Programa Nacional de Prevenção à Corrupção

Programa Nacional de Prevenção à Corrupção

O Conselho Regional de Nutricionistas da 8ª Região conclui a avaliação inicial do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção.

A adesão ao programa visa a implantação de práticas que aprimorem a integridade nas organizações. O CRN-8 trabalha para intensificar o relacionamento com a sociedade.

O CRN-8 também tem em seus valores a transparência, conduta ética, respeito às pessoas, responsabilidade técnico-científica e responsabilidade socioambiental.

Além de publicizar suas atividades, garantindo o pleno acesso à informação, por meio de ferramentas de transparência, seguindo as diretrizes presentes na Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011).

Para mais informações acesse o site Rede de Controle

Acesse aqui o Relatório de Gestão do CRN-8 2020

Acesse aqui o Portal da Transparência do CRN-8

O futuro da comida está em nossas mãos

O futuro da comida está em nossas mãos

Acesse o texto original no site da FAO

Sistema agroalimentar é um termo complexo que pode parecer distante da sua realidade, mas você sabia que nossas vidas dependem deles? Cada vez que você come, você participa do sistema. Os alimentos que escolhemos e a forma como os produzimos, preparamos, cozinhamos e armazenamos fazem de nós uma parte integrante e ativa do funcionamento de um sistema agroalimentar. 

Um sistema agroalimentar sustentável é aquele em que uma variedade de alimentos suficientes, nutritivos e seguros estão disponíveis a um preço acessível para todos e ninguém passa fome ou sofre de qualquer forma de desnutrição. As prateleiras são estocadas no mercado local ou loja de alimentos, mas menos alimentos são desperdiçados e a cadeia de abastecimento de alimentos é mais resistente a choques como condições meteorológicas extremas, picos de preços ou pandemias, ao mesmo tempo em que limitam, em vez de piorar, a degradação ambiental ou as mudanças climáticas . Na verdade, os sistemas agroalimentares sustentáveis ​​proporcionam segurança alimentar e nutricional para todos, sem comprometer as bases econômicas, sociais e ambientais, para as gerações futuras. Eles levam a uma melhor produção, melhor nutrição, melhor meio ambiente e uma vida melhor para todos. 

Melhor produção, melhor nutrição, um melhor ambiente e uma vida melhor

Por que se importar?

Os sistemas agroalimentares empregam 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, mais do que qualquer outro setor econômico. Além disso, a forma como produzimos, consumimos e, infelizmente, desperdiçamos alimentos cobra um preço alto em nosso planeta, colocando pressão desnecessária sobre os recursos naturais, o meio ambiente e o clima. A produção de alimentos muitas vezes degrada ou destrói habitats naturais e contribui para a extinção de espécies. Essa ineficiência está nos custando trilhões de dólares, mas, o mais importante, os sistemas agroalimentares de hoje estão expondo profundas desigualdades e injustiças em nossa sociedade global. Três bilhões de pessoas não podem pagar por dietas saudáveis, enquanto o sobrepeso e a obesidade continuam a aumentar em todo o mundo.    

A pandemia COVID-19 sublinhou que é necessária uma mudança urgente de rota. Isso tornou ainda mais difícil para os agricultores – já lutando com a variabilidade climática e os extremos – vender suas colheitas, enquanto o aumento da pobreza está levando um número cada vez maior de residentes da cidade a usar os bancos de alimentos, e milhões de pessoas precisam de ajuda alimentar emergencial. Precisamos de sistemas agroalimentares sustentáveis ​​que sejam capazes de alimentar 10 bilhões de pessoas até 2050. 

E agora?

Soluções existem. Os governos  precisam redefinir políticas antigas e adotar novas que promovam a produção sustentável de alimentos nutritivos a preços acessíveis e promovam a participação dos agricultores. As políticas devem promover a igualdade e a aprendizagem, estimular a inovação, aumentar a renda rural, oferecer redes de segurança aos pequenos produtores e construir resiliência climática. Eles também precisam considerar as múltiplas ligações entre as áreas que afetam os sistemas alimentares, incluindo educação, saúde, energia, proteção social, finanças e muito mais, e fazer as soluções se encaixarem. E eles precisam ser apoiados por um grande aumento no investimento responsável e forte apoio para reduzir os impactos ambientais e sociais negativos em todos os setores, especialmente o  setor privado ,  a sociedade civil , pesquisadores  e  academia .  

