Alimentação saudável previne fatores de risco que podem causar doença renal crônica

Alimentação saudável previne fatores de risco que podem causar doença renal crônica

No Dia Mundial do Rim, nutricionista da Fundação Pró-Renal compartilha dicas sobre como a alimentação pode ajudar a prevenir e combater a doença renal crônica.


O Dia Mundial do Rim é comemorado na segunda quinta-feira do mês de março. A campanha promovida pela Sociedade Brasileira de Nefrologia busca reforçar a importância do diagnóstico e do acesso ao tratamento da doença renal crônica (DRC). Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 10% da população brasileira tem algum tipo de doença nos rins.

Entre os principais grupos de risco para doenças renais estão pessoas com diabetes, obesidade e hipertensão. Dessa forma, a saúde nutricional e uma boa alimentação são fatores essenciais no cuidado com os rins. Por isso, o Conselho Regional de Nutrição da Oitava Região convidou a nutricionista Mayara Olikszechen (CRN9-012), da Fundação Pró-Renal, para falar conosco sobre como a nutrição tem um papel importante no combate às doenças renais.

A Fundação Pró-Renal Brasil é uma organização beneficente que se dedica à pesquisa, educação e cuidado de pacientes renais. Oferece suporte completo ao tratamento conservador (pré-diálise) por meio de uma equipe multiprofissional, além de contar com uma estrutura que envolve desde centro cirúrgico de nefrologia até ambulatórios, onde a nutricionista Mayara atua.

Os principais cuidados com a alimentação

Conforme mencionamos, entre os principais fatores de risco para doenças renais estão diabetes, obesidade e hipertensão. Dessa forma, Mayara orienta que uma das formas de prevenir a doença renal crônica é prestar atenção ao preparo das refeições. “Uma orientação muito importante é reduzir o uso de sal durante o preparo das refeições, evitar alimentos industrializados (congelados, enlatados, defumados e outros), reduzir o consumo de açúcar em geral, evitar bebida alcoólica e controlar o peso”, explica.

Assim, priorizar alimentos in natura é sempre a melhor forma de prevenir problemas nos rins.

Além da alimentação, outros fatores de risco incluem doenças cardiovasculares, idade avançada e histórico familiar de doença renal. A Sociedade Brasileira de Nefrologia também destaca situações específicas, como cálculos renais frequentes, tabagismo, doença renal relacionada à gravidez e até defeitos congênitos. Nesses casos, o ideal é manter acompanhamento médico frequente para identificação e diagnóstico correto.

>>Leia também: “IMC isoladamente não é diagnóstico”: nutricionista do CRN-8 explica mitos e verdades sobre a obesidade

Os sintomas da doença renal crônica

“A doença renal crônica é assintomática na maior parte dos pacientes em estágio inicial”, explica a nutricionista Mayara. Contudo, entre os principais sinais de alerta estão náuseas, perda de apetite e de peso, cansaço, fraqueza muscular, alterações na urina (espuma, cheiro forte e coloração mais escura) e inchaço nas pernas, pés e tornozelos. “No entanto, em alguns casos, os sinais e sintomas podem ser confundidos com outras doenças”, acrescenta.

Por isso, é essencial consultar um médico para realizar exames específicos que confirmem o diagnóstico da doença renal crônica. A Sociedade Brasileira de Nefrologia recomenda a dosagem de creatinina no sangue e o exame de urina como principais testes para detecção. Inclusive, o mote da campanha de 2025 será justamente “Seus rins estão ok? Faça exame de creatinina para saber”, incentivando o diagnóstico precoce.

Acompanhamento nutricional para portadores de doença renal crônica

A nutricionista Mayara destaca que a alimentação adequada é essencial em todas as fases da doença renal. “O acompanhamento nutricional ajuda a retardar a progressão da lesão nos rins e a controlar doenças associadas, como diabetes e hipertensão, desde o tratamento conservador (pré-diálise) até o pós-transplante”, explica.

Na diálise, esse cuidado também é fundamental para prevenir a desnutrição e a perda de massa muscular (sarcopenia). Além disso, o nutricionista monitora a ingestão de eletrólitos para evitar inchaço (edema) e problemas cardiovasculares.

O cuidado com a alimentação também está relacionado à ingestão adequada de água. A hidratação traz inúmeros benefícios aos rins, pois auxilia na formação da urina e na eliminação de toxinas do sangue. A água também regula a pressão sanguínea, mantém o equilíbrio hídrico e previne o acúmulo de resíduos que podem levar à formação de pedras nos rins ou infecções.

Por isso, perguntamos à Mayara qual a quantidade ideal de água que devemos ingerir diariamente. “No geral, recomenda-se para a população saudável uma média de 35 ml de líquidos por quilo de peso. Basta multiplicar seu peso por 35”, explica. Por exemplo, para uma pessoa de 70 kg, o cálculo resulta em 2.450 ml, ou seja, cerca de 2,4 litros de água. “Mas isso pode variar conforme a intensidade da atividade física, a presença de cardiopatias e outros fatores. Por isso, é importante também fazer o acompanhamento nutricional para identificar a quantidade adequada em cada caso”, finaliza.

