CRN-8 discute sobre inteligência artificial em evento

CRN-8 discute sobre inteligência artificial em evento

O Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8) debateu, durante o XIV Encontro dos Coordenadores dos Cursos Técnicos e Superiores em Nutrição do Paraná, o uso da inteligência artificial. O evento, realizado na última sexta-feira (25/08) sob a organização da Comissão de Formação Profissional do CRN-8, objetivou provocar reflexões sobre a utilização das ferramentas de inteligência artificial, verificando os benefícios e os limites da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem.

         Com o tema “A comunicação na formação do nutricionista: utilizando a inteligência artificial com ética”, o Encontro trouxe como palestrante Armando Kolbe Júnior, doutorando em Engenharia do Conhecimento e mestre em Tecnologias. Atualmente, ele é professor do ensino superior do Centro Universitário Internacional Uninter, atuando na área presencial, semipresencial e ensino à distância (EAD).

         Ao longo da palestra, Kolbe enfatizou a necessidade do uso equilibrado e responsável das ferramentas de inteligência artificial. “A inteligência artificial é apenas uma ferramenta. Ela deve agregar ao nosso trabalho”, pontuou.

         A comunicação na formação do nutricionista, utilizando a inteligência artificial (IA) com ética na docência pode, segundo ele, ajudar os educadores a adaptarem seus métodos de ensino para atender às necessidades individuais dos estudantes. “Através de análises de dados a IA pode identificar padrões e auxiliar nas tomadas de decisões, fornecendo feedbacks personalizados sobre determinados assuntos. Mas não podemos ter certeza de que as respostas obtidas serão as corretas. Por outro lado, elas serão as mais assertivas”, afirmou Kolbe.

         Ele ainda destacou outros usos benéficos da IA para o ensino, como identificar plágios dos estudantes. Além disso, a inteligência artificial precisa respeitar a privacidade tanto dos alunos quanto dos professores. “A tecnologia não vem para substituir o professor. Vem para somar. A nossa responsabilidade é aprender a fazer o bom uso dela e ensinar os alunos a utilizarem a ferramenta de forma correta e que agregue no aprendizado”, salientou.

         Após a palestra, os coordenadores dos cursos se reuniram em grupos para debater o tema e propor estratégias para a IA ser utilizada de uma forma ética e eficaz. “O evento foi muito produtivo para podermos desmitificarmos o tema e aprendermos a como usar a tecnologia a nosso favor e a favor dos estudantes”, comenta a coordenadora da Comissão de Formação Profissional, Tatiana Marin.

CRN-8 julgou 50 processos virtuais desde que a prática foi permitida

CRN-8 julgou 50 processos virtuais desde que a prática foi permitida

O Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-8) realizou de maneira virtual 50 sessões de julgamentos de processos relacionados à conduta e ética profissional desde que a prática foi permitida em agosto de 2021. A Resolução 700 do Conselho Federal de Nutricionistas definiu que, devido à pandemia do novo coronavírus, os atos processuais poderiam ser realizados de maneira remota.

De acordo com a Resolução, os atos processuais podem ser realizados através de videoconferência ou por meio de outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real.

Os documentos referentes ao processo poderão ser recebidos por meio eletrônico oficial, sem necessidade de protocolo físico. Nesse caso, o CRN-8 utiliza a plataforma SEI (Sistema Eletrônico de Informações) para auxiliar na realização dos julgamentos. “O uso do SEI facilita o acesso ao processo e as provas anexadas ao processo. É importante isso estar disponível para aqueles que, no momento do julgamento, tiverem dúvidas ou quiserem fazer uma avaliação do processo em si”, relata a presidente do CRN-8, Cilene da Silva Gomes Ribeiro.

A realização dos julgamentos de maneira on-line trouxe diversos benefícios e facilitou a realização dos processos. Entre esses benefícios estão: a redução de gastos, a facilidade no agendamento e deslocamento e a agilidade em todo o processo. “A adoção dos julgamentos virtuais gerou mais celeridade aos processos, com a facilitação de agendamentos, a não necessidade de deslocamento e ainda há redução de gastos. Além disso, conseguimos obter maior agilidade ao processo, mantendo a mesma seriedade em todo o procedimento”, ressalta a presidente do CRN-8.