O Secretário-Geral da ONU está convocando a primeira  Cúpula de Sistemas Alimentares  em setembro de 2021 para formar um consenso sobre novas ações ousadas para transformar a maneira como o mundo produz e consome alimentos, com o objetivo de voltar a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.  

Nossas ações são nosso futuro

Os governos, o setor privado, a sociedade civil, as organizações internacionais e a academia também precisarão da  nossa ajuda . Precisamos influenciar o que é produzido, aumentando nossa demanda por alimentos nutritivos produzidos de forma sustentável e, ao mesmo tempo, ser mais sustentáveis ​​em nossas ações diárias, em primeiro lugar reduzindo a perda e o desperdício de alimentos. Também temos a responsabilidade de divulgar, conscientizando sobre a importância de um estilo de vida saudável e sustentável. Os esforços para mitigar as mudanças climáticas, a degradação ambiental e nosso bem-estar, todos dependem disso. Precisamos ativar um movimento por alimentos que defenda mudanças ambiciosas. 

O que é um sistema agroalimentar?

Explore as várias partes do sistema agroalimentar para desmistificar tudo o que se passa na produção de nossos alimentos e outros produtos agrícolas não alimentares, e examine as maneiras como nós, consumidores, produtores, comerciantes, podemos fazer mudanças para transformar esses sistemas em um só. apto para o futuro.  

Dia Mundial da Alimentação – é o seu dia!

A ação coletiva em 150 países é o que torna o Dia Mundial da Alimentação um dos dias mais celebrados do calendário da ONU. Centenas de eventos e atividades de divulgação reúnem governos, empresas, ONGs, a mídia e o público em geral. Promovem a conscientização e a ação mundial para aqueles que passam fome e para a necessidade de garantir uma alimentação saudável para todos.

#WorldFoodDay 2021 será marcado pela segunda vez enquanto os países ao redor do mundo lidam com os efeitos generalizados da pandemia global Covid-19. É hora de olhar para o futuro que precisamos construir juntos.

Faça do #WorldFoodDay o seu dia – compartilhe sua ação individual online ou participe da chamada desenvolvendo um evento ou atividade virtual.

Novo colegiado do CRN-8 tomou posse em solenidade híbrida na última sexta-feira

Novo colegiado do CRN-8 tomou posse em solenidade híbrida na última sexta-feira

Tomou posse, na última sexta-feira (01/10), a 6ª gestão do Conselho Regional de Nutricionistas da 8º Região – CRN-8. A cerimônia foi realizada de forma híbrida. Parte dos conselheiros, bem como o representante do CRN-8 no Conselho Federal de Nutricionistas, se reuniram presencialmente na Sala Praça San Marco – no edifício da sede do CRN-8. Os demais participaram no formato online, em videoconferência transmitida pelo Canal do CRN-8 no YouTube.

A mesa da solenidade de posse foi formada pelo presidente do Conselho Federal de Nutricionistas – CFN Élido Bonomo, pelo conselheiro Alexsandro Wosniaki (representante do CRN-8 no CFN) e pelas nutricionistas Cilene da Silva Gomes Ribeiro, presidente do CRN-8, que também representou a chapa vencedora.

O presidente do CFN abriu a Cerimônia de Posse e saudou os presentes, salientando a importância do Sistema CFN/CRN para defender o Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável neste momento de instabilidade econômica, de crise sanitária e de perdas de direitos relacionados à alimentação e nutrição.

A nutricionista Cilene da Silva Gomes Ribeiro empossou o novo colegiado e parabenizou os conselheiros e a equipe que esteve junto nestes últimos anos. “Como nova gestão, buscaremos ampliar as ações de sucesso das gestões anteriores e a comunicação com os nutricionistas, com a valorização destes profissionais”.