Orientações para nutricionistas

Aos profissionais de nutrição, Mayara recomenda dois principais guidelines como referência para o atendimento de pacientes com doença renal crônica:

KDOQI Clinical Practice Guideline for Nutrition in CKD: 2020 Update

European Guidelines for the Nutritional Care of Adult Renal Patients

Para aqueles que desejam atuar na área de nefrologia, ela deixa um conselho: “Como em qualquer área, o primeiro passo é realmente gostar do que faz. Depois, dedicar-se à prática clínica, buscando especializações, cursos e congressos para capacitação e atualização profissional”.

“IMC isoladamente não é diagnóstico”: nutricionista do CRN-8 explica mitos e verdades sobre a obesidade

“IMC isoladamente não é diagnóstico”: nutricionista do CRN-8 explica mitos e verdades sobre a obesidade

Celebrado em 04 de março, a data reforça a importância de lutarmos contra estigmas relacionados a obesidade, que vai muito além de uma dieta com altos índices calóricos


O Dia Mundial da Obesidade é celebrado em 04 de março. Essa é uma data estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para refletir sobre quais ações são realizadas e o que precisa ser feito para contribuir no combate à condição. Contudo, ainda é evidente a proliferação considerável de desinformação acerca da obesidade, especialmente sobre como uma pessoa se torna obesa e o tratamento, muitas vezes resumido a dietas restritivas.

Desta forma, a data foi criada para contribuir na discussão do tema como forma de conscientização, especialmente sobre seus riscos e estigmas que podem ser prejudiciais. Para nos ajudar a entender mais sobre o assunto, convidamos Ana Paula Garcia Fernandes, nutricionista e Conselheira do Conselho Regional de Nutrição da Oitava Região (CRN-8), para nos explicar sobre alguns mitos e verdades em relação a obesidade. Confira!

Freepik/2025

Afinal, o que é a obesidade?

Antes de tudo, é fundamental compreender o que é a obesidade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se do acúmulo excessivo de gordura corporal em níveis prejudiciais à saúde.

Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) estima que, em 2025, mais de 167 milhões de pessoas ficarão menos saudáveis devido a obesidade. No Brasil, cerca de 25% da população sofre com doenças associadas a obesidade.

Essa informação é importante, porque a obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento de outras Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que podem ser diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e alguns tipos de cânceres, conforme o Ministério da Saúde.

A nutricionista explica que a obesidade não acomete uma determinada população, mas pessoas de diferentes idades, gêneros e condições sociais. “Quando pensamos no aumento da taxa de obesidade, percebemos que ela quase triplicou se usarmos como base os anos 70”, detalha Ana Paula. “Além disso, esse número é quase cinco vezes maior em crianças e adolescentes, que também estão sendo cada vez mais diagnosticadas com essa condição”, explica.

O IMC e os estigmas da obesidade

Uma das formas de classificar e identificar a obesidade é por meio do Índice de Massa Corporal (IMC), que se baseia em uma equação matemática entre peso e altura para gerar um valor de referência.

Por exemplo, para uma pessoa com 1,70 metro de altura, um IMC considerado normal varia entre 20 e 24. Caso a mesma pessoa apresente um índice acima de 30, pode ser um indicador de obesidade. No entanto, o IMC não deve ser encarado como um diagnóstico, pois não reflete, isoladamente, o estado de saúde do indivíduo. Assim, embora seja um parâmetro relevante, ele deve ser analisado em conjunto com outros fatores igualmente importantes.

“A obesidade está além de uma dieta com altos índices calóricos”, explica Ana Paula. Essa é uma condição crônica e multifatorial, que afeta milhões de pessoas em diferentes regiões. Ela também pode ser causada por problemas genéticos, metabólicos, mas também psicológicos, socioculturais e ambientais.

A obesidade é uma condição que não é causada apenas por hábitos alimentares. Por isso, a nutricionista explica que uma das preocupações é a criação de estigmas em relação a essa condição. “As pessoas são julgadas e culpabilizadas pelo seu peso e a gente precisa refletir que, ao projetarmos essa imagem, ignoramos a complexidade do problema”, detalha Ana.

Mitos e verdades sobre a obesidade

O CRN-8 separou seis afirmações que podem gerar dúvidas e preocupações aos pacientes. Com ajuda da nutricionista, iremos destrinchar cada uma delas e lhe explicar mais profundamente sobre se isso é mito ou verdade.

“O jejum intermitente e outras dietas podem ser feitas por qualquer pessoa”MITO

Existem diversas estratégias que podem ser utilizadas para alcançar a perda de peso. Inclusive, o jejum intermitente já foi utilizado em algumas situações. Porém, é importante que todas as dietas e estratégias sejam definidas com acompanhamento profissional, já que cada indivíduo vai ter uma especificidade e os resultados não serão iguais para todos.

“Ao lembrarmos dessas dietas da moda, a maioria que são publicadas na internet, não têm embasamento científico. Precisamos sempre ter um acompanhamento profissional para fazer qualquer tipo de dieta, e que esse profissional seja habilitado como diz o Código de Ética Profissional”, explica Ana Paula.

“Pessoas com sobrepeso não são saudáveis”MITO

O peso corporal não é o único indicador de saúde. “Existem vários fatores que precisam ser analisados e isso é feito pela análise e interpretação de exames clínicos, hábitos alimentares e outros indicadores. Desta forma, entendemos se a pessoa realmente está com algum tipo de inadequação em relação à sua saúde ou não”, explica Ana.

