas para prosseguir com as aulas. As instituições optaram por atividades teóricas neste momento de isolamento, o que não configura Educação a Distância. Houve uma aluna que relatou que a interação não presencial tem sido fenomenal, pois as videoconferências são intensas e aproximaram alunos e professores, que estão interagindo mais. O desafio foi a adaptação às plataformas”.

Durante a reunião relatou-se a importância da prática presencial, como nos estágios, sendo que alunos dos últimos períodos não podem realizar os estágios obrigatórios neste momento, além de se conciliar a situação doméstica. “Algumas alunas são mães e precisam conciliar as atividades de ser mãe, esposa, aluna com as atividades de ensino. Os professores também estão trabalhando mais. É um momento de resiliência e capacidade de adaptação para professores e alunos, além de muita solidariedade nas turmas”, concluiu Deise.

O CRN-8 Jovem

O programa foi criado para aproximar o acadêmico de graduação em Nutrição do Sistema CFN/CRN. Os integrantes do CRN-8 jovem participam de atividades, como campanhas externas realizadas pelo CRN-8, cursos e eventos voltados aos profissionais da área. O aluno é o agente de integração entre o CRN-8 e as Instituições de Ensino Superior.

29 DE MAIO – DIA MUNDIAL DA SAÚDE DIGESTIVA RESSALTA IMPORTÂNCIA DA BOA ALIMENTAÇÃO

29 DE MAIO – DIA MUNDIAL DA SAÚDE DIGESTIVA RESSALTA IMPORTÂNCIA DA BOA ALIMENTAÇÃO

Alimentar-se de forma adequada e saudável é a melhor recomendação para promover a saúde. O tema é tão relevante que o dia 29 de maio ficou marcado como o Dia Mundial da Saúde Digestiva, com o objetivo de mobilizar e orientar a população sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce de doenças do aparelho digestivo. O Conselho Regional de Nutricionistas da 8º Região conversou com a nutricionista Nathalia Farinha CRN8 4789, Mestre em alimentação e nutrição e Especialista em Fitoterapia (ASBRAN), além de atuar como nutricionista no ambulatório de cirurgia bariátrica.

Natália explica que alimentar-se mal pode afetar todo o organismo e que uma alimentação equilibrada, como recomenda o Guia Alimentar para a População Brasileira, é fundamental. A alimentação deve ser com alimentos “de verdade”, isto é, alimentos in natura ou minimamente processados, rica em vitaminas, minerais e em compostos bioativos. “Esta é a melhor forma de promover saúde ao organismo. Pois nosso corpo precisa desses nutrientes e compostos bioativos para realizar suas funções básicas e imprescindíveis à vida. Na falta desses, as funções de defesa, reparo e geração de energia, ficam comprometidas, deixando o organismo suscetível às doenças”.

Existem diversas doenças que são relacionadas ao trato digestivo, que podem afetar a saúde e também a qualidade de vida das pessoas. Natália conta que as perturbações do trato gastrointestinal mais comuns são azia, dispepsia, refluxo gastroesofágico, gastrite, úlcera, câncer, doença inflamatória intestinal, disfagia, alterações do fluxo intestinal (diarreia ou constipação), esteatose hepática e a mais recentemente estudada e comentada – a disbiose, que é alteração da microbiota intestinal e pode favorecer o desenvolvimento de outras doenças locais ou sistêmicas.

Como manter a saúde digestiva

A ingestão de alimentos saudáveis em horários adequados, sem excesso, além da prática de exercícios são atitudes básicas para se manter a saúde digestiva. Natália também explica que a ingestão de prebióticos, alimentos fermentados ou o uso de suplementos com probióticos podem ser benéficos à saúde. Porém, é necessário que o nutricionista faça a indicação. “Para manter a saúde digestiva deve-se priorizar a prática de hábitos de vida saudáveis. Cada perturbação digestiva tem uma orientação específica a ser feita pelo profissional nutricionista”, diz.