O nutricionista Alexsandro parabenizou a nova gestão e se colocou à disposição do CRN-8. O conselheiro também salientou os desafios que os conselheiros aceitam passar de forma voluntária, para defender a Segurança Alimentar Nutricional e valorizar os nutricionistas.

Colegiado 2021-2024

PLENÁRIO

O plenário do CRN-8 é formado por 18 conselheiros efetivos e suplentes. A gestão 2021-2024 é formada pelos seguintes conselheiros:

Conselheiros Efetivos

Cilene da Silva Gomes Ribeiro CRN-8 nº 418

Cíbele Pereira Kopruszynsk CRN-8 nº 709

Gisele Pontaroli Raymundo CRN-8 nº 432

Letícia Mazepa CRN-8 nº 2911

Lilian Mitsuko Tanikawa CRN-8 nº 1183

Ney Felipe Fernandes CRN-8 nº 4085

Pietra Oselame da Silva Dohms CRN-8 nº 5204

Thatielly Schwarzbach de Souza Garcia CRN-8 1705

Veridiane Guimarães Ribas Sirota CRN-8 nº 10170

Conselheiros Suplentes

Ana Paula Garcia Fernandes dos Santos CRN-8 nº 11925

Catiane Zelak Abreu CRN-8 nº 580

Elaine Cristina Vieira de Oliveira CRN-8 nº 6785

Eloyse Weeny Ramos Bieberbach Ceschim CRN-8 nº 6776

Juliana Rodrigues Dias Guedes CRN-8 nº 6775

Kelly Franco de Lima CRN-8 nº 2656

Nanci Rouse Teruel Berto CRN-8 nº 2127

Tatiana Marin CRN-8 nº 1727

Thais Bordenowsky da Silva CRN-8 nº 3821

SEMINÁRIO DE TRANSIÇÃO DE GESTÃO

Na mesma tarde do dia da posse, com o objetivo de transferir o conhecimento do funcionamento do Conselho Regional, ocorreu o Seminário de Transição, com a participação do colegiado 2021/2024 e dos conselheiros integrantes da Gestão anterior (2018/2021).

No Dia Internacional do Idoso lembre-se: beba água!

No Dia Internacional do Idoso lembre-se: beba água!

O Dia Internacional do Idoso, celebrado em 1º de outubro, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1991 e tem como objetivo sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e da necessidade de proteger a população mais idosa. Uma das condições mais importantes para a saúde de uma pessoa idosa é a de estar adequadamente hidratada e a nutricionista Flávia Cristina Severo CRN-8 5761 fala, neste texto, sobre como cuidar da saúde para ter uma melhor qualidade de vida por meio de uma boa hidratação.

Além de afetar o abastecimento de água, a estiagem prejudica muito a agricultura, favorece incêndios florestais e também traz prejuízos diretos à saúde. Os efeitos no organismo estão relacionados principalmente ao comprometimento das vias aéreas, causando complicações respiratórias. As crianças e idosos são os principais afetados, merecendo cuidados especiais. Algo simples e importantíssimo é a ingestão frequente de água. Porém, para a população idosa, esse simples ato de beber água, pode ser algo desafiador dentro da rotina diária, uma vez que eles apresentam prejuízo no reflexo de sede e de muitos evitarem o consumo de água devido a problema de incontinência urinária – o que é muito comum entre esta população.

Além dos prejuízos para as vias aéreas, a baixa ingestão hídrica interfere negativamente na função intestinal, na hidratação da pele, na absorção de vitaminas hidrossolúveis, entre outros. A desidratação pode manifestar alguns sintomas como: cefaleia (dor de cabeça), apatia e até delírios.

Uma boa forma de monitorar se a quantia ingerida está sendo suficiente é observar a cor da urina; quanto mais amarelo concentrado, maior a necessidade de aumentar a ingestão hídrica. Quanto mais claro, melhor deve estar o consumo. Cabe aos cuidadores e pessoas próximas, incentivar a ingestão de água em pequenos volumes e organizar uma rotina de horários para oferta de água e demais líquidos. Também podemos pensar em alternativas, como saborizar a água com frutas e folhas de chá, como: abacaxi com hortelã, laranja e cidreira, goiaba e erva doce.