“Outros fatores além da alimentação também podem causar a obesidade”VERDADE

A obesidade é multifatorial. Ou seja, condições genéticas, ambientais e inclusive psicológicas, também contribuem para o aumento desse risco. Por exemplo, problemas como depressão e ansiedade podem contribuir para a obesidade.

“Evitem comer glúten e lacticínios, pois engordam e fazem mal”PARCIALMENTE VERDADE

Alimentos com glúten ou lactose podem causar desconforto para pessoas com doença celíaca, intolerância ou sensibilidade. “Nestes casos, a exclusão de certos alimentos na dieta pode ser indicada pelo profissional”, conta a nutricionista.

No entanto, para as pessoas que não possuem essa intolerância ou sensibilidade, é um mito. “Inclusive, uma dieta saudável não significa restringir um grupo ou alimento específico sem necessidade”, diz Ana. “Não há evidências de que o glúten ou o leite, isoladamente engorda. Tudo vai depender do plano alimentar”, conclui.

“Mudar o estilo de vida é mais eficaz para emagrecimento do que remédios”VERDADE

Os medicamentos podem auxiliar no processo de emagrecimento, desde que sejam indicados conforme a necessidade do paciente por um profissional. Para isso, há uma série de critérios que determinam a prescrição do fármaco. Ainda assim, mesmo nos casos em que seu uso é necessário, o medicamento atua apenas como coadjuvante. Sem a adoção de hábitos alimentares mais saudáveis, não é possível alcançar resultados duradouros.

Se a pessoa procura emagrecer, mas não tem indicação para uso de algum medicamento, uma alimentação equilibrada e exercícios físicos são eficazes e trarão muitos benefícios.

Combater a obesidade não promover um padrão de corpo e beleza, e sim, uma questão de saúde pública” – VERDADE

A obesidade não é apenas um debate sobre estética ou exclusivo de um consumo de calorias. Conforme explica a nutricionista Ana Paula, a obesidade é um problema de saúde pública e com origem multifatorial.

“Ao promover ações de conscientização sobre a obesidade, não podemos pensar que estamos promovendo um ideal de beleza, mas sim, promovendo a saúde por meio de informações baseadas em estudos científicos”, explica.

“Neste dia 04 de março, a ideia é promover ações concretas para combater a desinformação e publicizar a prevenção por meio de hábitos alimentares equilibrados e um tratamento adequado”, conta. “O primeiro passo é combater esse estigma, especialmente em relação a dietas sem embasamento científico, para que as pessoas entendam que não é a ingesta um doce após o almoço que aumentar as suas chances de ficar obeso. Aqui, a importância está no equilíbrio”, finaliza a nutricionista.

Vai curtir a folia? Confira 5 dicas de alimentação no Carnaval

Vai curtir a folia? Confira 5 dicas de alimentação no Carnaval

Evitar o excesso de ultraprocessados e manter a hidratação são algumas das dicas essenciais para ter energia e disposição durante as festas


Como está a sua alimentação para o Carnaval? O feriado principal acontece entre os dias 03 e 04 de março. No entanto, algumas festas e eventos já começam nessa sexta-feira (28) na maioria do país. Essa festa envolve blocos de ruas, trios elétricos, desfiles de escola de samba e muita folia que pode durar horas. Por isso, manter uma das formas mais eficazes de garantir a saúde e o bem-estar é manter uma dieta equilibrada.

A alimentação diz muito sobre como nosso corpo reage. Além disso, você deve prestar atenção ao clima. Afinal, o Carnaval é celebrado durante o verão no Brasil e muitas cidades registraram ondas de calor que passam dos 40 graus celsius.

Por isso, o CRN-8 convidou a nossa conselheira, Fernanda Manera (CRN-8 9665), para falar conosco sobre como cuidar dos nossos hábitos durante a festa.

Portanto, confira agora 5 dicas de alimentação no Carnaval!

Foto: Freepik

Uma boa alimentação oferece energia

Cuidar da nutrição é essencial. Conforme explica a nutricionista, manter uma dieta equilibrada e rica é uma das principais dicas de alimentação no Carnaval. “Manter esse hábito vai te ajudar a garantir mais energia e disposição durante a festa”, explica Fernanda.

A duração de um trio elétrico depende da programação. Porém, existem festas em cidades grandes como Salvador (BA) que um trio pode durar até nove horas seguidas. Desta forma, uma boa alimentação que nutre o seu corpo e te fornece energia é essencial para manter o “pique”.

Jejum e excesso de fast food: os erros da alimentação no Carnaval

Sem exagero. Essa é a principal dica da nutricionista Fernanda, que mostra que entre os maiores descuidos está o consumo de muito alimento ultraprocessado. Ou o contrário, ficar sem comer durante muito tempo.

“Seja ficar sem comer ou se alimentar de muita comida rápida causa mal-estar, desidratação e pode interromper a sua festa”, explica. “O mesmo é o uso excessivo de álcool. Assim é necessário tomar cuidado com as quantidades e não exagerar”, orienta Fernanda.

O que não pode faltar no cardápio?

Por isso, o que não pode faltar no cardápio do folião no Carnaval é uma alimentação diversa e planejamento. “Você precisa se alimentar de coisas nutritivas como frutas, verduras, cereais integrais, proteínas magras, oleaginosas como castanhas”, diz a nutricionista.