De forma geral, estimula-se a correta mastigação e o consumo de alimentos e bebidas em volumes e horários adequados ao estilo de vida de cada indivíduo. Praticar exercícios físicos, se abster do tabaco, manter o peso corporal dentro dos limites da eutrofia, priorizar o consumo de carnes magras, frutas, verduras, cereais integrais e oleaginosas e evitar o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas ou trans, bebidas alcoólicas, gaseificadas ou ricas em cafeína. “Sabe-se que o consumo de polifenóis e fitoquímicos presentes nas frutas vermelhas, maçãs, brássicas, cogumelos, leguminosas, oleaginosas, entre outros, podem atuar como prebióticos na microbiota intestinal, favorecendo o crescimento de microrganismos benéficos à saúde. Além disso, o consumo de alimentos fermentados ou o uso de suplementos com probióticos podem ser estratégias interessantes para modular a microbiota e favorecer o estado de eubiose do hospedeiro”, conclui.

CRN-8 IMPLANTA SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÃO

CRN-8 IMPLANTA SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÃO

Desde do dia 26 de maio está funcionando o Sistema Eletrônico de Informação (SEI) no Conselho Regional de Nutricionistas da 8ª Região (CRN-8). Contratos, portabilidade, padronização dos processos e documentos e a transparência das informações serão administrados de forma digital.

A implantação do SEI apresenta inúmeras vantagens, como a diminuição do custo com materiais de expediente, aumento da eficiência administrativa e a simplificação de procedimentos, gerando maior celeridade no atendimento das demandas.

AMAMENTAÇÃO MATERNA NÃO TRANSMITE COVID-19, DIZ OMS

AMAMENTAÇÃO MATERNA NÃO TRANSMITE COVID-19, DIZ OMS

Estudos realizados apontam que, até o momento, o vírus não foi encontrado no leite de mães com suspeita ou confirmação de contaminação. A doação de leite materno é importante e, se neste momento exige cuidados especiais, continua sendo estimulada.

Em tempos de Covid-19 vários assuntos despertam dúvidas e, dentre eles, estão a amamentação e a doação de leite materno. O Conselho Regional de Nutricionistas da 8ª Região (CRN-8) conversou com as nutricionistas Profª Drª Claudia Choma Bettega Almeida CRN-8 320 e Anna Carolina Pinto de Almeida CRN-8 11446 para esclarecer algumas dúvidas sobre o assunto, além de destacar a importância da data de 19 de maio: “Dia Nacional de Doação de Leite Humano”, instituído pela Lei Nº 13.227, de 28 de dezembro de 2015, e que tem como objetivos estimular a doação de leite materno, bem como promover debates, conscientizando sobre a importância do aleitamento materno.

A Profª Drª Claudia Choma é nutricionista, professora do Departamento de Nutrição e do Programa de Pós-graduação em Alimentação e Nutrição da UFPR. Afirma que várias instituições, nacionais e internacionais, como a *OMS, CDC, SBP, IMIP, IS-SP, ABENFO e o IBFAN destacam que os benefícios da amamentação superam quaisquer riscos potenciais de transmissão do vírus por meio do leite materno. “A OMS publicou um documento em 28 de abril de 2020, em que declara que, até aquele momento, o vírus COVID-19 não foi detectado no leite de mães confirmadas ou com suspeita de tê-lo contraído. Parece ser improvável que haja transmissão pela amamentação, no entanto, estudos ainda estão sendo conduzidos”.

Como as pesquisas são recentes, a Profª Drª Claudia recomenda alguns cuidados, pois, por mais que a transmissão não ocorra pela amamentação, pode ocorrer pelo contato. “As mães devem lavar as mãos frequentemente com água e sabão, ou usar álcool, antes de tocar o bebê e usar máscara cirúrgica durante a amamentação, seguindo as recomendações quanto ao descarte, substituição e modo de uso da máscara”.

Alguns estudos estão sendo realizados para descobrir se o leite materno pode proteger a criança, aumentar a imunidade ou até mesmo servir como tratamento para o Covid 19, porém ainda não há comprovação.

“Para você é leite, para a criança é vida. Doe leite, doe vida.”