Além da água pura ou saborizada, há os chás claros, como: hortelã, cidreira, erva doce e erva Luiza. Água de coco e sucos naturais são sempre bem-vindos. Para os dias quentes, também podemos pensar em uma hidratação com picolé caseiro de água de coco com frutas picadas (abacaxi, morango, kiwi, manga) e também picolé de suco de frutas. As frutas também devem ser priorizadas nos lanches intermediários às grandes refeições. Essas dicas valem também para as crianças e para os outros membros da família.

Você já tomou água hoje? Já ofereceu às crianças e idosos da sua casa?

Cuide-se e cuide de quem está ao seu lado. Hidratação para todos e um feliz dia do idoso!”

Flávia Cristina Severo CRN-8 5761

Nutricionistas do Paraná participam de estudo sobre alimentos cardioprotetores – Dia Mundial do Coração – 29 de setembro

Nutricionistas do Paraná participam de estudo sobre alimentos cardioprotetoresDia Mundial do Coração – 29 de setembro

Recomendações dietéticas adequadas representam uma parte fundamental da prevenção secundária em doenças cardiovasculares

O Dia Mundial do Coração, celebrado em 29 de setembro, busca conscientizar a população sobre a importância de manter hábitos saudáveis e preservar a saúde cardiovascular. No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença cardiovascular e pelo menos 400 mil morrem por ano em decorrência dessas enfermidades, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país.

Há vários estudos sobre o assunto e a nutricionista Francisca Eugênia Zaina CRN-8 371, da UTI Cardiológica do Hospital de Clínicas da UFPR, preceptora da Residência Multiprofissional em Atenção Hospitalar-Área Cardiovascular, participou de um deles, um ensaio clínico em parceria com o Ministério da Saúde e publicado no American Heart Journal, em 2019: o Programa Brasileiro de Nutrição Cardioprotetora (BALANCE).

O objetivo é valorizar as receitas originais com algumas adaptações. Trata-se de uma avaliação dos efeitos da alimentação cardioprotetora, por meio da prescrição alimentar orientada por recomendações de conteúdo nutricional, além de ferramentas baseadas em programas de educação nutricional e sugestões de alimentos acessíveis e o acompanhamento intensivo por meio de visitas individuais, sessões em grupo e ligações telefônicas. O estudo foi realizado em diversas partes do País, e acompanhou, de março de 2013 a abril de 2015, indivíduos com mais de 45 anos com doenças cardiovasculares estabelecidas.

Ultraprocessados não devem ser consumidos

Segundo Francisca Eugênia, o estudo avaliou as condições dos pacientes e, baseou as orientações nutricionais em uma dieta cardioprotetora. Os alimentos prescritos eram sem adição de açúcar, baixo teor de energia, de colesterol, gorduras saturadas e sódio e com a presença de nutrientes cardioprotetores (antioxidantes e fibra alimentar). “Esses alimentos foram divididos em 3 grupos, associadas a uma cor: verde, amarelo e azul, fazendo uma alusão à Bandeira do Brasil. O maior campo é o verde, sugerindo que os alimentos do grupo verde devem ser consumidos com mais frequência. A segunda maior porção é a amarela, sugerindo que esses alimentos devem ser menos consumidos. Por fim, o azul, sugerindo que esses alimentos devem ser consumidos com moderação”. No estudo, o grupo dos alimentos ultraprocessados recebeu a cor vermelha, que não consta na bandeira. Isso porque, sendo fontes de ácidos graxos trans, açúcar refinado, adoçantes artificiais e conservantes, a orientação é a de que não devem ser consumidos.

A nutricionista conta que diferentes modelos de dietas têm sido associadas no benefício da prevenção das doenças cardiovasculares tais como a dieta mediterrânea e as dietas vegetarianas ou veganas, entre outras. “No grupo populacional alcançado pelo Programa BALANCE, observamos uma pequena melhora no consumo de frutas e vegetais. Apesar de todos os esforços, conseguir uma mudança alimentar é difícil e geralmente envolve uma mudança cultural de longo prazo. Nossa estratégia nutricional buscou aumentar a acessibilidade à dieta, adequando o cardápio às especificações culturais e incentivando o consumo de alimentos regionais. Além de frutas e hortaliças, foi recomendado o consumo de maiores quantidades de outros alimentos cardioprotetores”.