Outra informação importante é tentar se alimentar bem em todas as refeições possíveis. “Por exemplo, se você quer curtir o bloquinho de tarde, é interessante que você capriche no café da manhã com frutas, iogurtes ou laticínios, ovos e entre outros”, exemplifica.

Água: a sua companheira durante todo Carnaval

Uma dica essencial para alimentação no Carnaval é sempre carregar uma garrafa d’água. “É importante que você se hidrate antes mesmo de sentir sede”, ressalta Fernanda. Já que é muito comum as pessoas acabarem esquecendo durante a festa.

“É importante reforçamos essa dica, especialmente porque os dias têm sido muito quente e precisamos garantir a correta hidratação“, explica. Para contribuir com a sua hidratação é possível também consumir água de coco e sucos naturais.

Alimentação pós-Carnaval

Após curtir toda a festa é importante manter os cuidados com a saúde. Fernanda explica que a principal dica nesse caso é voltar a ter uma rotina de bons hábitos o mais rápido possível. “Você não precisa de uma alimentação especial ou de suplementação, basta voltar a se alimentar corretamente”, exemplifica a profissional.

Além disso, Fernanda reforça que não é preciso reproduzir as “dietas detox”. “A melhor dieta detox que você pode fazer é deixar o seu fígado trabalhar. Esse é o órgão responsável pela desintoxicação do nosso organismo, então, caso a gente volte a ter a alimentação correta, o órgão consegue fazer o seu papel”, detalha. Por isso, se você não tem problemas de saúde hepáticos, não é preciso se preocupar.

Essas foram algumas dicas para aproveitar de forma mais adequada o Carnaval. A festa e a folia pode ser feita à vontade, contanto que seja respeitado os excessos e cuidado da sua alimentação.

Confira mais nas redes sociais do CRN-8.

Abertura de Inscrições para o Programa RepresentAÇÃO 2025! Participe!

Programa RepresentAção

Você, nutricionista, quer contribuir ativamente para fortalecer a profissão e ampliar a presença do CRN-8 no Paraná? 🚀

O Programa RepresentAÇÃO, uma iniciativa do Conselho Regional de Nutrição da 8ª Região, está com inscrições abertas!

Essa é sua chance de atuar como representante em algumas mesorregiões do estado, engajando profissionais, estudantes, instituições de ensino e a sociedade.

✨ Vagas Disponíveis
📍 Mesorregião Metropolitana de Curitiba: 2 vagas
📍 Mesorregião Centro Ocidental Paranaense: 1 vaga
📍 Mesorregião Sudoeste Paranaense: 1 vaga

🗓️ Cronograma
📢 Divulgação do edital: 22/01/2025
✍️ Inscrições: até 20/02/2025
💻 Entrevistas virtuais: 24/02 a 28/02/2025
✅ Homologação dos representantes: 10/03/2025

📌 Requisitos para Participação
✔️ Inscrição ativa no CRN-8 há pelo menos 2 anos
✔️ Estar em dia com as obrigações financeiras
✔️ Ausência de penalidades ou processos disciplinares nos últimos 5 anos

✔️Não estar, no ato da inscrição, respondendo a processos disciplinares ou processos de apuração de denúncias.

✔️ Experiência comprovada conforme a Resolução CFN Nº 600/2018

📄 Documentos Necessários

Inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfl9bcE4bdbmM07d2awv0AVGf99w58plxw8oSoHtK8HzeCWaA/viewform?usp=sharing
Currículo atualizado: Anexar comprovação de experiência mínima de 2 anos como nutricionista, conforme Resolução CFN Nº 600/2018.
A participação no programa tem caráter honorífico, sem vínculo empregatício com o CRN-8, com vigência de 1 ano, renovável por igual período.

💡 Seja a mudança! Participe deste programa transformador e ajude a fortalecer a Nutrição no Paraná.


Edital completo: https://drive.google.com/file/d/1ktvpO77ilshmdxyTnWrv-L1B-2Gll2sE/view?usp=drivesdk

Lei Geral de Proteção de Dados e Telenutrição. Quais são os cuidados?

Lei Geral de Proteção de Dados e Telenutrição

A era digital trouxe avanços significativos no atendimento à saúde, mas também impôs a necessidade de adaptações, principalmente no que diz respeito à proteção de dados pessoais. Com o aumento das vídeo-consultas e com a regulamentação da Telenutrição consolidada, a proteção de dados ganha uma importância ainda maior. 

Nesse contexto, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em 2018 e em vigor desde 2020, estabelece normas claras para o tratamento de dados pessoais no Brasil. A legislação visa garantir a privacidade, segurança e o controle do indivíduo sobre suas informações, estabelecendo obrigações para profissionais e empresas que lidam com dados sensíveis, como os fornecidos por pacientes em consultas online. A LGPD exige que os dados sejam coletados de maneira transparente, com consentimento explícito, e tratados com segurança, utilizando tecnologias como criptografia e armazenamento em ambientes protegidos.