Anna Carolina Pinto de Almeida CRN-8 11446 nutricionista do Banco de Leite Humano e membro da Comissão Iniciativa Hospital Amigo da Criança do CHC, ressalta a importância da doação do Leite Humano com o slogan que celebra o “Dia Nacional de Doação de Leite Humano”: “Para você é leite, para a criança é vida. Doe leite, doe vida”. “É um momento de sensibilização da sociedade para a importância da doação de leite humano. Assim como, uma iniciativa a mais para a proteção e promoção do aleitamento materno”, declara.

Anna Carolina conta que o Banco de Leite do Complexo Hospital de Clínicas está funcionando normalmente, exceto pelos cuidados específicos relacionados à pandemia. “O horário de atendimento permanece normal (de segunda a sexta-feira de 8 às 18h) e buscamos sensibilizar possíveis doadoras a buscarem informações no Banco de Leite para fazerem seu cadastro, além de reforçar com as doadoras já cadastradas sobre a importância de manterem as doações, já que a demanda de leite pelas crianças internadas na UTI Neonatal do CHC não para nunca”.

Para adequação ao contexto da pandemia, foram adotados alguns cuidados. “A visita é cancelada se a doadora estiver sintomática (quadro gripal, suspeita de coronavírus ou coronavírus confirmado). Em caso negativo, é realizada a coleta do leite e entrando no domicílio da paciente somente na 1ª visita. A partir da 2ª visita, o leite doado é coletado no portão/hall/portaria do prédio da doadora,

Além destes cuidados, a equipe que realiza as visitas domiciliares utiliza EPIs, como máscara cirúrgica descartável, luva de procedimento e jaleco, além de produto sanitizante nas caixas isotérmicas usadas na coleta de leite nas visitas domiciliares”.

Cuidados recomendados

Para as mães que doam leite, há cuidados de higiene pessoal que devem ser observados antes de realizar a retirada do leite. “A doadora de leite humano poderá retirar o próprio leite através da ordenha manual ou da bomba de extração para tirar leite (esgotadeira manual ou elétrica) e poderá estimular as mamas fazendo massagens, expressão láctea para manter e/ou aumentar a lactação. A doadora é orientada a manter os cabelos presos, de preferência com touca, colocar máscara ou lenço no nariz e boca, lavar as mãos com água e sabão, esfregando uma contra a outra e entre os dedos, e as mamas, somente em água corrente, secando-as com uma toalha limpa”.

O recipiente para condicionar o leite pode ser fornecido pelo Banco de Leite Humano, mas também é possível utilizar um frasco de vidro liso com tampa de plástico. Neste caso, é preciso lavar bem com água corrente e sabão e ferver por 15 minutos, a contar do início da fervura. Em seguida, deixar escorrer em pano limpo até secar e guardar em local limpo e seco até o uso. “O leite materno pode permanecer no congelador ou no freezer por até 10 dias, até ser conduzido ao Banco Leite Humano, e deve chegar congelado, para posteriormente ser pasteurizado. Se a doadora resolver levá-lo, é preciso colocar os recipientes em uma caixa isotérmica com gelo reciclável”, explica Anna Carolina.

Como fazer para doar

Para doar leite, basta, por contato telefônico, se cadastrar no Banco de Leite Humano. São fornecidas instruções acerca de como realizar a ordenha de leite e sobre os cuidados citados para a higiene. Em seguida, é agendada uma visita à residência da doadora, quando são as orientações são reforçadas e são esclarecidas eventuais dúvidas. Neste momento, o Banco de Leite recolhe o leite armazenado na casa da doadora cadastrada, que não precisa levar seu leite até o Banco de Leite Humano. “Algumas mulheres, quando estão amamentando, produzem um volume de leite além da necessidade do bebê. De acordo com a legislação que regulamenta o funcionamento dos Bancos de Leite no Brasil (RDC Nº 171) a doadora, além de apresentar excesso de leite, deve ser saudável, não usar medicamentos que impeçam a doação e se dispor a ordenhar e a doar o excedente”.  