Acesse o estudo completo, conforme publicado na edição de setembro de 2019 do American Heart Journal.

Manual da alimentação cardioprotetora

Três nutricionistas no CAE de Curitiba

Três nutricionistas no CAE de Curitiba

A representante do Conselho Regional de Nutricionistas da 8ª Região (CRN-8), Patrícia Samofal foi eleita como Presidente do Conselho de Alimentação Escolar de de Curitiba (CAE) no dia 24 de agosto. Como Vice-Presidente, foi eleito o representante do segmento dos pais, Alexsandro Wosniaki, que também é nutricionista. E a Coordenadora Técnica do CRN-8, Carolina Bulgacov Dratch, está como suplente. Ao todo, são 3 nutricionistas participantes no CAE Curitiba.

O CAE

Todos os municípios brasileiros possuem um Conselho de Alimentação Escolar e é por meio desse conselho que a sociedade pode acompanhar de perto a implementação do Programa Nacional de Alimentação Escolar e também fiscalizar a aplicação dos recursos financeiros, evitando desvios e garantindo assim o direito de milhões de crianças e adolescentes à alimentação escolar. Por essa razão, o CAE é um órgão de grande importância.

PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DO CAE

• Acompanhar a aplicação dos recursos federais.

• Zelar pela qualidade dos produtos, em todos os níveis, desde a sua aquisição até a distribuição, observando sempre as boas práticas higiênicas e sanitárias.

• Receber e analisar a prestação de contas do PNAE.

• Comunicar à entidade executora a ocorrência de irregularidades com a alimentação escolar – número de alunos inadequado ao fluxo, desperdícios, desvios e outras situações –, para que sejam tomadas providências.

• Acompanhar a execução de cardápios.

• Apresentar relatório de atividades ao Fundo Nacional de Desenvolvimento para a Educação, quando solicitado.

Além dessas atribuições, o CAE possui representatividade junto ao Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – COMSEA.

CARACTERÍSTICAS DOS CONSELHEIROS

O exercício do mandato de conselheiro do CAE é considerado serviço público relevante. Os conselheiros são nomeados por ato legal, de acordo com a lei orgânica do município, e é ideal que apresentem as seguintes características:

• Iniciativa – para buscar informações que permitam conhecer a execução do programa.

• Participação – para que, com a ajuda de todos os conselheiros, a atuação do CAE seja eficiente.

• Bom senso – para distinguir falhas e irregularidades graves.

• Responsabilidade – para verificar e relatar as irregularidades graves aos órgãos de controle.

• Compromisso – com a constante melhoria do programa para beneficiar a sociedade.

Respeitem o Guia Alimentar da População Brasileira

Respeitem o Guia Alimentar da População Brasileira

Um documento referencial para a promoção da saúde e da qualidade de vida da população brasileira, utilizado como parâmetro em outros países, que tem como objetivo promover o acesso da população a informações e recomendações sobre alimentação saudável com foco na redução de doenças crônicas e, consequentemente, na melhoria da saúde e qualidade de vida das pessoas.

Assim é considerado mundialmente por nutricionistas e especialistas da área o Guia Alimentar Para a População Brasileira, elaborado em 2014. O material é baseado em pesquisas e evidências científicas e traz um conjunto de recomendações para a promoção da alimentação saudável. É com base no Guia que os nutricionistas das escolas públicas, por exemplo, preparam um cardápio adequado e saudável para as nossas crianças.

Apesar deste reconhecimento, o Guia vem sendo ameaçado recorrentemente, sobretudo por razões, não outras plausíveis, senão mercadológicas e econômicas. Ataques e tentativas de descredibilizá-lo ocorreram desde o Ministério da Agricultura brasileiro, no ano passado, como por algumas indústrias de alimentos. O que vemos é um assalto sistemático em diversas esferas da sociedade e o motivo é simples: ao recomendar a redução do consumo de alimentos processados e ultraprocessados, o documento se opõe aos interesses do agronegócio e indústria de alimentos processados.