Para facilitar a compreensão dos profissionais sobre esse tema, Alisson David Silva, vice-presidente do Conselho Regional de Nutrição da 8ª região, enfatiza a importância de entender e aplicar corretamente as normas da LGPD na Telenutrição. “A segurança das informações dos pacientes é essencial, especialmente quando lidamos com dados sensíveis, como histórico de saúde, exames e hábitos alimentares”, ressalta Alisson. 

Para garantir a confidencialidade dos dados, Alisson adota práticas estratégicas durante as vídeo-consultas. Embora solicite as mesmas informações que seriam requeridas em um atendimento presencial, ele faz isso com um foco redobrado na proteção dos dados no ambiente virtual, assegurando que todas as medidas de segurança sejam rigorosamente seguidas. “Escolho plataformas de nutrição com criptografia e que atendem às exigências da LGPD. Além disso, só acessamos os dados em dispositivos protegidos, com antivírus atualizados e senhas fortes”, explica o conselheiro.

Além das medidas de segurança, o nutricionista também toma o cuidado de enviar ao paciente um termo de consentimento detalhado, explicando de forma clara como seus dados serão utilizados. “É fundamental manter a transparência desde o início. Sempre deixo claro que as informações são usadas exclusivamente para o acompanhamento nutricional e estão protegidas por ferramentas confiáveis”, destaca Alisson.

Vale ressaltar que, em relação ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), o paciente deverá ser informado a respeito das possibilidades, limitações e fragilidades da Telenutrição. O nutricionista precisa solicitar ciência e acordo do cliente ao conteúdo do TCLE, antes do primeiro atendimento e/ou prestação de serviços em alimentação e nutrição. Um modelo do TCLE foi disponibilizado para os nutricionistas como anexo da Resolução CFN nº 760/2023.

Há, ainda, que considerar que o cuidado com o prontuário eletrônico é outro ponto-chave abordado pelo profissional. A recomendação é registrar todas as informações do paciente de maneira organizada, mantendo um protocolo sólido de proteção de dados na clínica. “Ter um contrato de prestação de serviços também é essencial, pois garante que ambas as partes saibam claramente suas responsabilidades, o que fortalece a confiança no atendimento”, afirma.

Para aqueles que iniciam o atendimento remoto ou buscam aprimorar a segurança no manejo de dados, Alisson compartilha orientações fundamentais. Ele destaca a importância de escolher plataformas seguras e confiáveis para o armazenamento de dados, garantindo que todas as informações sejam tratadas com o máximo de proteção. Além disso, recomenda o uso de dispositivos e e-mails profissionais, separados dos pessoais, para minimizar riscos. A proteção dos dispositivos com senhas fortes e a atualização constante dos sistemas também são essenciais para manter a segurança. 

Ainda, Alisson enfatiza a necessidade de sempre explicar claramente ao paciente como seus dados serão tratados e de obter o consentimento explícito antes de qualquer ação. Por fim, ele sugere que os profissionais se aprofundem no estudo da LGPD, pois isso não só ajuda a evitar problemas legais, mas também garante que os pacientes sejam protegidos de maneira adequada.

O conselheiro também alerta os pacientes sobre a importância de adotar algumas precauções para garantir a segurança no atendimento remoto. “Escolha um ambiente tranquilo e privado para a consulta, use um dispositivo confiável com antivírus atualizado e evite redes Wi-Fi públicas. Além disso, leia atentamente o TCLE e, se tiver dúvidas, pergunte tudo o que precisar.”

Dessa forma, em um mundo cada vez mais digitalizado, a proteção de dados pessoais na Telenutrição se torna um pilar essencial para estabelecer uma relação de confiança entre profissional e paciente. A LGPD desempenha um importante papel nesse processo, garantindo que a segurança e a privacidade sejam priorizadas em todas as interações, assegurando o cumprimento legal, bem como o respeito e a proteção das informações sensíveis dos pacientes.

Para compor seu estudo sobre a LGPD, este link a seguir é o Manual Prático da Telenutrição: https://www.cfn.org.br/manual-telenutricao

Orientações nutricionais para o verão

Orientações nutricionais para o verão

Com a chegada do verão, começa também a época de férias, sol e diversão, especialmente na praia. Mas, para aproveitar o melhor da estação, é essencial tomar cuidados com a saúde, a alimentação e a pele, alerta Vanessa Penteado, conselheira do Conselho Regional de Nutrição do Paraná (CRN-8).

Vanessa compartilhou orientações práticas para quem deseja curtir o verão de forma segura e saudável:

Alimentação equilibrada é essencial

A conselheira destaca a importância de consumir frutas da estação, que são abundantes no verão e ricas em nutrientes. “Inclua pelo menos três porções de frutas por dia no seu cardápio. Aposte também em saladas variadas com verduras e legumes, dando preferência a carnes magras e grelhadas”, aconselha.

Hidratação em primeiro lugar

No calor, a hidratação deve ser uma prioridade. “Água mineral ou filtrada, bem geladinha, deve estar com você o tempo todo. Cuide para manter a hidratação ao longo do dia, especialmente se estiver na praia ou praticando atividades ao ar livre”, reforça Vanessa. A água é fundamental para a preservação de uma vida saudável. Ela desempenha o papel de regular a temperatura do corpo, transportar substâncias nutritivas e expelir impurezas, além de atuar como lubrificante nas articulações e integrar processos metabólicos vitais, como a assimilação de nutrientes e a excreção de dejetos.