Serviço:

Banco de Leite Hospital de Clinicas

Telefone: (41) 3360-1800

* Glossário

OMS – Organização Mundial da Saúde

CDC – Centers for Disease Control and Prevention

SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria

IMIP – Instituto de Medicina Integrada Professor Fernando Figueira

IS-SP – Instituto de Saúde de São Paulo

ABENFO – Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras

IBFAN – International Baby Food Action Network

CRN-8 DISPONIBILIZA FORMULÁRIOS PARA VERIFICAR AS CONDIÇÕES DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO TND

CRN-8 DISPONIBILIZA FORMULÁRIOS PARA VERIFICAR AS CONDIÇÕES DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO TND

A pandemia do novo coronavírus está envolvendo todos os profissionais de saúde. Para assegurar o exercício profissional e a sociedade, o Conselho Regional de Nutricionistas da 8ª Região (CRN-8) disponibiliza o formulário “Verificação das condições de trabalhos dos técnicos em nutrição e dietética no período de enfrentamento da pandemia do COVID-19”, com o objetivo de conhecer a realidade dos TNDs neste momento.

Semana passada, no dia 07 de maio, o CRN-8 lançou um Formulário para a “Verificação das condições de trabalhos dos nutricionistas no período de enfrentamento da pandemia do COVID-19“, com o objetivo de conhecer a realidade de nutricionistas.

DENÚNCIAS

No final do formulário há um link para denúncias. Além da valorização do profissional, o CRN-8 estabelece possíveis ações que visem assegurar a saúde e a segurança dos inscritos durante o exercício profissional.

Participe aqui.

CRN-8 DISPONIBILIZA FORMULÁRIOS PARA VERIFICAR AS CONDIÇÕES DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL

CRN-8 DISPONIBILIZA FORMULÁRIOS PARA VERIFICAR AS CONDIÇÕES DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL

Verificação das condições de trabalhos dos nutricionistas no período de enfrentamento da pandemia do COVID-19

A pandemia do novo coronavírus está envolvendo todos os profissionais de saúde. Para assegurar o exercício profissional e a sociedade, o Conselho Regional de Nutricionistas da 8ª Região (CRN-8) disponibiliza o formulário “Verificação das condições de trabalhos dos nutricionistas no período de enfrentamento da pandemia do COVID-19”, com o objetivo de conhecer a realidade de nutricionistas neste momento.

DENÚNCIAS

No final do formulário há um link para denúncias. Além da valorização do profissional, o CRN-8 estabelece possíveis ações que visem assegurar a saúde e a segurança dos inscritos durante o exercício profissional.

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ALIMENTAÇÃO, HIGIENIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO 

ALIMENTAÇÃO, HIGIENIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO 

Dicas de uma nutricionista que trabalha em ILPI para profissionais, idosos e familiares.

As entidades relacionadas à saúde, como a ANVISA, publicaram orientações para a prevenção e o controle de infecções pelo novo coronavírus (Covid-19) em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). Como a população idosa é uma das mais vulneráveis ao vírus, os cuidados foram redobrados, tanto para quem mora nestas instituições, quanto para quem está com sua família ou mora sozinho. O Conselho Regional de Nutricionistas 8ª Região (CRN-8) conversou com a nutricionista Flávia Cristina Severo (CRN-8 5761), responsável técnica de uma ILPI de Pinhais, de modo a transmitir algumas dicas para as três situações.

Mudanças nas ILPIs

Na ILPI em que Flávia trabalha os procedimentos de segurança foram reforçados, pois a higienização e os cuidados já eram rotina. “Quando se trabalha com alimentação coletiva já temos vários cuidados que a população em geral não tem, como o uso de álcool em gel nas mãos, sanitização dos alimentos e a manutenção do espaço o mais limpo possível. Agora, reforçamos os cuidados com os hábitos de higiene, limpeza de embalagens no recebimento no estoque e ao utilizar”.

Segundo Flávia a mudança mais significativa foi na redução do fluxo de fornecedores e na forma como o produto é entregue. “Dependendo do produto, as entregas foram modificadas para atender a necessidade da instituição. Solicitamos o uso de máscaras e o uso de água sanitária na entrada do ambiente. Quanto aos colaboradores, estes devem sempre estar paramentados com uniformes de higienização, como avental de contato, máscara e toucas”, diz.

Abastecimento

Muitas pessoas idosas estão em casa, sozinhas. A nutricionista Flávia também deu dicas para proteger e melhorar o dia a dia delas.