Muito além de determinadas empresas — conforme a matéria publicada em 1º de setembro pelo portal The Intercept, com base em relatório elaborado no ano de 2016 — muitas indústrias veem o Guia como um entrave à expansão de seus negócios que envolvam a produção e venda de alimentos ultraprocessados.

E é por esta razão que os Conselhos Regionais de Nutricionistas das 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª e 10ª regiões unem-se neste manifesto: explicitar e reforçar o valor do Guia Alimentar.

Destaca-se que o Guia é um instrumento oficial norteador para ampliar as escolhas de alimentos adequados e saudáveis pela população ao reforçar que uma alimentação adequada e saudável precisa ser balanceada, devendo-se priorizar os alimentos in natura e minimamente processados e evitando-se os alimentos ultraprocessados (aqueles com excesso de sal, gordura e açúcar).

Devemos ressaltar também a importância da defesa do Guia Alimentar para a População Brasileira e do Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos, de modo a subsidiar políticas públicas, programas e ações que visem incentivar, apoiar, proteger e promover a saúde e a segurança alimentar e nutricional da população brasileira, assim como a promoção e a proteção do Direito Humano à Alimentação Adequada.

O Guia Alimentar para a População Brasileira incentiva o consumo de preparações que usam ingredientes in natura ou minimamente processados e valoriza o resgate à alimentação tradicional do país, substituída gradativamente por alimentos processados e ultraprocessados. Essa estratégia se justifica pelo aumento da obesidade e das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no país.

Ao recomendar a restrição ao consumo deste tipo de alimento, o Guia se opõe aos interesses do agronegócio e indústria de alimentos processados. Como estratégia, desqualificam ou tentam alterá-lo, “vendem” ultraprocessados como saudáveis ou solução para a vida moderna.

Valorize o Guia Alimentar.

DIA DOS NUTRICIONISTAS 2021

DIA DOS NUTRICIONISTAS 2021

Durante esta semana, para celebrar o Dia do Nutricionista, o CRN-8 preparou uma série de ações: vídeos, ação na Câmara Municipal de Curitiba, iluminação de área públicas, material gráfico e a entrega do Prêmio Maria Emília Daudt von der Heyde. O material será disponibilizado aqui.

O tema da campanha este ano é Nutrição é Ciência, é a base para todas as outras atividades que exercemos, pois dependemos de uma alimentação adequada para exercer outras atividades. Por isso é tão importante ter nutricionistas presentes nas escolas, ofertando alimentação saudável para os estudantes; nas indústrias, por meio de refeições para alimentar a força de trabalho do Brasil; nas clínicas, hospitais e Secretarias de Saúde, promovendo alimentação saudável por meio de educação alimentar e nutricional; na politica de Assistência Social, lutando pela garantia do Direito Humano a Alimentação e Nutrição adequadas, por meio da oferta de alimentos para populações em situação de vulnerabilidade social e na educação profissional, formando nutricionistas que atuem de forma ética e pautado nos pilares da ciência.

Ou seja, para que o Brasil se desenvolva integralmente, é necessário investir em nutrição, mas mais do que isso, em Ciência! Pois Nutrição não é moda, é ciência, e esta é a campanha que trazemos neste dia tão importante, neste cenário de desvalorização do conhecimento científico.

Nutrição é Ciência, e este é o o manifesto do CRN-8, o de valorização e reconhecimento da nutrição e dos nutricionistas. Nossa missão é defender o direito humano à alimentação saudável, contribuindo para a promoção da saúde da população, mediante a garantia do exercício profissional competente, crítico e ético.

Feliz do Dia do Nutricionista!

Figurinhas – clique aqui para baixar as imagens

Atualização da Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) sob a ótica dos profissionais envolvidos

A pesquisa “Atualização da Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) sob a ótica dos profissionais envolvidos” está disponível! 