Evitar consumo de alimentação inadequada

Certos alimentos precisam ser evitados para que a pele continue saudável durante o verão, como o consumo excessivo de doces, gorduras saturadas, frituras, bebidas alcoólicas e cafeína, pois esses itens contribuem para a desidratação do organismo. Alimentos ultraprocessados contêm altas quantidades de açúcar, sal, gorduras, intensificadores de sabor, corantes, aromatizantes, conservantes, entre outros aditivos, e podem prejudicar a saúde da pele, cabelos e unhas.

Trocas saudáveis

Uma alimentação equilibrada e fácil de digerir é essencial, especialmente durante os períodos de calor intenso, quando o corpo necessita de mais energia para manter sua temperatura ideal, o que pode retardar o processo digestivo. Para melhorar a saúde e o bem-estar, recomenda-se substituir refrigerantes por sucos naturais, incluir mais legumes e verduras, seja crus ou cozidos, e optar por temperos mais suaves, evitando alimentos com pimentas fortes, por exemplo. Reforçar a importância de priorizar alimentos ricos em fibras, grãos integrais, frutas e cereais, conforme as orientações de profissionais de nutrição.

Orientações padrões

Vanessa também recomenda o uso de guarda-sol, roupas de banho com proteção UV e chapéus como aliados na proteção contra os raios solares.

Após um dia de exposição ao sol, é fundamental hidratar a pele para mantê-la saudável. “Depois de um banho morno, aplique um bom hidratante corporal para fortalecer a pele e prepará-la para o dia seguinte”, explica a conselheira.

Com essas dicas simples, Vanessa Penteado garante que é possível aproveitar o verão com saúde, segurança e bem-estar. “Curtam essa época maravilhosa, mas com responsabilidade e cuidado. Assim, todos terão um verão inesquecível!”, conclui.

Confira dicas para manter a alimentação balanceada no fim de ano

Confira dicas para manter a alimentação balanceada no fim de ano

As festas de fim de ano estão chegando, trazendo com elas as tradicionais reuniões em torno da ceia de Natal e de Ano Novo. Nesse período, é comum relaxar na dieta ou dar uma pausa nas atividades físicas. Para ajudar a manter o equilíbrio sem abrir mão das delícias típicas dessa época, a conselheira do Conselho Regional de Nutrição da 8ª Região, Ana Paula Garcia, compartilha dicas valiosas para aproveitar as comemorações de forma consciente.

Ela ressalta que as festas de fim de ano não devem ter como foco principal a dieta. “É essencial lembrar que este período não deve ser encarado exclusivamente como um momento de ‘controle’. As festas são marcadas por significados afetivos e simbolismos que vão muito além da alimentação”, afirma. Ela acrescenta que, mesmo para quem segue um plano alimentar ou possui metas dietoterápicas específicas, é possível desfrutar das iguarias da época fazendo escolhas conscientes e equilibradas.

A conselheira compartilha estratégias para uma boa alimentação.

    • Sem compensações: É importante evitar compensações extremas, como restrições severas após um exagero, pois isso pode gerar um ciclo de descontrole. 
    • Planejamentos para o dia: Planeje-se com antecedência e seja estratégico na escolha entre as diversas opções disponíveis na mesa, priorizando aquilo que realmente gosta.
    • Comer antes de comparecer aos eventos: Outra estratégia é não comparecer aos eventos com fome, pois isso aumenta a chance de compulsão alimentar. 
    • Fique atento ao tamanho das porções: Durante as confraternizações, priorize os alimentos que você realmente aprecia, mas sem exageros, prestando atenção às porções.

    É importante reforçar o consumo consciente do álcool durante as comemorações. Para aqueles que não consomem ou desejam substituir, Ana Paula Garcia dá opções. “Aposte nos drinks sem álcool, conhecidos como mocktails. Combine frutas coloridas, ervas aromáticas, especiarias e água com gás para criar opções saborosas, refrescantes e visualmente atraentes”. 

    Para aqueles que praticam atividades físicas, a nutricionista informa sobre as consequências das comidas nas festas. “De forma geral, as festividades — especialmente as alterações na dieta dos atletas — podem ocasionar retenção de líquidos, sensação de cansaço e digestão mais lenta, o que pode afetar temporariamente o desempenho”. A conselheira afirma que é fundamental aproveitar esse momento especial sem culpa e, após as comemorações, retomar a rotina de treinos e uma alimentação equilibrada o quanto antes, para minimizar os impactos e recuperar o ritmo.

    Em um cenário em que a dieta tenha sido comprometida pela falta de controle da alimentação, Ana reforça que o mais importante é retomar o plano alimentar de forma equilibrada na refeição seguinte. “Evite recorrer a restrições alimentares severas ou métodos purgativos como forma de compensação, pois essas práticas podem trazer diversos prejuízos à saúde”. Cultivar a flexibilidade e o equilíbrio é, segundo ela, essencial para manter uma relação saudável com a alimentação.

    Estagiária Manoela Gouvea, sob supervisão

    Programa RepresentAção ampliou a atuação em 2024

    Programa RepresentAção ampliou a atuação em 2024

    representantes passaram a fazer parte da iniciativa, que também se destacou pelas ações realizadas junto à sociedade. Três novos nutricionistas foram selecionados ao longo deste ano para integrar o programa, que conta com um total de oito profissionais. “O aumento do número de representantes permitiu cobrir mesorregiões que inicialmente não contavam com representantes, fortalecendo a presença do programa em todo o estado”, explica Carolina Dratch, coordenadora técnica do Conselho.