A compra online pode ser uma das alternativas para que a população em risco não precise sair de casa. Para tanto, é necessário que a família ofereça esse suporte. Outra forma é congelar porções prontas para cada dia da semana. “Se o idoso morar sozinho, a família pode levar semanalmente as refeições já preparadas e separados em porções diárias, assim não é necessário tanto deslocamento”, afirma Flávia.

Quanto às compras dos alimentos in natura, é importante ressaltar que existem hortifrutis com a vida mais longa, assim não é preciso comprar com tanta frequência. “Há vários alimentos que podem ser comprados e deixados para ser consumidos depois, pois têm a vida mais longa, como abóbora, batata doce, mandioca, melão, melancia e abacaxi, pois são alimentos com maior volume e que duram mais. Pode-se comprar um melão para uma semana e outro para a semana seguinte. A abóbora deve ser cortada e congelada crua e em pedaços. É importante comprar alimentos que possam ser estocados por um período maior, pois quanto mais coisas houver na geladeira e no freezer, menos se tem a necessidade de saídas e de contato”, sugere a nutricionista.

Outra dica importante é comprar uma parte das frutas já maduras e outra parte ainda verde.

As dicas a seguir são importantes para toda a família, principalmente para quem tem uma pessoa idosa dentro de casa.

Higienização

Foto: Pedro Henrique Rodrigues

A higienização dos alimentos hortifruti é de extrema importância, pois podem ser um dos meios de contaminação. “A orientação é deixar esses alimentos de molho por 15 minutos numa solução com uma colher de água sanitária para cada litro de água. De preferência, fazer isso logo que chegam as compras. É importante deixar escorrendo para secar bem. Se preferir, coloque na gaveta da geladeira bem limpa um pano para absorver a umidade. Já as embalagens devem sempre ser desinfetadas com álcool 70%.”.

Uma dica é colocar o álcool líquido 70% num borrifador. “Quando as compras chegarem, é importante borrifar nas sacolas e embalagens. As sacolas podem também ficar expostas ao sol, pois a alta temperatura ajuda a eliminar bactérias e o próprio vírus. O álcool líquido 70% é o mais recomendado para a higienização das embalagens e a solução clorada é indicada para os hortifrutis”, esclarece.

Dicas de Congelador

A nutricionista dá dicas de alimentos do dia a dia que podem ser congelados, como pão e frutas, com exceção das cítricas, cujo congelamento não é recomendado. A dica é congelar em pequenas porções para ser mais fácil de usar. “Congelar é bem interessante. Por exemplo, o pão pode ser comprado em uma quantidade maior e congelado. Pode-se descongelar, um dia antes, na geladeira, ou aquecer no forno ou na sanduicheira. Verduras escuras como o espinafre, devem ser lavadas e as folhas retiradas para congelar. Quando se for usar, pode-se quebrar as folhas e adicionar nos preparos. Quanto às frutas, pode-se congelar a banana, quando madura, picada. Esse processo pode ser feito com outras frutas, como por exemplo, a goiaba. Frutas congeladas podem virar um smoothie, se batidas com um pouco de água, leite ou suco de limão. É algo gostoso e super nutritivo para uma sobremesa ou lanche da tarde”.

Conservação e preparação dos alimentos em casa

Flávia diz que, além de congelar o pão, também pode-se fazê-lo em casa. “Encontre receitas e faça seu próprio pão. Esta é uma forma de substituir o hábito de ir até a panificadora. Já as frutas podem ter um tempo de vida maior se guardadas inteiras na geladeira, com cascas, já higienizadas e secas. Uma ideia é deixar as frutas ainda verdes na fruteira e as maduras na geladeira. Por exemplo, o limão dura mais de 15 dias refrigerado e é uma importante fonte em vitamina C. A banana, mesmo que fique com as cascas pretas, conserva o sabor interno da fruta”.

Evite o Desperdício

É sempre importante pensar em como evitar o desperdício de alimentos, independente da pandemia do Covid-19. “Nada deve ser jogado no lixo, toda sobra você pode guardar na geladeira e aproveitar, isso se chama aproveitamento integral dos alimentos. Um bom exemplo é bater o suco do limão com cascas de melão ou de maçã, bem como com cenoura ou beterraba, podendo também serem acrescentadas folhas de couve. Varie para não tomar sempre o mesmo suco e utilize outras frutas que são fontes de vitamina C como a laranja, a acerola e o abacaxi”.