É uma das etapas do Projeto Atualiza SISVAN, com o objetivo de reunir as contribuições de quem faz e vive a VAN na prática. 

A participação é voluntária e se dá por meio do preenchimento de um questionário totalmente on-line e anônimo:

Os links para a pesquisa:

Para PROFISSIONAIS da APS

Para GESTORES da APS

Contamos com a sua participação e ajuda na divulgação dessa iniciativa, a fim de atingirmos o máximo possível de profissionais e gestores da APS.

Agradecemos e nos colocamos à disposição em caso de dúvidas: 

atualizasisvan@gmail.com e @atualizasisvan (Instagram)

1 a 7 de agosto – Semana Mundial de Aleitamento Materno – SMAM

1 a 7 de agosto – Semana Mundial de Aleitamento Materno – SMAM – PROTEGER A AMAMENTAÇÃO: UMA RESPONSABILIDADE DE TODOS

A Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) é celebrada anualmente de 1º a 7 de agosto. O tema deste ano tem como foco as políticas de proteção à prática da amamentação: PROTEGER A AMAMENTAÇÃO: UMA RESPONSABILIDADE DE TODOS. Segundo o artigo 9º do Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever do Estado, das instituições e dos empregadores garantir condições propícias ao aleitamento materno. Os bebês devem ser alimentados exclusivamente com leite até os seis meses de idade e todas as mães têm o direito de amamentar seus filhos.

A nutricionista Caryna Eurich Mazur CRN-8 7919, é defensora da amamentação, mas não a idealiza, porque nem sempre a amamentação é agradável, especialmente no início. Além de questões pessoais, há também a relação com o emprego, a falta de tempo, entre outras dificuldades. Por isso é importante o apoio de toda a sociedade. “Nunca romantizei a amamentação, pois pode ser um momento de muitas dores também. Amo minha filha, independente da via pela qual eu a alimente. Amamentar não depende de amor, é fisiológico, está na fisiologia da lactante, no processo de sucção do bebê para produzir mais leite e é hormonal”.

Dados Enani 2019

De acordo com os resultados preliminares dos indicadores de aleitamento materno no Brasil, contidos no Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil de 2019 (Enani-2019), a prevalência de aleitamento materno exclusivo em crianças menores de quatro anos aumentou de 4,7%, em 1986, para 60%, em 2020. Nos bebês menores de seis meses, o aumento foi de 2,9% para 45,7%. Caryna defende a criação de políticas públicas para aumento da prevalência da amamentação. “Amamentar é ter paciência, doar tempo. Há questões trabalhistas relacionadas, logo a sociedade precisa se conscientizar da importância de apoiar a mulher que está amamentando. Tanto o Ministério da Saúde como a Sociedade Brasileira de Pediatria preconizam seis meses de aleitamento materno exclusivo e dois anos para amamentação complementar e é preciso muita resistência por parte da mulher, resiliência também, porque amamentar a priva de várias coisas. Muitas vezes a dor vai além da parte física, atinge o psicológico também.” 

Nutricionista e Mãe

A nutricionista Caryna também está amamentando, sua filha está com 7 meses, e reforça que a rede de Apoio à Amamentação é fundamental. “Tive muitas dores no início do processo da amamentação, fiquei de licença por 4 meses e mantive a amamentação devido ao trabalho remoto. Como sou professora estou on-line e consigo amamentar. Mesmo assim, precisei da rede de apoio. Contratei uma pessoa para me auxiliar, tive minha mãe presente e também meu esposo. A rede de apoio estava bem consolidada, entretanto tive várias dificuldades com relação à pega da mama, rachaduras, apojaduras, candidíase, mastites, confusão de bico pois precisei ordenhar e dar na mamadeira. O apoio de todos é fundamental, não apenas dentro de casa, mas da sociedade como todo”.

Declaração de Innocenti

A SMAM surgiu em 1990, em comemoração à Declaração de Innocenti, e deu impulso à discussão de temas como sistemas de saúde, mulheres e trabalho, bem como apoio comunitário, ecologia, economia, ciência, educação e direitos humanos. Desde 2016, a SMAM está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).