    Os representantes também participaram de diversos eventos, como palestras em instituições de ensino e reuniões em órgãos públicos. “Os representantes estiveram presentes em diversas iniciativas, reforçando o papel do programa na defesa de pautas estratégicas e na promoção da atuação do nutricionista”, ressalta Carolina. 

    O “RepresentAção” tem como objetivo fortalecer a participação do Conselho junto à sociedade, possibilitar a realização de eventos científicos nas instituições de ensino superior e técnico do estado, expandir as ações políticas na região e aprimorar os canais de comunicação com os profissionais inscritos. O programa também busca valorizar os nutricionistas e técnicos em nutrição, promovendo a prática profissional ética, crítica e competente.

    Carolina Dratch também destaca que neste ano o programa registrou a expansão dos canais de comunicação, bem como a organização dos grupos de WhatsApp. “Apesar de alguns desafios, o programa cumpriu seu propósito de fortalecer o CRN-8 e ampliar sua visibilidade de forma estratégica e alinhada aos objetivos propostos”, destaca a coordenadora técnica.

    A conselheira do CRN-8, Ana Paula Garcia, aponta que o desempenho do programa RepresentAção em 2024 foi marcado por avanços significativos na sua estrutura e abrangência. “De modo geral, foi um ano de reorganização e consolidação de uma metodologia de trabalho prática e eficiente, que permitiu ampliar o alcance do programa, tanto em termos geográficos quanto de divulgação”, destacou.

    Novos avanços

    O programa também contou com a criação de materiais orientativos abordando as principais dúvidas dos profissionais. Isso facilitou, segundo ela, a comunicação e o acesso às informações necessárias para a prática profissional. O Conselho ainda realizou, ao longo de 2024, encontros de formação voltados à prática ética, comunicação assertiva e atuação nos espaços de controle social, fortalecendo a competência técnica e o alinhamento dos representantes com a missão do CRN-8.

    Planos de fortalecimento do programa para o ano de 2025

    Para o próximo ano, uma das metas do CRN-8 é designar representantes para as mesorregiões ainda não contempladas pelo programa RepresentAção. Também deverá ser realizada a implementação de relatórios trimestrais para análise e estratificação de dados, como rendimento e participações de eventos. “Isso visa incentivar a participação dos representantes em órgãos de controle social, promovendo a integração com políticas públicas e fortalecendo o papel do programa na governança regional”, afirma a conselheira Ana Paula. 

    O CRN-8 irá elaborar, em 2025, um calendário de encontros de capacitação específicos para os representantes, bem como desenvolver indicadores de desempenho para monitorar o progresso do programa. 

    Confira os representantes:


    NORTE CENTRAL

    Amanda Menon

    Nutricionista mestra em ensino, com especialização em nutrição clínica e alimentos funcionais e em segurança alimentar e nutricional.

    SUDOESTE

    Ana Cláudia Ferreira

    Pós graduada em Residência em Nutrição Cardiovascular pelo HC/UFPR

    NOROESTE

    Franciele Câmara

    Especialização em Nutrição Clínica ambulatorial e hospitalar. Especializando em Nutrição Clínica no Envelhecimento

    CENTRO-SUL

    Ludgero Sangalleti

    Formado em 2018, com especialização em Nutrição Clínica no esporte e atividade física.

    OESTE

    Clenise Capellani dos Santos

    Mestrado e Doutorado em Sociedade, Cultura e Fronteiras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná

    SUDESTE

    Bruna Malinoski

    Nutricionista formada pela Unicentro em 2016, pós-graduada em Nutrição Clínica e Gestão em Alimentação Coletiva.

    NORTE PIONEIRO

    Carla Cristina Druzini

    Nutricionista pós-graduada em Saúde e Bem-Estar, além de formação em Administração com Habilitação em Marketing.

    CENTRO-ORIENTAL

    Sabrina Geus

    Nutricionista formada pela PUC-PR (2010) com especialização em Nutrição clínica funcional e fitoterapia também pela PUC (2011).

    Conselho Federal de Nutrição moderniza regulação com novas resoluções para a profissão

    Conselho Federal de Nutrição moderniza regulação com novas resoluções para a profissão

    O Conselho Federal de Nutrição (CFN) aprovou três novas resoluções — nº 786, 791 e 792, de 2024 — que trazem mudanças importantes para a inscrição profissional de nutricionistas e técnicos em nutrição e dietética no Brasil. As medidas têm como objetivo fortalecer a fiscalização, atualizar procedimentos administrativos e reforçar o compromisso ético da categoria, promovendo maior transparência e eficiência no Sistema CFN/CRN.

    Resolução CFN nº 786/2024

    A Resolução CFN nº 786/2024 regulamenta a inscrição de nutricionistas nos Conselhos Regionais de Nutrição, detalhando os tipos de inscrição (definitiva, provisória e secundária) e os procedimentos necessários. A inscrição é obrigatória para o exercício legal da profissão, seja presencial ou por telenutrição, e exige comprovação de diploma reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou documento equivalente.