“Outra solução, para quem tem quintal, é enterrar as cascas nas suas hortas e ter uma adubação mais natural. Isso é bom, tanto para o meio ambiente, quanto para as pessoas que estão em quarentena com tempo para esses trabalhos”, finaliza Flávia.

Observação importante: Prefira comprar de agricultores orgânicos para diminuir o consumo de agrotóxico. Muitos deles estão entregando cestas em casa. 

Para ajudar os consumidores a encontrar iniciativas que comercializam alimentos saudáveis e sustentáveis e apoiar os pequenos produtores durante a pandemia do Covid-19, o Idec criou a plataforma da Comida de Verdade. 

DIA DO TRABALHADOR – 1ª DE MAIO

DIA DO TRABALHADOR – 1ª DE MAIO

É grande a importância dos cuidados com a segurança dos Trabalhadores dos Serviços de Saúde, principalmente neste momento em que esses profissionais estão em risco constante de contaminação pelo COVID-19

Neste dia do Trabalhador o CRN-8 presta homenagem aos trabalhadores que estão no enfrentamento ao COVID 19 e solicita que se respeitem as normas para garantir a saúde e dignidade desses profissionais.

Segundo o documento lançado em abril deste ano pelo Ministério da Saúde com as recomendações de proteção aos trabalhadores dos serviços de saúde no atendimento de COVID-19 e outras síndromes gripais, TRABALHADORES DOS SERVIÇOS DE SAÚDE são todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios ou outros locais. Desta maneira, compreende tanto os profissionais da saúde – como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, etc. – quanto os trabalhadores de apoio, como recepcionistas, seguranças, pessoal da limpeza, cozinheiros, copeiras, entre outros, ou seja, aqueles que trabalham nos serviços de saúde, mas que não estão prestando serviços direto de assistência à saúde das pessoas.

Todos os serviços de saúde devem garantir a adoção de medidas e mecanismos de proteção e promoção à saúde para todos os trabalhadores que atuam nos serviços, sejam ele empregados, terceirizados ou pertencentes a outras modalidades de vínculos.

As medidas de controle da COVID-19 em ambientes e processos de trabalho têm como objetivo identificar e intervir nos fatores e situações de risco às quais os trabalhadores podem estar expostos durante suas atividades laborais, visando eliminar ou, na sua impossibilidade, atenuar e controlar estes fatores e situações.

CRN-8 e Você

O Presidente do CRN-8, Alexsandro Wosniaki CRN-8 3823, presta homenagem a todos os trabalhadores e enfatiza a importância valorização dos trabalhadores da Saúde. “Um dos objetivos principais do CRN-8 é a criação de Políticas Públicas que valorizem os profissionais da saúde. No caso dos nutricionistas e técnicos em nutrição e dietética, é importante dizer que são estratégicos na assistência à população, sendo a categoria que atua no sentido do Direito Humano à Alimentação e Nutrição Adequada (DHANA), bem como para garantir a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) da população brasileira”.

O que mudou?

A realidade cotidiana dos nutricionistas e técnicos e nutrição e dietética sofreu mudanças nestes tempos de pandemia e o CRN-8 conversou com a nutricionista Priscila Meissner de Freitas (CRN-8 3825) para falar sobre esse assunto. Ela é fiscal de contrato e atua na fiscalização da empresa que presta serviços de Alimentação e Nutrição no complexo do Hospital de Clínicas e explica que é preciso ter muita atenção neste momento. Além de fiscalizar os contratos, é preciso verificar se há novas recomendações para segurança, porém a tensão maior gira em torno do risco por estar em um local com circulação do vírus. “A maior dificuldade é em relação ao medo e insegurança de todos no hospital, porque ficamos com receio de levar o vírus para casa. A rotina tornou-se exaustiva: tirar toda roupa, lavar, seguir todas as recomendações, tomar um banho, só depois comer e então auxiliar minha filha nas atividades online. Um cotidiano mais tenso, mas necessário”, diz.