    A norma também regula a transferência entre jurisdições, cancelamento, baixa e reativação de inscrições. Estabelece a emissão de carteiras de identidade profissional, preferencialmente digital, com validade de até 10 anos.

    A resolução revoga a norma anterior (Resolução CFN nº 466/2010) e entrará em vigor 90 dias após sua publicação, ou seja, em 15 de dezembro de 2024.

    Resolução CFN nº 791/2024

    Já a Resolução CFN nº 791/2024 regulamenta a inscrição e o exercício profissional dos Técnicos em Nutrição e Dietética nos Conselhos Regionais de Nutrição. Ela estabelece critérios e procedimentos para o registro dos profissionais, com modalidades de inscrição originária (definitiva ou provisória), secundária e transferência, conforme a área de atuação e jurisdição.

    Entre as principais determinações estão:

    • Exigências para inscrição: Diploma de nível médio ou equivalente, emitido por instituição reconhecida e validação de documentos pela CRN;
    • Inscrição provisória: Possibilidade de registro temporário com declaração de conclusão de curso, válida por 24 meses, prorrogável por até 12 meses;
    • Transferência: Procedimentos para mudança de jurisdição profissional dentro do Sistema CFN/CRN, com prazos de até 30 dias úteis para processamento.

    A resolução também trata do cancelamento, baixa temporária e reativação de inscrições.

    A resolução entra em vigor 90 dias após sua publicação no Diário Oficial da União, ou seja em 17 de dezembro de 2024, promovendo uniformidade e transparência nos procedimentos para o exercício da profissão.

    Resolução CFN nº 792/2024:

    A Resolução CFN nº 792/2024 regulamenta a inscrição e o exercício profissional de nutricionistas e técnicos em nutrição e dietética (TND) migrantes no Brasil, estabelecendo diretrizes específicas para registro nos Conselhos Regionais de Nutrição e garantindo a integração desses profissionais ao Sistema CFN/CRN.

    Principais medidas e novidades:

    1. Critérios para inscrição:
      • Nutricionistas e TND migrantes podem solicitar registro mediante apresentação de diploma revalidado ou reconhecido, de acordo com as normas do Ministério da Educação (MEC) e legislações específicas.
      • Inscrição pode ser concedida como definitiva, provisória ou secundária, com prazos vinculados ao visto do migrante.
    2. Limitações e direitos:
      • Migrantes registrados têm os mesmos direitos e obrigações dos profissionais brasileiros, exceto participação na administração ou candidatura em eleições do Sistema CFN/CRN.
      • O exercício profissional está condicionado à inscrição nos Conselhos Regionais, sendo irregular qualquer atuação sem o devido registro.
    3. Documentação e processo:
      • Inscrição exige apresentação de documentos digitalizados, com tradução juramentada quando necessário, e análise do CRN em até 30 dias úteis.
      • Carteira de Identidade Profissional será emitida conforme as normas vigentes, respeitando prazos e condições do visto.
    4. Validade e alterações:
      • A inscrição está vinculada ao status migratório, podendo ser ajustada em casos de mudança de visto, naturalização ou limitações estabelecidas pelo contrato de trabalho.

    A resolução entra em vigor 90 dias após sua publicação, a partir de 17 de dezembro de 2024, revogando a Resolução CFN nº 445/2009. Ela reforça o compromisso do CFN com a inclusão de migrantes no mercado de trabalho, assegurando práticas éticas e regulamentadas para o exercício profissional no Brasil.

    Com informações do CFN

    Reunião estratégica reforça unicidade na fiscalização do Sistema CFN/CRN

    Reunião estratégica reforça unicidade na fiscalização do Sistema CFN/CRN

    Entre os dias 2 e 5 de dezembro, o Conselho Federal de Nutrição (CFN) promoveu uma série de atividades estratégicas voltadas à fiscalização, reunindo representantes do CFN e dos Conselhos Regionais de Nutrição (CRNs). Com a palavra central unicidade, o encontro teve como objetivo alinhar práticas e fortalecer a atuação integrada no Sistema CFN/CRN. A coordenadora do Setor de Fiscalização do CRN-8, Julisse Klemtz Wagner, esteve presente no evento.

    No primeiro momento, foi realizada a reunião de fiscalização, que contou com a participação de fiscais e conselheiros das Comissões de Fiscalização de diferentes regionais. Durante o encontro, os participantes trabalharam em grupos para discutir e promover o alinhamento das atividades, garantindo uma abordagem padronizada e eficiente em todo o Sistema.

    Com os alinhamentos definidos, o próximo passo foi o desenvolvimento de indicadores do sistema, voltados para o cumprimento das metas e objetivos estratégicos. Esses indicadores são fundamentais para monitorar e avaliar as ações de fiscalização, permitindo ajustes e melhorias contínuas para atender às demandas da sociedade e garantir o exercício ético e responsável da profissão de nutricionista e técnico em nutrição e dietética.

    A iniciativa reforça o compromisso do Sistema CFN/CRN com a transparência e a eficiência na fiscalização, buscando aprimorar processos e assegurar a unicidade das ações em todo o território nacional. Esse alinhamento é essencial para fortalecer a Nutrição como ciência e profissão, promovendo saúde e qualidade de vida à população.

    Com Assessoria de Imprensa do CFN

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